sexta-feira, 31 de julho de 2009

11/Agosto


11/Agosto – Dia da Conscientização Nacional

Quando se fala em consciência, logo nos lembramos da capacidade de perceber o que acontece a nossa volta. Perceber as diferenças, perceber nossos direitos e respeitar o direito dos demais. Em todo o mundo, temos dias específicos para lembrarmos-nos dos preconceitos que assolam a sociedade, como o Dia da Consciência Negra e o Dia da Consciência Homossexual. É importante ressaltar que um dos maiores símbolos de que um país ouve as manifestações de seu povo é o que está registrado na Constituição.

A Constituição é a Lei Fundamental e suprema de um Estado, sendo um conjunto de normas reguladoras referentes, entre outras questões, à organização dos poderes públicos, forma de governo, distribuição de competência e aos direitos e deveres dos cidadãos. O Brasil teve em sua história sete Constituições.

As mudanças Constitucionais ocorrem, em geral, no contexto de importantes mudanças sociais e políticas do país. A Constituição de 1988, atualmente em vigor, foi elaborada por uma Assembléia Constituinte, legalmente convocada e eleita, foi promulgada no Governo de José Sarney. Incluiu, pela primeira vez num texto constitucional, regulamentos para a incorporação de emendas populares. As principais medidas foram:

a) mantém a tradição republicana brasileira do regime representativo, presidencialista e federativo;
b) amplia e fortalece as garantias dos direitos individuais e das liberdades públicas;
c) o direito do voto é estendido aos analfabetos e aos maiores de 16 anos;
d) enfatiza a defesa do meio ambiente e do patrimônio cultural da nação.

Fonte: Planeta Eucação

11/Agosto – Dia da Pendura

No dia 11 de agosto comemoramos a fundação dos Cursos Jurídicos no Brasil, criados por ato do Imperador Dom Pedro I, que estabeleceu:

"Dom Pedro Primeiro, por graça de Deus e unânime aclamação dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil.
Fazemos saber a todos os nossos súditos que a Assembléia Geral Decretou e nós queremos a lei seguinte:
Art. 1º - Crear-se-hão dous cursos de Ciências Jurídicas e Sociais, um na cidade de São Paulo e outro na de Olinda e neles no espaço de cinco anos e em nove Cadeiras, se ensinarão as matérias seguintes [...]
Dada no Palácio do Rio de Janeiro aos onze dias do mês de agosto de mil oitocentos e vinte e sete, Sexto da Independência.
(a) Imperador Pedro Primeiro".

A partir dessa data foram abertas as portas para que os brasileiros pudessem estudar ciências jurídicas e sociais em sua terra natal. Assim, o dia 11 de agosto tornou-se a data mais significativa para o contexto jurídico brasileiro, sempre comemorada, perpetuando a tradição da pendura entre os acadêmicos de Direito.

De origem não muito bem definida, conta-se que a pendura pode ter nascido de uma antiga prática dos proprietários que formulavam convites para que os acadêmicos, seus clientes, viessem brindar a fundação dos cursos jurídicos, no dia 11 de agosto, em seus restaurantes, oferecendo-lhes, gentilmente, refeição e bebida.

Com o passar dos tempos, os convites diminuíram e foram acabando, obrigando assim que os acadêmicos se auto-convidassem. Graças a essa iniciativa, a tradição foi mantida até nossos dias, consistindo em comer, beber e não pagar, solicitando que a conta seja "pendurada". Tudo isso, é claro, envolvido num imenso clima de festa.

Ritual

O verdadeiro pendura, segundo a tradição, deve ser iniciado discretamente, com a entrada no restaurante, sem alarde, em pequenos grupos, para não chamar a atenção. As roupas devem ser compatíveis com o local escolhido.

Deve-se procurar uma mesa em local central, quanto mais visível melhor. Prossegue-se, com bastante calma, observando-se cuidadosamente o cardápio, inclusive os preços, que sabe não irá desembolsar. O pedido deve ser normal, discreto, sem exageros, admitindo-se inclusive camarões e lagostas.

Quanto à bebida, os jovens devem ser comedidos, pois dela necessitam para aquecer suas cordas vocais, preparando-as para o discurso de agradecimento ao gentil convite da casa. Todavia, a bebida em demasia pode transformar o discurso e o pendura num desastre.

Ao final, quando satisfeitos, após evidentemente a inevitável sobremesa, pede-se a conta, lembrando-se de um detalhe que faz parte da tradição e não pode ser desrespeitado, que é o pagamento dos 10% da gorjeta do garçom.

Após isso, o líder e orador deverão levantar-se e começar a discursar, sempre saudando o estabelecimento e seu proprietário, agradecendo o convite e a hospitalidade, enaltecendo a data, os colegas, a faculdade de origem, o Direito e a Justiça, tudo isso, sob o estímulo dos aplausos e brindes dos demais colegas do grupo.

Esse é o verdadeiro pendura, que pode ser aceito ou rejeitado. Caso aceito ficará um sabor de algo faltante! Agora, se rejeitado, deve partir dos estudantes de Direito a iniciativa de chamar a polícia e de preferência dirigindo-se todos à Delegacia mais próxima, o que lhes dará alguma vantagem pela neutralidade do terreno.

Variações

Existem também outras modalidades da pendura, que são distorções da tradição, conhecidas pelas alcunhas “trogloditas” e “diplomáticas”.

A primeira, "troglodita", bastante primitiva, consiste em, após a refeição, sair correndo do restaurante, levando no peito tudo e todos que estiverem à sua frente, nivelando os estudantes ao "gatuno" que foge para não ser apanhado cometendo algo errado. Esta modalidade deve ser evitada, pois tal conduta poderá caracterizar o crime de dano, caso algo seja destruído.

Note-se que não há crime na tradição da pendura, pois o delito preconizado pelos pendureiros frustrados - aqueles que sempre desejaram pendurar, sem coragem para tal - confunde-se com o tipo penal no qual o sujeito realiza refeição sem que tenha condições para seu pagamento, caracterizando o crime.

Na pendura, a refeição é realizada; todavia, o estudante deverá ter consigo dinheiro, cheque ou cartão de crédito; portanto, meios para pagar a refeição, descaracterizando o tipo penal e afastando o delito, de modo que, embora tenha condições para pagar, não o fará em respeito à tradição.

Na outra modalidade, "diplomática", mais pacífica, a diplomacia determina que os acadêmicos devam solicitar reservas, revelando o pendura e somente com a concordância do proprietário, fazem a refeição e saciam sua fome, mas não a tradição, posto que ficasse o estudante de direito nivelado ao que mendiga um prato de comida.

Todas as inovações devem ser evitadas, preservando-se a tradição da pendura, com o indispensável discurso, rememorando o papel daqueles moços que fizeram os caminhos de nosso País, estimulando assim o empenho destes outros moços, jovens, para que transformem os destinos da nação!


Cliente:
Giovannetti. Uma choperia tradicional de Campinas, Estado de São Paulo que já possui 70 anos de mercado.



Mídias:
Camisetas dos garçons


Problema:
Por causa do Dia da Pendura, muitos bares cobram antecipadamente dos clientes evitando o calote. Isso gera certa insatisfação em clientes que não praticam o “pendura” e prejuízos para a casa.


Objetivo:
O Dia do Pendura e o Dia do Garçom, acontecem na mesma data. Por isso, nossa proposta era criar algo para descontrair o público, quebrando o gelo da situação desagradável da cobrança antecipada por causa do “pendura”.


Ação:
Criamos camisetas para serem usadas pelos garçons. “Na frente tinha a seguinte frase: Hoje, não precisa beber muito para abraçar o garçom”. Atrás, havia um desenho simulava mão que abraçavam o garçom, e a inscrição da data: 11/8 – Dia do Garçom.


Resultado:
O “pendura” perdeu totalmente seu foco no dia. Além da não haver problemas com o Dia da Pendura, houve um ganho enorme na motivação dos funcionários que queriam usar a camiseta em outros dias, e a interatividade do público com os garçons foi total. Os clientes não só deram os parabéns aos garçons como também os abraçaram, tiraram fotos, deram maiores gorjetas e queriam até mesmo comprar as camisetas.

11/Agosto – Dia da Televisão

A primeira transmissão televisiva de que se tem notícia foi feita em 26 de fevereiro de 1926, pelo escocês John Logie Baird. Essa estréia teve um público reduzido, contando com apenas alguns cientistas da Academia de Ciências Britânicas, em Londres.

Mas é no dia 11 de agosto que se comemora o Dia Nacional da Televisão. A data é uma referência à Santa Clara, padroeira da telinha.

No dia 18 de setembro de 1950, depois de alguns ensaios, idas e vindas, a televisão estréia no Brasil. A TV Tupi de São Paulo PRF 3, inaugura não apenas suas transmissões, mas um caso de amor com os brasileiros. Assim como o rádio durante muitos anos foi o catalisador da cultura e da identidade nacional do país, a televisão se torna o grande agente da unificação cultural.

Assis Chateubriand, dono dos Diários Associados, cadeia de jornais e rádios, foi um dos grandes responsáveis por essa revolução. Apostando no novo veículo, Chatô importou 200 aparelhos e espalhou-os por São Paulo. Afinal, precisava de audiência!

A frase “o Brasil se vê na TV” seria muitas vezes repetida. Mas os primeiros momentos da televisão tiveram muitos tropeços. Por um motivo simples: não havia mão-de-obra para a empreitada. Muitos profissionais vieram do rádio, de técnicos a artistas. E mais, a TV importou do rádio sua linguagem e sua estrutura. Logo se veria que era preciso uma linguagem nova para um novo meio.

Passado o tempo, com muitos erros e acertos, entre gravações e programações ao vivo, a televisão foi se profissionalizando. Hoje, a produção da TV brasileira é referência no mundo, sendo exportada para muitos países.

Atualmente se discute os modelos para a implementação da TV Digital no Brasil. Assim como a televisão a cores transformou a forma como se via e se fazia TV, essa nova tecnologia promete revolucionar hábitos e costumes do telespectador. Cada vez mais o país se verá na TV. E o caso de amor vai continuar
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11/Agosto – Dia do Advogado

A comemoração do Dia do Advogado é uma tradição que remonta ao Primeiro Império no Brasil (1822-1831). Dom Pedro I, que havia proclamado a Independência do Brasil anos antes, queria que o novo país tivesse suas próprias leis.

Em 1824 é redigida a primeira Constituição brasileira. Mas não bastavam leis sem alguém que as executasse. Pensando nisso, o Imperador criou, no dia 11 de agosto de 1827, os dois primeiros cursos de Direito no país. Um foi inaugurado em Olinda, no Mosteiro de São Bento, e outro em São Paulo.

O respeito pela nova profissão era tão grande que comerciantes e donos de restaurante faziam questão de bancar a conta dos estudantes de Direito nesta data. Assim, nascia outra tradição: o Dia da Pendura. A cada ano, os futuros advogados enchiam bares e restaurantes para comemorar o seu dia. Deixando os comerciantes mais felizes e mais pobres.

Com o tempo, a tradição foi perdendo força, justamente pelo número cada vez maior de estudantes “comendo e bebendo de graça”. Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), hoje são 1003 cursos de Direito no país. Mas a data permaneceu e ainda hoje há quem tente “sair de fininho” alegando o dia da pendura.

Pagando a conta ou não, este dia serve também para reflexão do papel do advogado na sociedade. Segundo o vice-presidente nacional da OAB, Aristoteles Atheniense, “a sociedade cobra do advogado ética, não só em palavras vãs, mas no exercício consciente da profissão que elegemos”.

Por tudo isso, a atividade do advogado é muito importante. Como estabelece a Constituição, em seu artigo 133: “o advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei”.

11/Agosto – Dia do Estudante

A impressão que a gente tem é que todo dia é Dia do Estudante. Tirando as férias - que sempre parecem curtas -, estudar é acordar cedo todos os dias, fazer as tarefas de casa, rever as lições, estudar para a prova... Não tem fim!

Mas existe sim um dia em que o estudante recebe uma homenagem especial. Dia 11 de agosto se comemora o Dia do Estudante. E ser estudante é muito mais que cumprir uma rotina escolar. É se tornar uma pessoa completa, exercitar sua cidadania, aprender a conhecer o mundo e as pessoas, contribuir para se compreender e modificar a realidade.

Mas quando foi que surgiu o Dia do Estudante?

No dia 11 de agosto do ano de 1827, o imperador dom Pedro 1º assinou um decreto imperial, que criava dois cursos de direito no Brasil. Um em Olinda (PE) e o outro em São Paulo (SP). As duas escolas tornaram-se muito importantes, formando gerações de juristas, intelectuais e políticos brasileiros.

A faculdade de Olinda foi instalada no Mosteiro de São Bento, e depois transferida para o palácio dos Governadores. A faculdade de direito de São Paulo nasceu no Convento de São Francisco, um edifício de taipa construído no século 17. As duas foram inauguradas com honras, presenças ilustres, tiros de artilharia.

As comemorações tinham razão de ser. Antes disso, não existiam faculdades no Brasil. Para fazer um curso superior, o aluno tinha que ter posses e viajar até a Europa. Estudava em Portugal, ou então na França, e voltava para o Brasil depois de formado.

No dia 11 de agosto de 1927 - cem anos depois da criação dos cursos jurídicos no Brasil - a data passou a homenagear todos os estudantes. É assim que todos os anos, pelo menos um dia, todos se lembram de homenagear aqueles que se esforçam todos os dias, estudando. E o que é estudar? É observar, é ensaiar, memorizar, usar a inteligência, exercitar-se, pensar, conhecer, analisar. Também é se conhecer melhor.

11/Agosto – Dia do Garçom

A profissão de garçom é uma das que mais fazem parte da cultura popular. O atendimento, quase sempre personalizado, faz com que o garçom se torne, em alguns casos, um personagem folclórico de bares e restaurantes. Alguns clientes os maltratam, outros os adoram. A mídia e os caricaturistas os fazem famosos.

Os proprietários, ora os consideram parceiros, ora inimigos, mas o fato é que, sem uma boa equipe de garçons, nenhum estabelecimento do setor alimentício conquista o sucesso. Nosso país tem muitas regiões de níveis economicamente diferentes. Assim, grande parte da população de regiões menos favorecidas, desloca-se do lugar de origem para outros mais ricos, em busca de emprego.

A profissão de garçom, em São Paulo e no Rio de Janeiro, certamente é uma das que mais recebe esses migrantes. Na primeira metade do século, era muito comum ter migrantes exercendo essa profissão. Com a crise econômica atual, a classe média perdeu renda e empregos, e fugiu dos restaurantes.

É natural que tenham começado a aparecer garçons experientes, desempregados, dificultando a entrada de novatos no mercado. Além disso, é certo que a situação melhorou no Nordeste e abriram-se muitos restaurantes, e a migração diminuiu. Atualmente, não é fácil encontrar garçons com um ou dois anos no exercício da profissão. Como se explicou acima, o enorme contingente de desempregados pressiona a ocupação das poucas vagas e os empresários preferem os que têm experiência.

Essa é uma das poucas profissões em que se avalia o profissional ao contrário. Ou seja, quanto menos ele for notado, melhor estará fazendo seu serviço. Não chamar atenção, nesse caso, não é desmerecimento, é competência. Ninguém gosta de ser interrompido por um garçom que quer, desesperadamente, anotar o pedido ou quando, sem querer, esse profissional, às vezes desastrado, derruba a bandeja sobre o cliente. Claro que esse será notado, e reprovado.

Ter técnica é importante, mas o que vale mesmo é o atendimento afetuoso. Para os leigos, o garçom cativante é o melhor, porém a simpatia tem de ter limite. Importante mesmo, é o garçom ter sensibilidade, perceber quando e como se aproximar, ser atencioso sem ser chato, enfim, tem que ser "legal", sem ser inconveniente. Sem contar que, nessa profissão, o bom humor é fundamental.

11/Agosto – Dia Internacional do Logosofia

Em 11 de agosto de 1930, na cidade de Córdoba, Argentina, Carlos Bernardo González Pecotche, criador da ciência logosófica, dava início a uma das mais extraordinárias missões reservadas ao espírito humano na Terra: ensinar à humanidade uma nova linha de conhecimentos, de natureza transcendente.

González Pecotche pronunciou milhares de conferências sobre as grandes concepções logosóficas, que abarcam conceitos revolucionários sobre a vida e o destino do homem, sobre Deus e o Universo. Nas dezenas de livros de sua autoria, expôs os fundamentos científicos da Logosofia, que contam para aplicação dos seus ensinamentos ao campo experimental da própria vida, com um método "sui generis", de caráter intra-individual e capaz, portanto, de oferecer a cada psicologia humana os meios para promover sua auto-superação.

Este processo de superação e crescimento internos se realiza sob a fiscalização direta da consciência individual, de forma experimental e prática, sendo por isso denominado por González Pecotche de Processo de Evolução Consciente. Através dele, o ser humano é levado, com seu esforço e aplicação, de forma gradual e segura, ao conhecimento de si mesmo, do seu próprio mundo interno, o que lhe dá acesso ao mundo transcendente ou causal, fonte de explicação para as grandes inquietudes humanas.

Em 1930, Pecotche instituiu a Fundação Logosófica com o objetivo de difundir a nova ciência que havia criado, hoje expandida a vários países através de centros culturais onde se estuda e pratica esta nova linha de conhecimentos transcendentes.

Fonte: Casa do Recreio ; Logosofia

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