sexta-feira, 31 de julho de 2009

25/Agosto


25/Agosto – Dia de Duque de Caxias

Luís Alves de Lima e Silva, conhecido como Duque de Caxias, Patrono do Exército Brasileiro, nascido em 25 de agosto de 1803. Ele foi um grande herói militar; graças às suas qualidades, tornou-se o símbolo do herói brasileiro.

No dia 6 de janeiro de 1833, o major Luís Alves se casou com Ana Luísa de Loreto Carneiro Viana, de 16 anos. A cerimônia foi realizada no Rio de Janeiro, num Dia de Reis, sem o consentimento dos pais da noiva. Inicialmente, a mãe de Ana não aprovou a união, pois Luís Alves não vinha de família nobre e era 14 anos mais velho que Ana.

Enfim, o casamento foi aceito e a cerimônia civil acabou sendo realizada com a presença de um padre. Na lua-de-mel, Ana propôs que Luís deixasse o Exército para viverem sem ausências repentinas. A esposa temia que as campanhas afastassem o marido de casa por muito tempo. Quando Luís ia entregar ao Ministro da Guerra seu requerimento de dispensa, Ana voltou atrás e o incentivou a fazer carreira.

Tiveram duas filhas, que eram chamadas de Anicota e Aniquinha. O único filho morreu aos 14 anos. Caxias o chamava de cadete, cadete Luisinho ou Luisinho. Entre os familiares, Caxias era tratado como Luís.

Caxias também teve um filho de criação a quem deu seu nome, Luís Alves. Era um índio, órfão de mãe, que veio do Maranhão. Ele foi companheiro do filho legítimo de Caxias. Quando ficava triste, o menino passava dias vagando na floresta. Em testamento, Caxias deixou-lhe todas as suas roupas.

Caxias recebeu o epíteto de O Pacificador, pois pacificou o Maranhão, São Paulo, Minas Gerais e o Rio Grande do Sul, províncias assoladas, no século XIX, por graves rebeliões internas. Também comandou o exército em três campanhas externas. Na Batalha de Lomas Valentinas, a mais difícil delas, em 1868, tomado de justo orgulho, bradou aos seus soldados: "O Deus dos Exércitos está conosco. Eia! Marchemos ao combate, que a vitória é certa, porque o General e o amigo que vos guia até hoje não foram vencidos!".

Caxias organizou o Exército Brasileiro, fez-se político, governou províncias e o próprio Brasil, pois foi Presidente do Conselho de Ministros por três vezes.

Foi o vulto mais exponencial de seu tempo. Depois de participar de fatos marcantes da história brasileira, já com idade avançada, decidiu voltar à terra natal, o Rio de Janeiro. Instalou-se na Fazenda Santa Mônica, na Estação Ferroviária do Desengano. O local, que hoje é conhecido como Juparanã, fica próximo a Vassouras.

Caxias morreu no dia 7 de maio de 1880, às 20h30. Seu corpo foi vestido com um uniforme modesto de marechal-de-exército, com apenas duas de suas condecoração de bronze no peito: a do Mérito Militar e a Geral da Campanha do Paraguai.

Seus desejos, expressos em testamento, foram respeitados. Ele pediu um enterro sem pompa, com dispensa de honras militares, féretro conduzido por seis soldados antigos e de bom comportamento, pertencentes à guarnição da Corte.

O enterro foi pago pela Irmandade da Cruz dos Militares. O corpo não foi embalsamado. Ao ser transportado do 1o ao 10o Batalhão de Infantaria, o caixão foi conduzido por seis praças.

A data de seu nascimento, 25 de agosto, foi adotada como Dia do Soldado do Exército Brasileiro, em homenagem aos sessenta anos de serviço prestado por ele à corporação. Desde 1931, os cadetes do Exército da Academia Militar das Agulhas Negras levam como arma privativa o espadim de Caxias, uma cópia da espada usada por ele. A arma original está guardada no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, desde 1925.

Em 13 de março de 1962, Duque de Caxias foi eleito Patrono do Exército Brasileiro, por meio do decreto federal no 51.429. Seus restos mortais, juntamente com os da sua esposa, estão no Panteão a Caxias, em frente ao Palácio Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

O saudoso e venerando jornalista Barbosa Lima Sobrinho chamava Duque de Caxias de O Patrono da Anistia, e o povo brasileiro, em espontânea consagração, popularizou o vocábulo "caxias" para apelidar as pessoas que cumprem, irrestritamente, os seus deveres.

O sociólogo Gilberto Freyre ao reconhecer as excelsas virtudes de Duque de Caxias, assim se expressou: "Caxiismo não é conjunto de virtudes apenas militares, mas de virtudes cívicas, comuns a militares e civis. Os caxias devem ser tanto paisanos como militares. O caxiismo deveria ser aprendido tanto nas escolas civis quanto nas militares. É o Brasil inteiro que precisa dele".

25/Agosto – Dia do Feirante

As feiras livres funcionam, no Município de São Paulo, desde os meados do século XVII. No início do século XIX, estruturam-se as feiras fora da cidade e em 1914, foi criada a feira-livre, com o reconhecimento oficial da Prefeitura. A primeira feira-livre oficial contou com a presença de 26 feirantes e teve lugar no Largo General Osório, em São Paulo.

O Ato nº 625, de 28 de Maio de 1934, reorganiza as feiras-livres e abre a comercialização de produtos não alimentícios. Incutiu-se no feirante a ética profissional e noções de higiene. Com a expansão das feiras-livres, em 1948, através de Lei Municipal, ficou determinado à instalação de uma feira semanal, em cada sub-distrito ou bairro da cidade. No século XXI, ainda contamos com as feiras semanais, que se realizam de 3ª feira a domingo, no horário das 06:00 às 12:00 horas para o público.

O acondicionamento e recolhimento de lixo, decorrente das atividades nas feiras, foram regulamentados por Lei. Assim, as vias públicas deverão estar limpas e lavadas até às 15:00 horas do mesmo dia, quando o tráfego é normalizado.

Muita gente reclama das feiras-livres, especialmente os moradores das ruas em que elas se instalam. Há quem acredite que a feira-livre é coisa do passado e que ela deveria ser extinta. Entretanto, é justamente por se manter na contramão da frieza e da falta de sociabilidade do mundo moderno, que a milenar feira-livre tem seu lugar garantido nas ruas das cidades de todo o mundo.

As feiras-livres são verdadeiras lições de democracia, pois ali não existem patroas e empregadas, carros importados, privilégios, pistolões. Todos são iguais, tratados com a mesma atenção e respeito, e todos parecem prezar essa simplicidade. Por mais cursos que se invente de mercadologia e estratégias de venda, os feirantes mantêm o mesmo método há séculos. Conhecem seus fregueses pelo nome e sabem suas preferências e necessidades, oferecendo produtos frescos, com variedade e qualidade.

Nem sempre os preços das feiras podem concorrer com os dos supermercados, mas no final do expediente, os feirantes sempre reduzem o preço de suas mercadorias. As mulheres são a maioria do público freqüentador das feiras. Para elas, ir à feira é mais do que o simples ato de fazer compras.

Ali elas podem exercitar sua capacidade de negociar: uma barganha impossível em qualquer supermercado. Para aquelas que são, exclusivamente, donas-de-casa, a feira supre também a necessidade de ver gente, de manter novos contatos e de conversar.

Outra peculiaridade das feiras-livres é o fato de serem montadas apenas um dia por semana em cada local, transmitindo a sensação de serem a oportunidade única de se fazer boas compras naquele período. O apelo é forte e chega a convencer até aos que resistem à idéia.

25/Agosto – Dia do Soldado

O Dia do Soldado é instituído em homenagem a Luís Alves de Lima e Silva, patrono do Exército brasileiro, nascido em 25 de agosto de 1803. Com pouco mais de 20 anos já era capitão e, aos 40, marechal-de-campo. Entra na História como "o pacificador" e sufoca muitas rebeliões contra o Império. Comanda as forças brasileiras na Guerra do Paraguai, vencida pela aliança Brasil-Argentina-Uruguai em janeiro de 1869, com um saldo de mais de 1 milhão de paraguaios mortos (cerca de 80% da população). Depois da guerra, Lima e Silva é elevado à condição de duque de Caxias — o mais alto título de nobreza concedido pelo imperador.

Ao optar pela carreira de soldado, o jovem aprende valores como disciplina, organização, amor à pátria, solidariedade e perseverança, entre inúmeros outros que orientarão suas atividades dentro e fora da caserna. É também uma chance de conhecer, iniciar-se ou aperfeiçoar-se em uma profissão, pela qual será remunerado como qualquer outro trabalhador da classe, com a diferença de estar servindo à nação.

No nosso país, o serviço militar é obrigatório por lei desde 1908. Ao completar 18 anos, todo rapaz deve se cadastrar em alguma das forças armadas (Marinha, Exército ou Aeronáutica) e fazer uma série de testes depois dos quais é convocado um percentual dos inscritos. Em muitos países, este alistamento é voluntário.

Fonte: Conhecimentos gerais ; IBGE teen

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