sexta-feira, 31 de julho de 2009

28/Agosto


28/Agosto – Dia da Avicultura

A Avicultura é uma atividade voltada para a produção de carne e ovos de frango. Há muito tempo, é praticada pelo homem de forma rudimentar e continua sendo. Mas hoje, o pequeno e o médio produtor têm que competir com as grandes empresas avícolas, que dominam cada vez mais o mercado.

A tecnologia avícola faz com que as aves industriais produzam cada vez mais, atingindo índices zootécnicos surpreendentes, o que torna a competição ainda mais acirrada e dificulta a sobrevivência do pequeno ou médio produtor no mercado. Uma das soluções que estes produtores têm buscado é a avicultura alternativa, que se caracteriza pela produção de carne e/ou ovos de galinhas caipiras, que em geral podem ser comercializados a preços mais altos que os dos produtos industriais.

Fonte: UFGNet

28/Agosto – Dia do Bancário

Lei Nº 4.368, 23/07/1964

Os trabalhadores bancários, no dia 28 de agosto, comemoram o seu dia.

Em 1951, os bancários brasileiros decidiram inovar na luta por reivindicações salariais e por melhores condições de trabalho. A mobilização da categoria seria unificada nacionalmente. As principais reivindicações pediam reajuste de 40%, salário mínimo profissional e adicional por tempo de serviço. As sucessivas tentativas de negociação fracassaram. Os bancários recusaram o dissídio coletivo e, em São Paulo, realizaram paralisações simbólicas de minutos, dos dias 12 de julho a 2 de agosto. Os banqueiros acenaram com um reajuste em torno de 20%, mas os bancários de São Paulo mantiveram sua reivindicação.

No dia 28 de agosto de 1951, uma assembléia histórica no Sindicato dos Bancários, contando com a presença de 28% da categoria, decidiu ir à greve para conseguir seus direitos. A greve foi deflagrada e logo duramente reprimida. O DOPS prendia e espancava os grevistas. Em todo o Brasil a manipulação da imprensa levou os bancários de volta ao trabalho, mas a categoria em São Paulo resistiu e, em conseqüência, a repressão aumentou. Somente após 69 dias de paralisação, a categoria arrancou 31% de reajuste. Após o término da paralisação a repressão foi ainda mais acentuada. Centenas de bancários foram demitidos e as comissões por bancos foram desmanteladas pelos banqueiros. Mas, como resultado mais positivo, a greve de 1951 colocou em xeque a lei de greve do governo Dutra e provocou, também, a criação do Dieese em 1955.

Isto não significa que a organização do movimento de bancários tenha apenas 50 anos. Não! Suas lutas começaram muito antes. E, como em 1951, a categoria repetiu em outros anos manifestações semelhante, que garantiram conquistas hoje incorporadas a sua vida laboral. É o caso da jornada de 6 horas, do fim do trabalho aos sábados, da convenção coletiva nacional, do tíquete-refeição, do tíquete-alimentação, da participação nos lucros e resultados, além de outros direitos duramente conquistados.

Hoje, os bancários precisam mais uma vez inovar nas respostas aos constantes ataques de que é alvo. Com a queda nas taxas inflacionárias, o estreitamento da margem de negociação e a diversificação do mercado financeiro após o Plano Real, novas táticas de convencimento, mobilização e lutas precisam ser adotadas, principalmente na discussão dos índices de recomposição salarial. Mas esse novo modo de encarar a campanha não se resume, pura e simplesmente, às necessidades salariais da categoria.

O movimento sindical não soube acompanhar a extraordinária transformação por que passou e passa o Sistema Financeiro Nacional. Existe uma série de medidas que vêm transformando os métodos de trabalho e a forma como o empregado se relaciona com a empresa, com os clientes e com seus próprios colegas.

Fonte: UFGNet

28/Agosto – Dia da Inauguração do Museu do Ipiranga – São Paulo

O Museu Paulista da Universidade de São Paulo, conhecido como Museu do Ipiranga, é um museu brasileiro localizado na cidade de São Paulo, sendo parte do conjunto arquitetônico do Parque da Independência. É o mais importante museu da Universidade de São Paulo e um dos mais visitados da capital paulista. É responsável por um grande acervo de objetos, mobiliário e obras de arte com relevância histórica, especialmente aquelas que possuem alguma relação com a Independência do Brasil e o período histórico correspondente. Uma das obras mais conhecidas de seu acervo é o quadro de 1888 do artista Pedro Américo, "Independência ou Morte".

Um dos principais objetivos do museu é mostrar aos visitantes o protagonismo do povo aulista na História do Brasil.

EDIFÍCIO

O arquiteto e engenheiro italiano Tommaso Gaudenzio Bezzi foi contratado em 1884 para realizar o projeto de um monumento-edifício no local onde aconteceu o evento histórico da Independência do Brasil, embora já existisse esta idéia desde aquele episódio.

O edifício tem 123 metros de comprimento e 16 metros de profundidade com uma profusão de elementos decorativos e ornamentais. O estilo arquitetônico, eclético, foi baseado no de um palácio renascentista, muito rico em ornamentos e decorações. A técnica empregada foi basicamente a da alvenaria de tijolos cerâmicos, uma novidade para a época (a cidade ainda estava acostumada a construir com taipa de pilão). As obras encerraram-se em 15 de novembro de 1890, no primeiro aniversário da República. Cinco anos mais tarde, foi criado o Museu de Ciências Naturais, que se transformou no Museu Paulista. Em 1909, o paisagista belga Arsênio Puttemans executou os jardins ao redor do edifício. Este desenho de jardim foi substituído, provavelmente na década de 1920, pelo paisagismo do alemão Reinaldo Dierberger, desenho que se mantém, em sua maior parte, até os dias atuais.

ACERVO

O Museu Paulista tem em seu acervo de mais de 125 mil artigos, entre objetos (esculturas, quadros, jóias, moedas, medalhas, móveis, documentos e utensílios de bandeirantes e índios), iconografia e documentação arquivística, do século XVI até meados do século XX, que servem para a compreensão da sociedade brasileira, com especial concentração na história de São Paulo. Os acervos têm sido mobilizados para as três linhas de pesquisa as quais o museu se dedica:

§ Cotidiano e Sociedade

§ Universo do Trabalho

§ História do Imaginário

§ O acervo do Museu Paulista tem sua origem em uma coleção particular reunida pelo coronel Joaquim Sertório, que em 1890, foi adquirida pelo Conselheiro Francisco de Paula Mayrink, que a doou, juntamente com objetos da coleção Pessanha, ao Governo do Estado. Em 1891, o presidente do Estado, Américo Brasiliense de Almeida Melo, deu a Albert Löfgren a incumbência de organizar esse acervo, designando-o diretor do recém-criado Museu do Estado. As coleções, ao longo dos mais de cem anos do museu, sofreram uma série de modificações com o desmembramento de parte de seus acervos e incorporações.

§ O acervo do museu se encontra tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.

A ESCADARIA

A escadaria do museu tem um imenso valor simbólico ao povo paulista. A escadaria propriamente dita representa o Rio Tietê, que foi o ponto de partida dos Bandeirantes rumo ao interior do país. E no corrimão estão colocados esferas com águas dos rios desbravados pelos paulistas entre os séculos XVI e XVIII, como por exemplo, o Rio Paraná, Rio Paranapanema, Rio Uruguai e o Rio Amazonas. Nas paredes do ambiente estão estátuas dos heróis bandeirantes, como Borba Gato e Anhangüera com as regiões por onde eles passaram mais notoriamente, que se localizam nos atuais estados desde o Rio Grande do Sul até o Amazonas. Sendo precedida pelas duas estátuas maiores no salão principal dos dois principais bandeirantes, Antônio Raposo Tavares e Fernão Dias Paes. E ao centro representado D. Pedro I, como herói da Independência.

Junto às estátuas existem pinturas representando a participação paulista em diversos momentos da história brasileira, como o ciclo da caça ao índio, o ciclo do ouro e a conquista do amazonas. Acima existem nomes de cidades e seus respectivos fundadores paulistas pelo Brasil, como Brás Cubas e Santos. E no teto pinturas de paulistas importantes na história do país, como o patriarca da independência José Bonifácio.

28/Agosto – Dia Nacional do Voluntário

Lei Nº 7.352, 28/08/1985

A satisfação de fazer algum tipo de trabalho voluntário é realmente gratificante. Hoje, uma verdadeira "onda" de pessoas estão descobrindo o caminho "do fazer o bem sem olhar a quem". O valioso trabalho do voluntariado já está infiltrado em vários setores. Isto mostra como é importante ser solidário com o próximo; pois pessoas não só no Brasil, como também no mundo inteiro estão sendo ajudado pôr voluntários que tiram parte de seu tempo para trabalhar sem ganhar nada em troca.

A Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu o dia 5 de dezembro como o DIA INTERNACIONAL DO VOLUNTÁRIO. No Brasil, o Presidente José Sarney assinou a LEI Nº 7.352, de 28 de Agosto de 1985, que institui o Dia Nacional do Voluntariado; o qual é comemorado no mesmo dia e mês de sua publicação.

A idéia de que só os padres, irmãs de caridade e médicos faziam trabalho voluntário já acabou. Pessoas estão ajudando uma as outras com competência em todas as partes do globo. Hoje em dia, famílias inteiras estão envolvidas em trabalhos voluntários. Pais que foram voluntários no passado já desenvolveram o "espírito solidário" nos filhos, dando continuidade ao movimento e tornando-o cada vez mais forte e atuante.

Caso você tenha a oportunidade de fazer algum trabalho voluntário para alguém ou alguma entidade que precise de sua ajuda, não deixe de aproveitar essa chance. Depois de um dia de trabalho voluntário, quando você for dormir, até o sono é mais gostoso. Aproveite!

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