quinta-feira, 4 de junho de 2009

11/JUNHO

11/Junho – Dia da Batalha do Riachuelo (1865)

No dia 11 de junho de 1865 travou-se no rio Paraná uma violenta batalha naval entre as esquadras do Brasil e Paraguai. Os navios brasileiros haviam navegado rio acima com a missão de bloquear os portos paraguaios, mas o ditador paraguaio Francisco Solano Lopez, ciente do perigo que isso representava para o seu projeto de poder, decidiu atacá-los na foz do arroio Riachuelo, situada perto da cidade argentina de Corrientes, onde numerosas ilhas e ilhotas dificultam a passagem. Nesse lugar os paraguaios haviam guarnecido em segredo a margem direita do rio, com uma bateria de 22 canhões. 

A esquadra do almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, futuro barão do Amazonas, era composta por 5 navios, com um total de 59 bocas-de-fogo e 2.287 homens embarcados, enquanto os paraguaios, comandados pelo capitão-de-fragata Pedro Inácio Meza, dispunham de 8 navios e seis baterias flutuantes, ou chatas, com 67 bocas-de-fogo e 5 mil homens. O combate entre essas duas forças navais começou pela manhã, e em determinado momento, decidido a acabar de vez com a frota paraguaia, o almirante Barroso avançou com a proa do navio a vapor Amazonas para cima das embarcações inimigas, numa manobra tentada pela primeira vez no mundo. Com as colisões, três navios paraguaios foram completamente inutilizados, e ao perceberem isso os comandantes dos demais fugiram rio acima, perdendo quatro barcos e todas as chatas, com 1.500 homens. A batalha durou dez horas sangrentas. Ao final, Barroso manobrou rapidamente para abalroar e por a pique três embarcações inimigas com seu navio, o Amazonas. Assim, assegurou a vitória. As perdas brasileiras foram de um navio e 247 homens, entre mortos e feridos. 

A história naval registrou o momento épico e uma das inúmeras obras escritas sobre o embate do Riachuelo, mencionada pelo senador Romeu Tuma na data de aniversário da batalha naval, diz textualmente:

"Desde esse momento, um ardor aquileano inflama o peito do velho guerreiro. Seus olhos dardejam relâmpagos através da nuvem de sua longa barba branca agitada pelo vento; a lança que só ele pode manejar, como o herói de Homero, é a proa do Amazonas (...). Uma vez envolvido na peleja, ele renuncia ao mando à distância, além das bordas do Amazonas; nem um novo sinal da capitânia: QUE CADA UM CUMPRA SEU DEVER; ele comanda pelo seu exemplo, pela presença do seu vulto no passadiço do navio; ele sente que a unidade tática que obedece à sua voz imediata basta para exterminar toda a esquadra inimiga..." 

Entre os atos de heroísmo que se verificaram nessa terrível batalha, merecem destaque os dos marinheiros brasileiros Greenhalgh e Marcílio Dias, o primeiro prostrando morto um oficial paraguaio que tentava arriar a bandeira brasileira da canhoneira Parnaíba, mas sendo abatido a golpes de machado pela multidão de paraguaios que o assaltou; e o segundo lutando a sabre com numerosos atacantes de sua nave, quando ficou coberto de ferimentos e por isso acabou falecendo no dia seguinte. 

A vitória brasileira na batalha de Riachuelo exerceu uma influência considerável nos rumos da guerra contra o Paraguai, porque além de impedir que Solano Lopez invadisse a província argentina de Entre Rios, cortou a marcha até então triunfante do ditador, fazendo com que seu exército, sob o comando do tenente-coronel Antonio de la Cruz Estigarribia, que havia atravessado o rio Uruguai e ocupado sucessivamente, de junho a agosto, as povoações de São Borja, Itaqui e Uruguaiana, a partir daquele momento, perdesse a iniciativa da luta e se limitasse a praticar uma tática militar totalmente defensiva, até a derrota final. 

11/Junho – Dia da Marinha Brasileira

Marinha é de extrema importância para o país, que possui uma fronteira marítima com mais de 8.500 km - cerca de quatro mil milhas. Temos 16 portos principais e 4 grandes terminais, por onde circulam mais de 26 mil navios por ano. Três quartos da carga transportada pelos navios em nosso território é referente ao comércio exterior. Por outro lado, 95% de todo o comércio exterior do Brasil passa, em algum momento, por linhas de comunicações marítimas.

Por tudo isso, um dia é pouco para comemorar a importância da Marinha para o país.

Mas essa importância não se dá apenas nos dias de hoje. Já se pode falar de Marinha no Brasil desde 1567, nas lutas para defender o território brasileiro.

Muitos embates se deram no mar, inclusive com utilização de meios navais indígenas.

Outras batalhas foram travadas para expulsar os franceses que estabeleciam colônias na costa brasileira no século XVII e o papel das esquadras marítimas foi fundamental, principalmente entre os anos de 1610 e 1615.

Demorou um pouco mais para o Brasil constituir sua própria esquadra, independentemente de Portugal.

Em 1823, a Marinha desempenhou importante papel para a consolidação da independência, pois foi a responsável pela formação da primeira esquadra brasileira.

Com ajuda da marinha inglesa, a frota brasileira conseguiu recuperar o Norte, o Nordeste e a Província Cisplatina ao território do país.

Outras participações importantes foram: Combate Naval de Abrolhos, expulsando os holandeses, em 1631; ação naval na Baía de Todos os Santos, expulsando os holandeses de Salvador em 1635; Batalha Naval do Riachuelo, em 1865, na Guerra Cisplatina; na Primeira Guerra Mundial, em 1918, apoiando os Aliados; na Segunda Guerra Mundial, de 1941 a 1945, também apoiando os Aliados na luta contra o nazi-fascismo.

Fonte: UFGNet

11/Junho – Dia do Educador Sanitário

Muitas doenças podem ser evitadas com alguns cuidados simples como boa alimentação, higiene pessoal, evitar o contato com pessoas portadoras de doenças contagiosas, tomar todas as vacinas.

Orientar as pessoas quanto a estes procedimentos é o papel do Educador Sanitário.

Ele deve fazer palestras para as pessoas menos esclarecidas.

Nossa saúde pode ser prejudicada pelas doenças causadas por microorganismo ou micróbios, vírus, bactérias e protozoários. Outras são transmitidas por parasitas, que são os vermes, ou por contágio direto ou indireto. Mas todas essas doenças podem ser evitadas com os conselhos simples, mas importantíssimos deste Educador.

Para ser Educador Sanitário é necessário formação e capacitação em dois níveis fundamentais:

Nível humano

Ser pessoa rica em valores, equilíbrio psicológico e emocional, aberta e disponível, capaz de ouvir, dialogar e trabalhar em equipe.

Nível profissional

Ter conhecimento da realidade da saúde e ter uma capacitação mínima em relação aos aspectos de educação, promoção da saúde e prevenção das doenças, bem como das ciências humanas e sociais.

Fonte: UFGNet

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