segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

15/Janeiro

15 de janeiro/ Salve o compositor popular - e o erudito também
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Tchan tchan tchan tchan... Esta poderia ser a introdução de um filme de suspense. Ou o começo da Sinfonia número 5 de Beethoven, que inspirou centenas de músicas para filmes de suspense.

Há composições tão famosas que atravessaram os tempos, muito antes de existirem as gravações. É o caso dessa sinfonia de Ludwig van Beethoven, o compositor alemão, que também é o autor de Pour Elise, hoje popularizada (pobre Beethoven!) como a musiquinha do caminhão de gás.

Compor uma música é como contar uma história. Em vez de palavras, são usadas notas musicais. Elas são a linguagem que outros músicos lêem para executar a obra e, dessa forma, "contar" a história criada pelo compositor.

Em culturas ou gêneros musicais que não utilizam o sistema de escrita ou notação musical, o compositor guarda a música na memória - como se diz? Ele sabe a música "de ouvido" - e a transmite para outros intérpretes, repetindo-a tantas vezes quanto forem necessárias.

Em geral, o compositor é o autor da música e detentor (dono) de seus direitos autorais. Existem editoras especializadas em música e o compositor ou detentores dos direitos da composição recebem "royalties" sempre que é realizada uma nova gravação comercial ou execução pública.

O intérprete valia mais que o compositor
Na música erudita, o compositor é um músico altamente treinado na teoria musical e normalmente é responsável, além da criação da partitura original, também pelos arranjos para a instrumentação ou para as vozes desejadas.
Na Europa, no início do desenvolvimento da música erudita, a função do compositor não era muito valorizada.
O intérprete tinha liberdade para alterar a composição como desejasse, acrescentando improvisações ou misturando partes de composições diferentes. Foi assim com Chopin e Franz Liszt.
Liszt interpretava as músicas feitas por Chopin com tanto brilho, adicionando improvisos e floreios, que se tornou mais famoso, em sua época, que o colega compositor.
À medida que a música se tornou mais complexa, o compositor começou a ser associado à sua obra e a ter mais controle sobre a execução de suas composições. A música escrita passou a ser encarada como um conjunto de instruções que o intérprete deveria seguir.
Hoje, o valor da interpretação da música erudita está mais ligado à expressão que ao improviso.
A partir do período clássico, a maioria dos compositores passou a deixar momentos específicos na partitura, onde o intérprete pudesse demonstrar virtuosismo ao improvisar como desejasse ("cadenza"). Desde que o restante da composição fosse respeitado, claro.

Quem compõe também interpreta
A maior parte da música erudita é escrita pelo compositor para ser interpretada por outros, mas alguns compositores também interpretam suas criações.
Schubert apresentava as suas canções em festas e alguns compositores também eram intérpretes do que escreviam.
Mozart e Beethoven, por exemplo, interpretavam as próprias peças ao piano. Alguns compositores também atuam como regentes e, assim, ficam responsáveis pelas interpretações orquestrais de sua música.

Música popular: canções e letras
Na música popular, o compositor escreve a música para canções e, às vezes, também as letras.
A composição não é tão rígida como na música erudita, e admite-se a improvisação. Por vezes a música é adaptada para a instrumentação do grupo musical que a executará pelo arranjador, um músico especializado nessa função.
Em certos gêneros, como o jazz, os músicos criam o arranjo durante a execução, improvisando livremente sobre os temas elaborados pelo compositor.

Erudito ou popular?
Em português, o termo "compositor" refere-se a qualquer gênero musical, erudito ou popular.
Mas em algumas outras línguas (como o inglês e o alemão) existe um termo específico para o compositor de canções populares ("songwriter", em inglês, ou "liedermacher", em alemão).
Em português esse tipo de compositor normalmente é chamado de "compositor de letra e música" ou "compositor popular", como demonstra a letra de
Festa Imodesta" , de Chico Buarque.
Aquele que também interpreta suas próprias canções é chamado de "cantor e compositor" e o escritor de letras de música também é chamado "letrista".

Heitor Villa-Lobos foi o maior compositor das Américas. Compôs cerca de 1.000 obras. Foi através dele  que a música brasileira se fez representar em outros países, culminando por se universalizar. Villa-Lobos fundou, em 1945, a Academia Brasileira de Música, que pretendia reunir os nomes mais ilustres de nossa música em prol da cultura e da educação musical do país. Outros nomes como: Adoniran Barbosa, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Carlos Gomes, Chico Buarque, Ivan Lins, etc.são talentos que enriqueceram a linguagem musical do país.

 

15/janeiro – Dia do Adulto

Biologicamente, o adulto está entre o jovem e o idoso; psicologicamente, é a pessoa que demonstra capacidade de agir, pensar e realizar algo de maneira equilibrada, racional, sensata; juridicamente, é aquele a quem a lei concede completa capacidade para o exercício de sua vida civil. Com toda essa carga de expectativas e responsabilidades, nada mais justo do que conceder um dia também para o adulto.

Mas para quê?

Em primeiro lugar, talvez, para ele pensar no que significa ser adulto, isto é, maduro, que atingiu certa plenitude.

Em seguida, para ele pensar no jovem que, ao menos nos documentos, já não é, mas que pode continuar sendo no coração, no espírito, na empolgação pela vida.

Além disso, pode pensar também no idoso que ele vai querer ser: alguém cheio de sabedoria e sonhos ou alguém cheio de saudades e silêncios.

Pode pensar, ainda, no adulto que ele está sendo. Vale dizer: se está feliz, se está fazendo os outros felizes, se está trabalhando para que a felicidade aconteça ao seu redor. Melhor ainda: se está usando todas as suas capacidades em plenitude para ser e fazer feliz.

Às definições do dicionário, acrescentaria ainda uma: adulto é aquele que pode proteger, porque sabe como, as crianças e os idosos; adulto é aquele que pode defender, porque sabe como, a verdade, a justiça, a ética, a honestidade, a vida.

Provavelmente, poucas pessoas saberão que hoje é dia do adulto, e, com certeza, mesmo sabendo, ninguém vai cumprimentar um adulto por isso... É pena, porque poderíamos ter mais uma oportunidade de agradecer a Deus pela vida que flui, que se desenvolve e amadurece, que é dom e graça, todos os dias.

15/janeiro – Dia do Cobrador de Onibus

A data foi instituída em 2001, com base em pesquisas históricas. O reconhecimento de 15 de janeiro como Dia do Cobrador da Carris surgiu para congratular os profissionais que iniciaram suas atividades na companhia em 1873. Naquele ano, os bondes passaram a circular na Capital, após o decreto de Dom Pedro II assinado em 19 de junho de 1872. Para auxiliar o motorneiro, que guiava o bonde, foi necessária a participação de um ajudante. Na época, era chamado de condutor.

A data é comemorativa apenas para os trabalhadores da Carris porque em Porto Alegre não há um Dia Municipal do Cobrador, como existe em cidades como Pelotas (RS), Curitiba (PR), Marília (SP) e Governador Valadares (MG). Também não há um dia nacional ou estadual em homenagem aos profissionais.

 

15/janeiro – Dia da Imprensa Filatélica

Nasceu modestamente em São Paulo, em 1882. Criou-a o jovem colecionador Luís Levy, comerciante, compositor e exímio pianista.

Luís Levy falava e escrevia corretamente em cinco idiomas o que lhe facilitava a comunicação com filatelistas do mundo inteiro e a troca de peças com outras pessoas que tinham o mesmo hobby.

A princípio foi apenas um amador, mas logo percebeu que poderia vender selos e com os ganhos ampliar sua coleção. Assim, como se tornasse um comerciante, teve a idéia de propagar o gosto pela filatelia através de uma publicação especializada. Em 15 de janeiro de 1882, circulava na cidade de São Paulo um modesto jornalzinho intitulado Brazil Philatelico.

A reduzida quantidade de colecionadores na então pequena cidade paulistana fez com que a publicação não tivesse vida longa. Apenas alguns números saíram à luz e o jornalzinho deixou de circular. Mas o caminho da imprensa filatélica estava aberto e outras publicações especializadas viriam a aparecer em diversas cidades brasileiras com o progressivo aumento do colecionismo postal.

Hoje centenas de profissionais trabalham nos vários órgãos existentes, reunidos na Associação Brasileira dos Jornalistas Filatélicos - Abrajof.

E, em homenagem à iniciativa pioneira de Luís Levy, no dia 15 de janeiro se comemora o Dia da Imprensa Filatélica.

Por ocasião do centenário do lançamento do primeiro orgão impresso dedicado aos filatelistas, a Empresa Brasileira de Correios lançou um selo em comemoração à data.

Hoje, a principal publicação brasileira sobre filatelia, por ser oficial, é a Revista COFI editada pela própria Empresa de Correios, contendo todos os lançamentos nacionais com as características de cada peça filatélica, além de um vasto e bem elaborado noticiário sobre o que emitem outras nações em matéria de selos postais, principalmente aquelas que formam a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Imprensa_filat%C3%A9lica_no_Brasil"

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