quinta-feira, 4 de junho de 2009

15/JUNHO

15/Junho – Dia da Introdução do Divórcio no Brasil (1977)


Os números de divórcios somente na cidade de São Paulo chegam a uma média mensal de 2,5 mil. Até 1962, o divórcio era classificado como 'aspecto social negativo ou patológico'. O dado está na "Estatística do século XX", estudo promovido pelo IBGE, que compilou todos os levantamentos sociais feitos ao longo de cem anos.

Só a partir de 1965 é que a separação de casais passou a ser qualificada como 'situação demográfica'. A questão da nomenclatura é apenas um dos aspectos que sinalizam a rapidez das mudanças no instituto do matrimônio ao longo das quase quatro décadas.Basta ver o aumento dos processos ano a ano. Em 1954 foram registrados 2,8 mil pedidos de separação; número que subiu para 3,2 mil 1962; para 7,7mil em 1969; e para 32.754 em 1981 no Brasil. Pode-se dizer que o advento da Lei do Divórcio (nº 6.515), em 1977, solucionou algumas questões que emperravam o processo.

O fato é que o divórcio legal passou, a partir de 1977, a fazer mesmo sentido. Antes da lei, os casais chamados desquitados tinham apenas o direito de sair de casa sem que fosse caracterizado abandono de lar e a garantia de que poderiam adquirir bens que fossem incomunicáveis. Mas não podiam, por exemplo, casar novamente.Antes de 77 a extinção do matrimônio não era possível, salvo se declarada a nulidade, a anulação ou se um dos cônjuges morressem.

 

15/Junho – Dia do Paleontólogo

paleontólogo é o profissional que estuda as espécies de vida que já existiram no planeta, a partir de seus fósseis.

Quem nunca se interessou pela história dos dinossauros, ou dos nossos ancestrais humanos?

Ou nunca se perguntou como se forma um fóssil, como se determina sua idade, em que região teria vivido?

E sobre as diversas teorias da evolução?

Estas e outras perguntas você pode fazer a um paleontólogo, porque o assunto é com ele mesmo. Ou, melhor ainda: pode decidir se tornar um! Então, passará a pesquisar, descobrir, confrontar idéias, questionar, propor novas teorias...

Os fósseis são muito importantes para o estudo da morfologia dos seres antigos e da geologia do planeta, ajudando na datação de rochas, pesquisando sobre mudanças no clima e sobre movimento dos continentes e desvendando problemas biológicos relativos à evolução, origem e extinção da vida.

Além disto, os fósseis podem ser ótimos sinalizadores para encontrar petróleo, gás natural e outras riquezas.

Geralmente, os paleontólogos procuram fósseis em penhascos marinhos, pedreiras, rochas expostas e grutas.

No Brasil, para ser paleontólogo é preciso ter feito uma faculdade de Biologia ou Geologia, para só depois fazer uma especialização (pós-graduação) em Paleontologia.

Como se vê, o curso é fruto da interação de várias disciplinas.

COMO SE FORMAM OS FÓSSEIS

A formação de um fóssil é um processo muito demorado, que pode levar milhões de anos.

Nem todos os animais acabam fossilizados, o que significa que estamos ainda muito longe de conhecermos todas as espécies antigas do planeta. Isto é praticamente impossível, porque a fossilização depende muito do acaso.

A condição que favorece o processo de fossilização é o impedimento da decomposição, quando o ser vivo é enterrado, congelado ou fica sob a lama, por exemplo. Se isto ocorre, pode ser que daí surja um fóssil para nos contar uma história - porém ainda existem outros fatores que impedirão o fóssil de chegar até nós de forma satisfatória. É que, mesmo fossilizado, ele pode se dissolver, através da erosão, ou ser quimicamente alterado ou distorcido, através de mudanças bruscas de temperatura e pressão. Assim, cada fóssil encontrado é um achado para a paleontologia.

A maioria dos fósseis é constituída pelas partes resistentes dos animais e plantas, como ossos, conchas ou, o que é mais comum de se encontrar, dentes, devido à grande proteção que o esmalte lhes confere. Porém, outros indícios dos antigos habitantes do planeta podem servir para os conhecermos: os icnofósseis, ou seja, vestígios fossilizados deixados pelos animais, como pegadas, caminhos, escavações e excrementos (coprólitos).

É raríssimo encontrar um fóssil completo de vertebrado. Já os insetos, por exemplo, são muito encontrados fossilizados no âmbar.

Esta substância, assim como o gelo e o betume, ajuda a conservar as partes moles do tecido.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

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