terça-feira, 30 de junho de 2009

08/JULHO

08/julho – Dia do Panificador

A profissão de padeiro tem um significado maior do que a simples feitura de pães, doces ou bolos. A história do pão e, conseqüentemente, a do padeiro, permeia toda a história da humanidade, principalmente no âmbito religioso.
O pão se tornou o símbolo da vida, alimento do corpo e da alma. Até hoje simboliza a fé, na missa católica, pois a hóstia consagrada representa o corpo de Cristo.

O pão faz parte da alimentação humana há milhares de anos a.C., quando ainda era feito com o fruto do carvalho triturado, lavado com água fervente para perder o amargor e posto a secar ao sol.

A utilização de farinhas na feitura do pão veio bem depois, visto que era usada apenas em sopas e mingaus. Mais tarde, à farinha foram adicionados outros ingredientes: mel, azeite doce, mosto e ovos, formando uma espécie de bolo que teria sido o antepassado do pão atual.

Os egípcios foram os primeiros povos que utilizaram fornos para assar pães. É também atribuído a eles o acréscimo de um líquido fermentado à massa para deixá-la mais macia e leve.
O Brasil conheceu o pão apenas no século XIX, conforme o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre. Antes disso, consumia-se o beiju.

A atividade panificadora no Brasil se expandiu com os imigrantes italianos. Nas grandes cidades proliferaram as padarias, muito conhecidas na cidade de São Paulo, mais especificamente no bairro do Bexiga, onde ainda são fabricados pães típicos italianos.

A história da padroeira dos panificadores, santa Isabel, vem de Portugal. Conta-se que em 1333, em Portugal, houve uma fome terrível; nem os ricos foram poupados. D. Isabel, uma rainha muito virtuosa, casada com o rei D. Diniz, empenhou suas jóias e mandou vir trigo de lugares distantes para abastecer o celeiro real, mantendo, dessa forma, seu costume de distribuir pães aos pobres durante as crises. Sua caridade, porém era anônima; nem o rei sabia dessa atividade. Num desses dias de distribuição, o rei apareceu, inesperadamente, e a rainha, temendo a censura do marido, escondeu os pães nas dobras do avental. O rei percebeu o gesto e perguntou surpreso:
- Que tendes em vosso avental?
A rainha, erguendo o pensamento ao Senhor, disse em voz trêmula:
- São rosas, senhor.
O rei replicou:
- Rosas em janeiro? Deixai que eu as veja e aspire seu perfume.
Santa Isabel abriu o avental e, no chão, para espanto geral, caíram rosas frescas, perfumadas, as mais belas até então vistas.

D. Diniz não se conteve e beijou as mãos da esposa, retirando-se enquanto os pobres gritavam: "Milagre, milagre!".
Por essa razão, o Dia do Padeiro (ou panificador) é comemorado no mesmo dia de santa Isabel.


08/julho - Dia Nacional da Ciência

Comemorado em 8 de julho, o Dia Nacional da Ciência foi estabelecido pelo Congresso nacional para incentivar a atividade científica no país.

O Brasil é um país que conta com grandes cientistas em diversas áreas e, por isso, tem dado contribuições significativas ao desenvolvimento científico mundial. Mas, tanto o Governo quanto a iniciativa privada brasileira ainda investem menos do que deviam na área.

A data comemorativa foi criada como um primeiro passo para pôr em destaque a ciência. Então, vamos aproveitar o dia 8 de julho para você entender melhor o que é essa atividade e descobrir sua importância para nossas vidas.

A palavra ciência vem do latim "scientia", que significa conhecimento. Num sentido mais amplo, você pode usá-la para dizer que tomou conhecimento de um fato, que ficou sabendo que ele aconteceu. Mas há também um sentido mais específico.

Ciência é um tipo de conhecimento que procura compreender verdades ou leis gerais que fornecem uma explicação para o funcionamento das coisas. Para isso, o cientista realiza observações. A partir delas, faz verificações, classificações ou medições, procurando, geralmente, traduzir os fatos para a linguagem da estatística ou da matemática.

Fundamentalmente, o método científico é:

1) Objetivo, ou seja, o que é observado não depende exclusivamente de um determinado observador, mas pode ser verificado por outros;

2) Baseado em testes, isto é, em experiências que permitam comprovar uma lei;

3) Rigoroso, quer dizer, as condições em que as observações e experiências são realizadas têm que ser determinados previamente com muita precisão;

3) Preditivo: ele permite prever ou predizer resultados.

Para os cientistas, o termo "modelo" significa a descrição de algo que possa ser usado para fazer predições que possam ser testadas por experimentos ou observação. A ciência, portanto, tem como objetivo descobrir ou produzir modelos úteis, que permitem fazer predições úteis.

Mas é bom lembrar que os cientistas nunca falam em conhecimento absoluto. Todo conhecimento pode ser ultrapassado por novas invenções ou descobertas, que permitam observar melhor as coisas.

Para entender melhor isso, pense que já existia ciência antes da invenção do microscópio. No entanto, a possibilidade de observar e compreender os microorganismos transformou a visão que a ciência tinha, por exemplo, de muitas doenças e abriu caminho para se descobrirem as curas.

Isso significa que a ciência também tem uma história e que é possível estudar seu desenvolvimento ao longo do tempo.

Também não devemos esquecer que, ao se falar de ciência, estamos nos referindo também às ciências humanas, isto é, aquelas que se referem ao comportamento do ser humano e à sociedade.

No campo das ciências humanas, nem sempre se usam os mesmos métodos aplicados às ciências exatas ou biológicas. Nem é possível fazer isto, já que se trata de realidades muito diferentes. De qualquer forma, a questão da objetividade e do rigor, ou ainda a possibilidade de fazer previsões também é essencial para que uma ciência humana - como a psicologia ou a sociologia - tenha efetivamente caráter científico.

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