quinta-feira, 4 de junho de 2009

23/JUNHO

23/Junho – Dia do Lavrador

Trás finalizar a conquista da ilha, Tomás Rodríguez de Palencia recebe as terras e águas desta comarca pelos serviços prestados a coroa.

As terras que deram, ao igual que muitas terras do sul este da ilha, se dedicaram, em seu começo ao cultivo do açúcar, produto que se destinara quase na sua totalidade a exportação para mercados exteriores, como América e o Norte da Europa. Desta maneira se instalou um engenho que se qualificou “Ingenio Rojo de Tirajana”, que se converteu no primeiro resto da atividade agrícola e industrial desta comarca.

Apesar do que o açúcar tem um destaque importante, o cereal (trigo, cevada e centeio), ocupará um importante lugar na economia de Santa Lúcia nos séculos XVI-XVIII, já que se trata da base alimentaria da sociedade do Antigo Regime. Todos os proprietários de terras destinavam parte de seus terrenos ao cultivo deste produto, assim podemos observar que as maiores partes das terras da quinta de Tirajana estavam plantadas de canas, ainda existiam pequenas parcelas dedicadas ao cereal, destinadas, provavelmente, a alimentação dos numerosos trabalhadores.

Outros cultivos de importância em Santa Lúcia foram às árvores furtais e as lavores de palma (folha da palmeira).

No século XVI se centra uma importante atividade econômica baseada no cultivo da vide, e possivelmente desde essa data foram introduzidas as oliveiras atuais, aos que estudos recentes destacam como espécies autóctones e por tanto único no mundo e seu fruto é muito nomeado em Canárias, como “as azeitonas de Santa Lúcia”.

No ano 1815 se constituiu o conselho de Santa Lúcia de Tirajana, um ano depois do que se construirá a Paróquia que lhe deu nome.

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