quarta-feira, 22 de abril de 2009

31/Maio

31/maio – Dia da Aeromoça

Em 1930, S. A. Stimson, presidente da companhia aérea Boeing Air Transport, idealizou a profissão de aeromoça. Ele criou uma equipe de anfitriãs aéreas que tinham conhecimentos de enfermagem. Em 15 de maio de 1930, oito aeromoças começaram a trabalhar na rota Oakland-Cheyenne.

comissário de vôo ou comissária, mais conhecida como aeromoça, é o tripulante de aeronaves comerciais, responsável pelo bem estar e segurança dos passageiros. Esta área de atuação profissional é o sonho de muitas moças em todo o mundo, pois traz a possibilidade de uma carreira consolidada, garantindo um futuro estável por um baixo custo e em curto prazo.

Quem imagina que a função de um comissário de bordo é somente receber bem os passageiros e lhes dar todo o conforto necessário durante o vôo está enganado. O comissário é um técnico responsável pelo cumprimento das normas e procedimentos de segurança no avião. Para isso, ele recebe treinamento prático de sobrevivência na selva e no mar durante o curso, além de familiarização com os equipamentos de emergência disponíveis dentro de cada tipo de aeronave.

É claro que o papel de anfitrião a bordo é de suma importância e aí outro aspecto é relevante nessa carreira: o preparo psicológico. Pelas características do vôo, é comum o passageiro não estar à vontade e isso podem acarretar alterações de comportamento. Cabe ao Comissário saber identificá-las e tomar as atitudes convenientes para mantê-lo relaxado.

Fonte: Guia dos curiosos

31/maio – Dia do Comissário de Bordo

Um comissário de bordo ou assistente de bordo ou ainda quando do sexo feminino e de forma popular aeromoça hospedeira  é o profissional que atua a bordo de aeronave nacional ou estrangeira, zelando pela segurança dos passageiros.

Usa-se ainda o nome genérico "pessoal de cabine" (PC) ou "pessoal navegante comercial" (PNC) para designar esta profissão.

HISTÓRIA

A profissão de comissário de bordo ou aeromoça para mulheres, surgiu em 1930 por reivindicação de uma mulher, Ellen Church, pois apaixonada por aviação e não poder pilotar uma aeronave por ser mulher, a enfermeira sugeriu à Boeing Air Transport que colocasse enfermeiras a bordo dos aviões para cuidar da saúde e segurança dos passageiros durante o vôo.

As primeiras moças contratadas deveriam ser solteiras, não terem filhos, obedecer a um padrão de peso e altura, porém possuíam salários muito baixos. A idéia fez muito sucesso, pois as mulheres a bordo passavam segurança aos passageiros, já que a mulher era considerada uma figura de fragilidade, e tendo mulheres trabalhando a bordo passava a idéia aos viajantes de que o avião não era tão perigoso quanto pensavam.

Devido a Segunda Guerra Mundial, as enfermeiras foram convocadas para os campos de batalha, as companhias aéreas então começaram a colocar mulheres de nível superior a bordo, contudo sem perder o charme e a elegância, já que essa profissional representaria a empresa. A profissão popularizou-se, e perdeu o símbolo sensual que possuía, foi então que surgiu o "aeromoço", já que as funções do comissário aumentaram devido ao aumento do fluxo de passageiros, o que exigia mais do profissional.

PAPEL

A partir do momento em que o passageiro entra no avião, a sua segurança e conforto são de responsabilidade do comissário de bordo.

O comissário demonstrará os procedimentos de emergência adotados pela empresa, fará o serviço de bordo e cuidará dos passageiros durante toda a viagem. De fato, você terá que lidar com a rotina e o inesperado. Além disso, o comissário deverá estar preparado para trabalhar em horários incomuns. Pelas razões acima, concluí-se que a profissão de comissário de bordo requer um conjunto de características pessoais, físicas e psicológicas diferenciadas.

31/maio – Dia Mundial de Controle de Tabagismo (sem Tabaco)

Os Estados Membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) criaram o Dia Mundial sem Tabaco em 1987 para atrair a atenção do mundo sobre a epidemia do tabagismo e sobre as doenças e mortes evitáveis a ele relacionadas.

O objetivo é mobilizar os profissionais de saúde para que fortaleçam a sua participação social no controle do tabagismo.

Como formadores de opinião com forte impacto no comportamento das pessoas, os profissionais de saúde podem ser aliados muito importantes na promoção da saúde, ao adotarem na sua rotina o aconselhamento aos pacientes fumantes e não fumantes sobre os malefícios do tabagismo.

Se, além disso, os profissionais de saúde buscar motivar os fumantes a deixar de fumar, apoiando-os nesse processo de forma acolhedora e oferecendo-lhes tratamento para cessação do tabagismo, também estarão colocando o seu conhecimento e sua capacidade de persuasão a serviço da redução do consumo do tabaco na sociedade. 

O controle do tabaco enfrenta importante resistência por parte da indústria do fumo que desafia e procura minar as políticas e as leis de proteção à saúde da população por meio de lobby e outros tipos de estratégias. Os profissionais de saúde, quer como indivíduos, quer como associação de classe, têm o dever de denunciar essas estratégias e cobrar das autoridades a adoção de políticas que beneficiem a saúde e a qualidade de vida da população.

O envolvimento de organizações de saúde e de seus profissionais para o controle do tabagismo é essencial e indispensável.

Profissional de Saúde

A escolha do tema “A Saúde no Controle do Tabaco” pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para as comemorações do Dia Mundial sem Tabaco tem como finalidade envolver os profissionais de saúde na prevenção da iniciação ao tabagismo, na promoção da cessação de fumar e na orientação do paciente quanto aos malefícios causados à saúde pelo cigarro. A OMS espera atingir com isto maior controle social da epidemia tabagística. Afinal, o profissional de saúde tem credibilidade como formador de opinião e exerce influência nas políticas de saúde pela proximidade com a população.

Estudos mostram que o aconselhamento – mesmo que breve - do fumante, transmitindo informações sobre os perigos ocasionados pelo cigarro à saúde e sobre a importância de deixar de fumar, é um método com ótima relação custo-benefício na redução da prevalência de tabagistas e da carga de doenças e mortes tabaco-relacionado. Além disso, os profissionais de saúde deveriam servir como exemplo, deixando de fumar e promovendo ambientes livres da poluição tabagística ambiental, seja no local de trabalho, em casa ou em qualquer ambiente público.

Outra meta importante é a introdução do controle do tabaco na agenda pública de saúde nos níveis local, regional, nacional e mundial. Por essa razão, o INCA está organizando para o Dia Mundial sem Tabaco uma mobilização das organizações de saúde das mais diversas categorias (conselhos, instituições de saúde, associações etc.), para que se articulem e assinem, com seus associados, a moção de apoio ao controle do tabagismo, através da adesão ao Código de Práticas.

NOÇÃO de Apoio às Ações de Controle do Tabagismo

O tabagismo é responsável por cerca de cinco milhões de mortes anuais no mundo, sendo 200 mil delas no Brasil. Este número excede o somatório das mortes resultantes por alcoolismo, AIDS, acidentes de trânsito, homicídios e suicídios. Além disso:

• o tabagismo é uma doença crônica causada pela dependência do tabaco, segundo a Classificação Internacional de Doenças, da Organização Mundial de Saúde (OMS);
• os produtos derivados do tabaco, especialmente os cigarros, são construídos para criar e manter dependência química entre seus consumidores;
• a ciência demonstrou de forma inequívoca que o tabagismo e a exposição passiva à fumaça do tabaco são importantes causas de adoecimento e morte; 
• se a atual tendência de consumo não for revertida, morrerão cerca de 10 milhões de pessoas por ano, a partir de 2030, sendo que 70% dessas mortes acontecerão em países em desenvolvimento;
• existe uma importante tendência de aumento da dependência entre crianças, adolescentes e mulheres; 
• a OMS considera o tabagismo como uma doença pediátrica em expansão, pois a idade média da iniciação é 15 anos e a cada ano cerca de 100.000 adolescentes começam a fumar 80% dos quais são de países em desenvolvimento; 
• a epidemia do tabagismo vem crescendo como resultado de um conjunto de fatores sociais e econômicos que transcende as fronteiras dos países e contribui para sobrecarregar os seus sistemas de saúde, agravar a pobreza e dificultar o desenvolvimento sustentável;
• os múltiplos fatores que estimulam o consumo do tabaco devem ser considerados e abordados como problema de Saúde Pública e que existem medidas multisetoriais custo- efetivas para o seu controle;
• o SUS tem gastos altos com o tratamento de doenças causadas pelo tabaco;
• a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco representa uma resposta à necessidade de implementar medidas globais e coordenadas para enfrentar a pandemia do tabagismo, abordando todos os fatores relacionados à essa expansão;
• este tratado internacional entrou em vigor em 27 de fevereiro deste ano, incorporando-se ao ordenamento jurídico de 62 países que até 15 de abril já o ratificaram e comprometeram-se a implementar suas medidas;
• no Brasil, a Convenção-Quadro foi aprovada na Câmara dos Deputados em maio de 2004 e agora precisa ser aprovada pelo Senado Federal;
• a indústria do tabaco continua buscando confundir o público e os governos sobre os danos causados pelo fumo e pela exposição passiva à fumaça do tabaco e trabalhando para bloquear as medidas importantes para o controle do tabagismo no Brasil;
• os profissionais de saúde, individualmente e por intermédio de suas Organizações, têm a responsabilidade singular de influenciar de forma substancial na redução da epidemia de tabagismo e estão em posição única de fazê-lo.

Fonte: INCA – www.inca.gov.br

31/maio – Dia Nacional Contra as Doenças Reumáticas

Pessoas que são fisicamente ativas são mais saudáveis e vivem por mais tempo, quando comparadas àquelas inativas. Isto é verdade para todos, mas especialmente para aquelas com reumatismo.

O benefício do exercício físico é bastante conhecido de todos, mas existem alguns que se mostraram extremamente importantes para os pacientes reumáticos. A artrite é uma das maiores causas de limitação da atividade física e, a inatividade pode piorar a doença, criando um círculo vicioso, que vai complicando cada vez mais o quadro, dificultando a melhora.

Muitas das pessoas que têm artrite estão “fora de forma”, são mais “fracas”, com menos flexibilidade, sentindo mais dor que o necessário, devido principalmente às “complicações” da inatividade. Dor, rigidez, fadiga e o medo de piorar, podem fazer com que o paciente reaja contra o exercício. No entanto, para o reumático, um programa de exercício apropriado é extremamente importante e saudável.

QUE TIPOS DE EXERCÍCIO SÃO ÚTEIS E SEGUROS?

Trabalhos mostram que muitas pessoas com artrite podem participar seguramente de programas de exercício regulares, procurando alcançar uma melhor condição aeróbica, aumento da força muscular, da resistência e flexibilidade, facilitando tarefas do dia a dia, como caminhar, se abaixar, cuidar dos afazeres domésticos. Há três tipos principais de exercícios, cada com um papel na melhora da saúde, aptidão e, reduzindo a incapacidade e a dor relacionada à patologia.

Alongamentos: são exercícios suaves, que praticados diariamente, promovem uma melhora da qualidade muscular, aumento da flexibilidade e, se feito corretamente, reduzem as lesões provocadas pelo esforço do dia a dia. São a base de qualquer programa de reabilitação.

Condicionamento Muscular (força e resistência): estes são mais vigorosos que o anterior e, normalmente executado em dias alternados. Eles são indicados para um aumento da quantidade e qualidade do músculo, trabalhando com cargas e resistências crescentes. Exige controle estrito de um técnico especializado, como um professor de educação física, além do médico, é claro.

Condicionamento Aeróbico: estes incluem atividades que usam os músculos do corpo de modo rítmico e repetitivo, melhorando coração, pulmão e função muscular. Também é o tipo de exercício que tem benefícios para o controle do peso, humor e saúde geral. Exemplos deste tipo de exercícios são: caminhar, dançar, natação, hidroginástica ou ginástica aeróbica (sempre de baixo impacto), andar de bicicleta, etc.

Você sabia? Um método grosseiro de analisar se seu ritmo no exercício está correto é o de falar enquanto caminha, por exemplo. Isto não poderá provocar falta de ar. Não esqueça que é fundamental ir ao médico antes de iniciar qualquer tipo de exercício, somente ele poderá afirmar qual o melhor para o seu caso e, o ritmo indicado. As recomendações atuais para atividade uma atividade física indicam que 30 minutos de atividade aeróbia, moderada, 05 vezes na semana, são suficientes para manutenção de um estado saudável. Alguns trabalhos demonstram que para pacientes reumáticos este período pode ser divido em 03 de 10 minutos com o mesmo benefício.

COMO ESCOLHER O MELHOR PROGRAMA DE EXERCÍCIO?

Um programa de exercício para uma pessoa com artrite inclui alongamento, fortalecimento muscular e atividades aeróbicas. O conteúdo e a progressão deste programa dependem de necessidades individuais e das incapacidades existentes. Os programas de exercícios de maior funcionamento serão aqueles onde a relação do reumatologista X paciente é mais intensa, pois a confiança é primordial para quebra das barreiras do medo da dor.

Fonte: www.reumatologia.com.br

Para quase todos, ao se falar em reumatismo, a referência encontrada é um estado de dificuldades típicas dos idosos. Esta idéia é tão difundida quanto falsa: as doenças reumáticas não são exclusividade de uma determinada faixa etária e abrangem um número muito grande de afecções, com causas muito diversificadas.

O termo reumatismo, a rigor, não trata de uma doença em particular, mas de um grande número delas, todas atuantes no sistema músculo-esquelético. Este é o sistema que dá a sustentação (ossos) e mobilidade (músculos) ao nosso corpo. Sua estrutura é muito complexa, pois é composto por mais de 230 ossos e cerca de 640 músculos, que desempenham funções variadas, como protegerem órgãos vitais (crânio e costelas), sustentar-nos na posição ereta e permitir atos como andar, pegar, pular etc. Ao movimentarem-se os ossos e os músculos usam as articulações que, ao mesmo tempo em que os prendem na posição correta, permitem que executem os movimentos mais variados.

Cada articulação de nosso corpo, além de ossos e músculos, tem outros componentes de grande importância, como as cartilagens (que funcionam como amortecedores, não deixando que os ossos se atritem e desgastem); os tendões (que ligam os músculos aos ossos); os ligamentos (que mantêm o conjunto no lugar); as bainhas musculares (que cobrem tendões e músculos e evitam o atrito ao se movimentarem); e as bursas (bolsas de líquido que ajudam a proteção e estabilização de algumas articulações). Cada um destes elementos desempenha uma função e o bom funcionamento do conjunto depende de todos.

O nosso sistema de sustentação e movimento é um fascinante produto de milhões de anos de evolução dos seres vivos, desde as suas formas mais simples até a complexidade e variedade atuais. Sob o ponto de vista de sua eficiência, é o mecanismo perfeito para as atividades e necessidades humanas, realizando seu trabalho com gasto mínimo de energia. E mesmo a realização de movimentos simples, como abrir e fechar a mão implica a atividade de dezenas de ossos, músculos, cartilagens, tendões e ligamentos trabalhando coordenados, de forma quase automática.

As doenças reumáticas são inflamações (crônicas ou não) em um ou mais componentes de uma articulação, gerando dores e incapacidade temporária ou permanente para sua movimentação adequada.

A inflamação é uma reação benéfica ao organismo — na qual este busca se proteger de uma agressão qualquer, seja de bactéria, vírus ou traumatismo —, que (em média) em sete dias recupera as funções normais. Esta reação benéfica se torna um problema quando não há possibilidade de controle do agente inflamatório ou quando há um desequilíbrio no sistema imunológico, tornando-a impossível de ser controlada pelos medicamentos atuais.

Existem mais de 100 tipos diferentes de doenças que podem ser classificadas como reumáticas. Estas doenças podem atacar pessoas em qualquer idade.

Os tipos mais comuns de reumatismo, no Brasil, são a artrite, a artrose, a tendinite, a gota, as dores na coluna e a osteoporose.

As doenças reumáticas são basicamente inflamatórias, mas a doença considerada reumática mais complicada é de caráter degenerativo e se chama osteo-artrose, uma degeneração das cartilagens que existem nas articulações e evitam o contato direto entre os ossos em movimento.

A osteoporose, também, é uma doença importante, e apresenta a redução de massa óssea, resultante da perda de cálcio em algumas mulheres, após a menopausa.

No Brasil existem cerca de 15 milhões de pessoas sofrendo de algum tipo de doença reumática, principalmente a artrose e o reumatismo das partes moles.

A artrose ou reumatismo degenerativo é mais comum nas pessoas com mais de 50 anos, mas pode surgir em jovens devido à obesidade ou a atividades profissionais. Sua principal característica é a degeneração das cartilagens, provocando dor e enrijecimento das articulações.

O reumatismo nas partes moles atinge músculos e tendões e é mais comum em pessoas adultas. Em geral, resulta de traumas provocados por esforços excessivos ou repetitivos.

As doenças reumáticas são um grande problema de saúde pública no Brasil. São a segunda maior causa de afastamento temporário do trabalho e a terceira causa de aposentadorias precoces por invalidez, perdendo apenas para as doenças cardíacas e mentais; isto, porque apenas um pequeno número de doenças reumáticas pode ser curado, como a tendo-sinovite, provocada por esforço repetitivo, a qual regride na medida em que a pessoa deixa de fazer a atividade que a provocou.

No entanto, em sua grande maioria, as doenças reumáticas podem ser controladas, permitindo uma vida normal, excetuando-se uma minoria que leva a deformidades, pois podem atingir a coluna, enrijecendo-a, provocando paralisias e redução da capacidade de trabalho.

As doenças reumáticas não apenas podem incapacitar para o trabalho, como podem piorar muito a qualidade de vida de seus portadores, provocando dores e dificuldades nas tarefas domésticas e nas práticas esportivas.

O QUE ESTÁ EM DISCUSSÃO

Evitar o surgimento de doenças reumáticas implica adquirir — e quanto mais cedo melhor — a consciência de que, por mais fantástico que seja o desempenho de nosso sistema músculo-esquelético, ele se desenvolveu dentro de condições ambientais diversas daquelas em que o homem urbano se encontra.

As cidades surgiram há não mais de cinco mil anos, e nossa formação corporal teve (pelo menos) um milhão de anos de desenvolvimento prévio. O homem primitivo caminhava e se exercitava naturalmente na sua busca de alimento e proteção contra os predadores, e toda nossa conformação corporal está adaptado a este exercitar constante da musculatura.

As condições vigentes nas cidades, atualmente, com seu sistema de transportes e formas de trabalho sedentárias, exigem pouco ou nenhum exercício corporal no dia-a-dia de seus habitantes. Isto implica a necessidade de exercícios corporais e atenção constante no processo de trabalho, evitando posturas inadequadas ou esforços excessivos ou repetitivos.

Algumas dicas simples: caminhar utilizando o calçado adequado é o melhor exercício para prevenir os diversos tipos de doenças reumáticas; para quem trabalha sentado: manter uma postura correta e, de tempos em tempos, fazer relaxamento muscular e exercícios de alongamento; nas atividades que implicam esforços repetitivos, relaxar e alongar os músculos a intervalos regulares; evitar esforços excessivos e, ao levantar pesos, manter a coluna ereta.

O descanso também é importante, pois ao dormir recuperamos a energia despendida e relaxamos o conjunto da musculatura. Por isso, é recomendável não usar colchões muito moles e travesseiros muito baixos ou altos demais, o que pode provocar vários problemas de coluna.

Nas doenças reumáticas, o diagnóstico precoce é de extrema importância. É necessário ficar atento e, ao notar qualquer inchaço e/ou dores em articulações ou coluna, procurar os serviços de saúde. Muitos casos, mesmo aqueles considerados dos mais graves, podem ser curados ou controlados se tratados desde o início.

Estes cuidados com o corpo (exercícios regulares, boa postura ao trabalhar, boas condições de descanso) são suficientes para prevenir a quase totalidade das doenças reumáticas, e não somente elas, pois são cuidados que, aliados a uma alimentação adequada, garantem boa saúde ao longo de toda a vida.

Fonte: www.fozdoiguacu.pr.gov.br

Existem centenas de doenças reumáticas que ocorrem mais freqüentemente em adultos, mas que podem também aparecer em crianças. A maioria das doenças reumáticas envolve principalmente as articulações, tendões, músculos ou ossos, e são acompanhadas de dores. Há doenças reumáticas que são provocadas por inflamação dos vasos (vasculites) e pode haver formas de reumatismo sem dor.

Um grande número de doentes reumáticos não tem doença grave (ex. a maioria dos doentes com osteoartrose) e podem ser seguidos apenas pelo seu médico de família.

Há doenças, (ex. fibromialgia) que embora não sejam graves exigem uma equipa multidisciplinar treinada (reumatologista, fisiatra, técnicos de medicina física e de reabilitação, nutricionista, psicólogos, etc.), para que o seu tratamento seja eficaz. O seu diagnóstico nem sempre é fácil, pois pode acompanhar outras doenças mais graves, ou mesmo porque o quadro clínico de outras doenças se pode assemelhar-se ao da fibromialgia.

As conectivites, cujos exemplos mais conhecidos são a artrite reumatóide e o lúpus eritematoso sistêmico, se não forem tratadas corretamente podem levar a complicações sistêmicas graves e grandes incapacidades. Se diagnosticadas e tratadas o mais cedo possível pelo reumatologista e com os medicamentos disponíveis hoje em dia é possível que os doentes exerçam as suas atividades da vida diária e uma vida perto do normal. Da mesma forma, qualquer artrite inicial deve ser enviada com a máxima rapidez ao reumatologista, para que o diagnóstico e o tratamento adequados sejam efetuados nos primeiros meses da doença. É importante que tenhamos sempre presente que o reumatologista serve mais para evitar a incapacidade dos doentes do que para efetuar os relatórios com que o doente se pode reformar.

Há doenças reumáticas extremamente graves (ex. vasculites) que exigem um tratamento urgente por vezes com internamento hospitalar, pois poderá estar em causa um envolvimento de órgão (ex. cérebro ou rim) ou mesmo a própria vida. Felizmente que são muito raras e se tratadas corretamente poderão ter um bom prognóstico.

É importante salientar que mesmo nos doentes reumáticos com grandes incapacidades e deficiências, resultado de um tratamento tardio ou não resposta à terapêutica, é sempre possível com uma equipa multidisciplinar e cuidados integrados de saúde melhorar significativamente a qualidade de vida destes doentes.

Doenças Reumáticas:

              

Quem deve tratá-las?

              

Osteoartrose

              

Médico de família, reumatologista, ortopedista (cirurgia)

              

Fibromialgia

              

Equipe multidisciplinar liderada pelo reumatologista

              

Lombalgia

              

Médico de família, reumatologista

              

Tendinites

              

Médico de família; às vezes reumatologista, fisiatra

              

Artrite reumatóide

              

Logo desde o início pelo reumatologista

              

Artrites iniciais

              

Logo desde o início pelo reumatologista

              

Lúpus Eritematoso Sistémico

              

Reumatologista, medicina interna

              

Sindroma de Sjögren

              

Reumatologista, oftalmologista

              

Vasculites (ex. D. de Behçet)

              

Reumatologista urgente, (outras especialidades às vezes)

              

Espondilite Anquilosante

              

Reumatologista, fisiatra

              

Artrite com infecção

              

Reumatologista, infectologista, ortopedia

              

Doenças reumáticas da criança

              

Reumatologista pediátrico, pediatra

              

Doenças ósseas (osteoporose)

              

Reumatologista, médico de família, ginecologista, endocrinologista

              

Doenças ósseas (D. de Paget)

              

Reumatologista

              

Gota úrica, condrocalcinose

              

Reumatologista

              

Fonte: www.ipr.pt

As doenças reumáticas são, nos países desenvolvidos, o grupo de enfermidades mais freqüente no ser humano. A incapacidade funcional e laboral que geram tem um forte impacto económico-social.

O que são doenças reumáticas?

São doenças e alterações funcionais do sistema musculoesquelético de causa não traumática.

Há mais de uma centena de doenças reumáticas, cada qual com vários subtipos, onde se incluem as doenças inflamatórias do sistema musculoesquelético, do tecido conjuntivo e dos vasos, as doenças degenerativas das articulações periféricas e da coluna vertebral, as doenças metabólicas ósseas e articulares, as alterações dos tecidos moles periarticulares e as doenças de outros órgãos e/ou sistemas relacionadas com as anteriores.

As doenças reumáticas podem ser agudas, recorrentes ou crônicas e atingem pessoas de todas as idades. As mulheres, sobretudo a partir dos 65 anos, são quem mais sofre com as doenças reumáticas.

Como se manifestam?

As formas mais comuns de manifestação das doenças reumáticas são a dor, a tumefação e a limitação da mobilidade.

Quais são as principais doenças reumáticas?

  • Osteoartrose
  • Raquialgias (dores na coluna vertebral)
  • Doenças reumáticas periarticulares, incluindo as lesões musculoesqueléticas ligadas ao trabalho
  • Osteoporose
  • Fibromialgia
  • Artropatias microcristalinas
  • Artrite reumatóide
  • Espondilartropatias
  • Doenças reumáticas sistêmicas
  • Artrites idiopáticas (com causa desconhecida) juvenis.
  • Todas estas doenças constam do Programa Nacional Contra as Doenças Reumáticas – Circular Normativa n.º 12/DGCG de 02.07.2004 – Adobe Acrobat – 649 Kb.

Quais são os fatores de risco das doenças reumáticas?

Cada doença tem fatores de risco específicos. Há algumas patologias relacionadas com a prática de atividade laboral, de desporto e mesmo de lazer.

Alguns fatores de risco são comuns:

  • Idade
  • Obesidade
  • Tabagismo
  • Ingestão de bebidas alcoólicas em excesso
  • Ingestão de fármacos.

Como se tratam as doenças reumáticas?

Os tratamentos apresentam terapêuticas diversificadas e, freqüentemente, visam reduzir a dor e a incapacidade e melhorar o bem-estar e a qualidade de vida do doente.

Fonte: www.min-saude.pt

30/Maio

30/maio – Dia do Geólogo

A Terra e sua história, origens, estrutura e processos que a formaram e os que regem as transformações pelas qual ainda passa são objetos de estudo do geólogo. O profissional também deve estar atento à vida pré-histórica, registrada nos fósseis que são restos de seres vivos preservados em rochas.

Regulamentada no Brasil em 1962, a profissão é fiscalizada pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

O QUE FAZ?

Em laboratórios, escritórios ou no campo, o geólogo pode atuar em dez áreas diferentes que são a paleontologia, petrologia, pesquisa mineral, geologia de petróleo, hidrogeologia, geotécnica, geoquímica, geofísica, geologia marinha e geologia ambiental.

Confira o trabalho do geólogo em cada uma delas:

Paleontologia

É a parte da geologia que estuda os fósseis, compostos por restos de animais e plantas petrificados. São muito importantes para determinar o tipo de ambiente e a época no qual os sedimentos se depositaram, além de indicar a idade de formação das rochas onde estão os restos preservados.

Petrologia

É o estudo das rochas que se dividem em ígneas, sedimentares e metamórficas.

Mas antes de entendermos, é preciso saber que a Terra é dividida em três camadas: núcleo, manto e crosta. A fusão dos dois últimos dá origem a um líquido chamado magma. Quando este se resfria e se solidificam forma as rochas ígneas.

Já as rochas sedimentares são fruto dos sedimentos que se acumulam nas depressões da Terra. E as metamórficas são formadas pelas modificações de temperatura e pressão sofridas pelas ígneas, sedimentares e outras rochas metamórficas.

Pesquisa mineral

Ao atuar na pesquisa mineral, o geólogo visa pesquisar um bem mineral em particular. No gráfico abaixo, você encontra dados sobre a produção mineral brasileira:

Geologia do petróleo

É o ramo da geologia que examina as camadas de rochas onde existe acumulação de petróleo. Resultado da decomposição dos restos orgânicos, este mineral se deposita nos poros das rochas sedimentares formando jazidas.

Fonte: IBGE

29/Maio

29/maio – Dia do Estatístico

O QUE É A ESTATÍSTICA?

O que modernamente se conhece como Ciências Estatísticas, ou simplesmente Estatística, é um conjunto de técnicas e métodos de pesquisa que entre outros tópicos envolve o planejamento do experimento a ser realizado, a coleta qualificada dos dados, a inferência, o processamento e análise das informações e a disseminação das informações.

O desenvolvimento e o aperfeiçoamento de técnicas estatísticas de obtenção e de análise de informações permitem o controle e o estudo adequado de fenômeno, fatos, eventos e ocorrências em diversas áreas do conhecimento. A Estatística tem por objetivo, fornecer métodos e técnicas para lidarmos, racionalmente, com situações sujeitas a incertezas.

"Estatística é a ciência de torturar os números até que eles confessem."

ÁREA DE ATUAÇÃO

Grande parte das informações divulgadas pelos meios de comunicação atuais provém de pesquisas e estudos estatísticos. Os índices da inflação e de emprego e desemprego, divulgados e analisados pela mídia, são um exemplo de aplicação da Estatística no nosso dia a dia. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE é o órgão responsável pela produção das estatísticas oficiais que subsidiam estudos e planejamentos governamentais no Brasil.

Os conceitos estatísticos têm exercido profundas influências na maioria dos campos do conhecimento humano. Métodos estatísticos vêm sendo utilizados no aprimoramento de produtos agrícolas, no desenvolvimento de equipamentos espaciais, no controle do tráfego, na previsão de surtos epidêmicos bem como em melhorias de processos de gerenciamento, tanto na área governamental como nos negócios, de um modo geral.

Na prática, a Estatística pode ser empregada como ferramenta fundamental em várias outras ciências:

Na área médica, por exemplo, a Estatística fornece metodologia adequada que possibilita decidir sobre a eficiência de um novo tratamento no combate à determinada doença. A Estatística permite identificar situações críticas e, conseqüentemente, atuar em seu controle, desempenhado papel crucial, por exemplo, no estudo da evolução e incidência da AIDS.

Na área tecnológica, o advento da era especial susticou diversos problemas relacionados ao cálculo de posição de uma astronave, cuja solução depende fundamentalmente de conceitos e teorias estatísticas mais elaboradas, considerando que estas informações (por exemplo, sinais de satélites) são recebidas de forma ruidosa e incerta.

Na área de Pesquisas de mercado e de opinião pública para definição de novos produtos, lançamentos, vendas, etc.

Na Indústria, controle estatístico de qualidade para otimização e análise de processos industriais.

Censos, levantamentos oficiais por amostragem e análises demográficas.

Definição de indicadores econômicos e sociais.

Em sociologia, estudo de fatores desencadeadores de comportamento violento, tipificação do uso de drogas, causas de reincidência de criminalidade, etc.

“Na arte, estabelecendo padrões de estilo para a organização cronológica das obras de determinado autor, detecção de padrões predominantes na composição musical e suas diferenciações de estilo, etc”.

Órgãos governamentais – federais, estaduais e municipais - empresas de economia mista, estatais, instituições de pesquisa, centros e departamentos de processamento de dados, firmas de planejamento, estabelecimentos industriais, comerciais, bancários e prestadores de serviço, empresas de pesquisa de opinião e de mercado, estabelecimentos de ensino, etc., bem assim, atuando como autônomo.

Acrescente-se a essas, as áreas de Farmácia, Psicologia, Odontologia, Ecologia, Biologia e Geografia, dentre outras, bem como a área do magistério - notadamente no ensino superior - que se vê descortinado, o vasto campo de atuação do profissional da Estatística.

PERSPECTIVAS FUTURAS DO ESTATÍSTICO

ESTATÍSTICA - A PROFISSÃO DO FUTURO

A demanda cresce dia após dia. Este crescimento uso da Estatística vem ao encontro da necessidade de realizar análises e avaliações objetivas e fundamentadas em conhecimentos científicos. As organizações modernas estão se tornando cada vez mais dependentes de dados e informações estatísticas para obter informações essenciais sobre seus processos de trabalho e principalmente sobre a conjuntura econômica e social. Devido a esta tamanha importância que a Estatística tem e terá cada vez mais no decorrer do tempo, hoje ela é conhecida como a PROFISSÃO DO FUTURO.

As informações estatísticas são concisas, específicas, eficazes e, quando analisadas com a ajuda dos instrumentos/técnicas formais de análise estatística, fornecem subsídios imprescindíveis para as tomadas racionais de decisão. Neste sentido, a Estatística fornece ferramentas importantes para que as empresas/instituições possam definir melhor suas metas, avaliar sua performance, identificar seus pontos fracos e atuar na melhoria contínua de seus processos.

MERCADO DE TRABALHO

A diversidade de atuação é um dos grandes atrativos da Estatística, que pode promover a melhoria da eficiência e também a solução de vários problemas práticos importantes em quase todas as áreas do saber: das ciências naturais às sociais. A Seguir, algumas das áreas em que a atuação do Estatístico adquire maior relevância, bem como as principais atribuições deste profissional.

Indústria

No planejamento industrial, desde os estudos de implantação de fábrica até a avaliação das necessidades de expansão industrial; na pesquisa e desenvolvimento de técnicas, produtos e equipamentos; nos testes de produtos; no controle da qualidade e da quantidade; no controle de estoques; na avaliação de desempenho das operações; nas análises de investimentos operacionais; nos estudos de produtividade; na previsão de acidentes de trabalho; no planejamento de manutenção de máquinas, etc.

Área de Recursos Humanos

Na pesquisa da compatibilização entre os conhecimentos e habilidade dos empregados e as atividades desenvolvidas por eles; estudam os salários, as necessidades de treinamento (assim como avalia os treinamentos realizados); propõe planos de avaliação de desempenho do quadro funcional; elabora plano de previdência complementar e de fundos de pensão; avalia planos de saúde, etc.

Universidades e nas Instituições de Pesquisas

O Estatístico pode atuar como docente, ministrando disciplinas relacionadas à Estatística, pesquisando e desenvolvendo novas metodologias de análise estatística para os mais variados problemas práticos e teóricos, assessorando pesquisadores de outras áreas, dando-lhes suporte científico para que consigam tomar decisões acertadas dentro da variabilidade intrínseca de cada problema, auxiliando-os na escolha da metodologia científica a ser adotada, no planejamento da pesquisa, na escolha qualificada dos dados, na análise das respostas, etc.

Área de Demografia

O Estatístico estuda a evolução e as características da população; estabelece tábuas de mortalidade; analisa os fluxos migratórios; estabelece níveis e padrões para testes clínicos; planeja e realiza experimentos com grupos de controle, para avaliação de tratamentos; desenvolve estudos sobre a distribuição e indicidência de doenças, etc.

Área de Marketing e na Análise de Mercado

O Estatístico traz um perfil adequado para trabalhar na monitoração e análise do mercado, nos sistemas de informações de marketing, na prospecção e avaliação de oportunidades, na análise e desenvolvimento de produtos, nas decisões relativas a preços, na previsão de vendas, na logística da distribuição e nas decisões de canais, no desenvolvimento e avaliação de campanhas publicitárias etc.

Área Financeira e Bancária

O Estatístico pode trabalhar na área financeira: no departamento de seguro e, também, na análise atuarial, na avaliação e na seleção de investimentos, no estudo e no desenvolvimento de modelos financeiros, no desenvolvimento de informações gerenciais; na definição, na análise e no acompanhamento de carteiras de investimentos; nas análises de fluxo de caixa; na avaliação e na projeção de indicadores financeiros; na análise das demonstrações contábeis; no desenvolvimento e no acompanhamento dos produtos e serviços financeiros etc.

As responsabilidades e atribuições do estatístico estão regidas pela Lei nº 4.739, fr 15 de julho de 1965, que criou a profissão, e pelo Decreto nº 62.497, que regulamentou o seu exercício profissional. O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Estatística constituem as autarquias que têm por finalidade orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão em todo Território Nacional.

O PERFIL DO ESTATÍSTICO

A formação acadêmica do estatístico está fundamentada em conhecimentos de Matemática, Cálculo e Teoria das Probabilidades, Técnicas e Métodos Estatísticos, Computação, Métodos de Análise Estatística e Disciplinas Profissionalizantes.

Essa formação acadêmica básica permite ao estatístico utilizar técnicas para:

Efetuar levantamentos e análise de informações; 
Planejar e realizar experimentos e pesquisas em várias áreas científicas; e 
Formular a solução para os mais variados e complexos problemas concernentes à melhoria e otimização dos mais variados processos.

A exploração de vastas e diversas bases de dados estatísticos, hoje existentes, requer um profissional capaz de extrair daí relevantes informações através do uso de modernas técnicas de amostragem, modelagem e inferência, que são algumas das ferramentas usuais da Estatística.

A formação de estatístico desenvolve aptidões que lhe permitam solucionar problemas atuando como um detetive em busca de evidências quantitativas sobre determinados fenômenos.

É preciso, pois:

Uma boa dose de habilidade numérica, de raciocínio abstrato, de atenção concentrada, de exatidão e rapidez de cálculo, de meticulosidade, de facilidade para associar, deduzir e sintetizar;

Incorporar habilidades no uso de computadores, fator preponderante para o exercício da profissão;

Desenvolver uma boa comunicação oral e escrita;

Estar permanentemente aberto ao aprendizado de novas técnicas e métodos de trabalho;

Aprender a trabalhar em conjunto com profissionais de diferentes áreas do conhecimento.

Fonte: www.ccet.ufrn.br

A palavra "estatística" vem do alemão Statistik, palavra criada pelo cientista Schmeitzel, a partir do latim statisticum. Significa "analisar", "verificar". Atualmente, a estatística moderna consiste em um conjunto de técnicas e métodos de pesquisa, envolvendo o planejamento do que se querem medir, a coleta qualificada de dados, a inferência, o processamento, a análise e a distribuição das informações. Em suma, o objetivo principal da estatística é fornecer métodos e técnicas para que se possam interpretar situações incertas.

O uso da estatística existe há mais de cinco mil anos. Em 3000 a.C., eram feitos censos na Babilônia, na China e no Egito. O imperador César Augusto, por exemplo, ordenou que se fizesse o censo de todo o Império Romano, porque as informações eram utilizadas para a aplicação de impostos e alistamento militar. Essa aplicação da estatística perdurou até a Idade Média, visto que a população influenciava diretamente no poderio militar de uma nação.

Entre os séculos XVI e XVIII, o poder econômico começou a ganhar mais importância que o poder militar. O mercantilismo fez uso da estatística para analisar variáveis econômicas tais como: comércio exterior, produção de bens, alimentos e riquezas. Assim, a estatística passou a ser considerada disciplina autônoma, com o objetivo básico de descrever os bens do Estado.

No Brasil, o ensino da estatística teve início oficialmente com os primeiros cursos dos Institutos de Educação do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Atualmente, o órgão governamental responsável pelas estatísticas no Brasil é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fundado em 1934, com o nome de Instituto Nacional de Estatística (INE) A principal missão do IBGE é retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento da sua realidade e ao exercício da cidadania. Para tanto, por meio da estatística, o IBGE colhe os dados sobre a situação social, econômica e demográfica do país, fornecendo os números à sociedade.

Fonte: www.paulinas.org.br

29/maio – Dia do Geógrafo

profissão de Geógrafo foi regulamentada pela Lei n° 6.664, de 26/6/79, e Decreto n°85.138, de 15/12/80, e pela Lei n° 7.399, de 04/11/85, e Decreto n° 92.290, de 10/01/86.

Geografia descreve e explica o ambiente do homem e seus efeitos sobre o modo de vida (latitude, topografia, altitude, repartição de terras, águas, disposição dos traços do relevo). É o estudo geral do Universo, das características da Terra e dos aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais decorrentes da ocupação pelo homem.

Classifica-se em geral em geografia física, que concerne ao ambiente físico da Terra (atmosfera, biosfera, hidrosfera e litosfera) e geografia humana, o estudo das pessoas e suas atividades. Em ambas há ênfase na análise espacial, qual seja, o estudo das localizações e dos padrões.

geografia aborda tanto as ciências físicas quanto as sociais, valendo-se de sua metodologia e de seu conteúdo, e também contribuindo para os mesmos.

Pode ser subdividida em diversas outras disciplinas especializadas, como, por exemplo, a geomorfologia, que constitui o estudo científico da origem e evolução dos acidentes geográficos; a geografia populacional, aplicada &agrcute;pios, estados e União.

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

Profissional de Geografia pode atuar no ensino fundamental ou médio, em empresas públicas e privadas, prefeituras, secretarias de Estado ou como autônomo. Caso seja pós-graduado, pode atuar em universidades como pesquisadoras ou professor.

A profissão foi regulamentada (Lei nº 6.664) em 1979 e, para exercê-la, é preciso ter registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA. Entre as atividades desenvolvidas pelo geógrafo, está o estudo dos aspectos físicos da Terra - atmosfera, biosfera, hidrosfera e litosfera - e da organização espacial da sociedade, suas inter-relações, economia, bem como seu modo de apropriação da natureza.

O mercado de trabalho nesta área tem crescido em função da necessidade da presença do profissional de geografia nos planos diretores do município e nas comissões de meio-ambiente.

História

Os chineses foram os primeiros geógrafos dos quais se tem notícia. O primeiro compêndio geográfico da China foi elaborado no século IV a.C. e uma enciclopédia geográfica chinesa de 200 capítulos datam de 993 d.C.

Fonte: www.ufg.br

Dos radicais gregos "geo" e "graphos", que significam terra e escrever, surgiu a palavra Geografia. Ela se define como uma ciência que abrange o estudo da superfície da Terra, a fim de descrever e analisar os fenômenos físicos, biológicos e humanos que acontecem na superfície do nosso planeta. Esta superfície apresenta quantidades equilibradas de minerais, água, diversos solos, vida animal e vegetal, além de uma infinidade de detalhes que mudam com o tempo. A relação entre esses diferentes componentes da superfície é o objeto de estudo da Geografia.

Geografia é uma das mais antigas disciplinas acadêmicas e, inicialmente, foi chamada de história natural ou filosofia natural. Teve seu início na Grécia antiga, terra de origem da filosofia e das ciências humanas. Porém, este estudo não teve muita importância até o seu ressurgimento, durante o Renascimento e com os grandes exploradores dos séculos XIV e XV. Desde então, a Geografia foi se desenvolvendo até se tornar uma especialidade.

No Brasil, a Geografia só passou a ser matéria das Instituições de Ensino Superior após a Revolução de 30. Nesta ocasião, foram criados os cursos superiores de Geografia e História, nas faculdades de Filosofia e também nos cursos de Administração e Finanças. Atualmente, a Geografia é uma ciência e um instrumento de extrema importância para toda a sociedade.

A dinâmica e complexidade do mundo moderno exigem pleno reconhecimento dos espaços físicos ocupados pelo homem e como a sua atuação influi na mudança das paisagens. Milton Santos, um dos geógrafos de mais expressividade no Brasil, define a importância dessa ciência em poucas palavras: "O papel da Geografia é explicar as relações que se estabelecem, ao longo da História, entre a Humanidade e o Planeta e a constituição das paisagens e espaços resultantes".

Fonte: www.paulinas.org.br

A palavra Geografia é resultante da junção dos radicais gregos "geo" e "graphos", significando respectivamente Terra e escrever. Geografia é, portanto, o estudo científico da superfície da Terra, com o objetivo de descrever e analisar a variação espacial de fenômenos físicos, biológicos e humanos que acontecem na superfície do globo terrestre.

A superfície da Terra é a camada do planeta de contato e inter-relacionamento entre a atmosfera, biosfera, hidrosfera e litosfera. Esta camada permite, através de seu equilíbrio natural, o surgimento de minerais, água, solos diferentes, vida animal, vida vegetal e uma série quase infinita de outros acontecimentos que tendem a mudar com o tempo. É de essencial importância para a Geografia o estudo destes fenômenos no espaço, no tempo, seu inter-relacionamento e agrupamento em padrões e funções.

Profissão: Geógrafo

A título de curiosidade, vale a pena saber que essa profissão começou com os chineses, que foram os pioneiros na organização de dados geográficos sobre a região onde vivem.

Atualmente, para a formação em Geografia, pode-se optar por alguns caminhos: a Licenciatura, o Bacharelado ou ambos. Escolhendo Licenciatura, atuará no ensino fundamental e médio. Optando pelo Bacharelado, poderá atuar como profissional geógrafo em empresas públicas e privadas, Prefeituras, Secretarias de Estado, por exemplo, ou também como autônomo. Em 1979, a profissão de geógrafo foi regulamentada (Lei no 6664); para exercê-la, é preciso ter bacharelado e registro no CREA.

O objeto de estudo da Geografia é - como nas demais ciências humanas - a sociedade e sua organização espacial, que é resultante das relações sociais que vão se desenvolvendo ao longo da história, transformando a natureza. A natureza, por sua vez, transformada pelo trabalho social, é detectada como um espaço geográfico.

O trabalho desenvolvido pelo geógrafo requer um conhecimento sólido da natureza, por meio do estudo dos aspectos que influem de forma direta no dia-a-dia das sociedades e em sua organização espacial, suas inter-relações, bem como um conhecimento apurado dos aspectos estruturais da sociedade e de como ela se apropria da natureza.

O geógrafo pode atuar como professor do ensino fundamental ou ensino médio e, se tiver pós-graduação, poderá trabalhar em universidades como professor/pesquisador. Além disso, o mercado de trabalho foi ampliado devido à necessidade desse profissional nos planos diretores do município, nas comissões de meio-ambiente, sem falar que os problemas urbanos e as mudanças no espaço mundial vêm solicitando a presença de geógrafos em cursos, palestras, debates e outros eventos. Estudar os aspectos físicos da Terra, analisar dados sociais e econômicos de uma população, estudar os ecossistemas, prevenir impactos ambientais e levantar informações sobre solo, relevo, recursos hídricos, vegetação, clima são outras possibilidades de atuação do geógrafo.

Um pouco de história

O estudo da superfície da Terra surgiu na Grécia antiga e, tempos depois, ficou esquecido, ressurgindo após séculos com o Renascimento e os grandes exploradores dos séculos XIV e XV. Grande parte do mundo ocidental conhecido era dominada pelos gregos, em especial o leste do Mediterrâneo. Sempre interessados em descobrir novos territórios de domínio e atuação comercial, era fundamental que conhecessem o ambiente físico e os fenômenos naturais.

A Geografia é considerada por muitos autores uma das mais antigas disciplinas acadêmicas e, inicialmente, foi chamada de história natural ou filosofia natural. Ela percorreu um grande e rico caminho até se tornar uma especialidade. No Brasil, por exemplo, a Geografia só começou a ser lecionada oficialmente em Instituições de Ensino Superior após a Revolução de 30, com a criação de Cursos Superiores de Geografia e História, nas Faculdades de Filosofia, e nos Cursos de Administração e Finanças.

No mundo moderno, cada vez mais dinâmico e complexo, a Geografia constitui um instrumento de grande valor para toda a sociedade. Quem pode comprovar isso é Milton Santos, um dos geógrafos de mais expressividade no Brasil. Ele enviou uma mensagem bem atual para os internautas que navegam pelo IBGE Teen refletirem sobre a amplitude dessa área do conhecimento:

"O papel da Geografia é explicar as relações que se estabelecem, ao longo da História, entre a Humanidade e o Planeta e a constituição das paisagens e espaços resultantes".

Milton Santos, geógrafo

Palavra de Geógrafo

"Em tempos de globalização, a Geografia ganha extraordinária relevância, especialmente por estar atenta em analisar os fenômenos e conflitos, cujo reflexo resulta em novas configurações espaciais e transcende as fronteiras nacionais. Nesse contexto, a profissão de geógrafo se reveste de uma importância ímpar e atravessa um de seus melhores momentos. A temática abordada atualmente pela Geografia permite a esse profissional, ao trabalhar com diferentes escalas, ter uma visão privilegiada da situação local, regional e global, além de possibilitar uma melhor compreensão da realidade mundial. Geógrafo, parabéns pelo seu dia!"

29/maio – Dia do Sociólogo

Sociologia é uma das ciências humanas que estuda a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a Sociologia tem uma base teórico-metodológica, que serve para estudar os fenômenos sociais, tentando explicá-los, analisando os homens em suas relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia.

Os resultados da pesquisa sociológica não são de interesse apenas de sociólogos. Cobrindo todas as áreas do convívio humano — desde as relações na família até a organização das grandes empresas, o papel da política na sociedade ou o comportamento religioso —, a Sociologia pode vir a interessar, em diferentes graus de intensidade, a diversas outras áreas do saber. Entretanto, o maior interessado na produção e sistematização do conhecimento sociológico atualmente é o Estado, normalmente o principal financiador da pesquisa desta disciplina científica.

Assim como toda ciência, a Sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo de pesquisa. Ainda que esta tarefa não seja objetivamente alcançável, é tarefa da Sociologia transformar as malhas da rede com a qual a ela capta a realidade social cada vez mais estreitas. Por essa razão, o conhecimento sociológico, através dos seus conceitos, teorias e métodos podem constituir para as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações social e, conseqüentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.

A Sociologia ocupa-se, ao mesmo tempo, das observações do que é repetitivo nas relações sociais para daí formular generalizações teóricas; e também se interessa por eventos únicos sujeitos à inferência sociológica (como, por exemplo, o surgimento do capitalismo ou a gênese do Estado Moderno), procurando explicá-los no seu significado e importância singulares.

A Sociologia surgiu como uma disciplina no século XVIII, na forma de resposta acadêmica para um desafio de modernidade: se o mundo está ficando mais integrado, a experiência de pessoas do mundo é crescentemente atomizada e dispersada. Sociólogos não só esperavam entender o que unia os grupos sociais, mas também desenvolver um "antídoto" para a desintegração social.

Hoje os sociólogos pesquisam macroestruturas inerentes à organização da sociedade, como raça ou etnicidade, classe e gênero, além de instituições como a família; processos sociais que representam divergência, ou desarranjos, nestas estruturas, inclusive crime e divórcio. E pesquisam os micros processos como relações interpessoais.

Sociólogos fazem uso freqüente de técnicas quantitativas de pesquisa social (como a estatística) para descrever padrões generalizados nas relações sociais. Isto ajuda a desenvolver modelos que possam entender mudanças sociais e como os indivíduos responderão a essas mudanças. Em alguns campos de estudo da Sociologia, as técnicas qualitativas — como entrevistas dirigidas, discussões em grupo e métodos etnográficos — permitem um melhor entendimento dos processos sociais de acordo com o objetivo explicativo.

Os cursos de técnicas quantitativo-qualitativas servem, normalmente, a objetivos explicativos distintos ou dependem da natureza do objeto explicado por certa pesquisa sociológica: o uso das técnicas quantitativas é associado às pesquisas macro-sociológicas; as qualitativas, às pesquisas micro-sociológicas. Entretanto, o uso de ambas as técnicas de coleta de dados pode ser complementar, uma vez que os estudos micro-sociológicos podem estar associados ou ajudarem no melhor entendimento de problemas macro-sociológicos.