segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

11/Fevereiro

11/fevereiro – Dia da Criação da Casa da Moeda

A Casa da Moeda do Brasil é uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Fazenda

Foi criada no Brasil Colônia pelos governantes portugueses para fabricar moedas com o ouro proveniente das minerações. Na época a extração de ouro era muito expressiva no Brasil e o crescimento do comércio começava a causar um caos monetário devido à falta de um suprimento local de moedas. Um ano após a fundação, a cunhagem das primeiras moedas genuinamente brasileiras foi iniciada na cidade de Salvador, primeira sede da CMB, permitindo assim que fossem progressivamente substituídas as diversas moedas estrangeiras que aqui circulavam. Em 1695 foram cunhadas as primeiras moedas oficiais do Brasil, de 1.000, 2.000 e 4.000 réis, em ouro e de 20, 40, 80, 160, 320 e 640 réis, em prata, que ficaram conhecidas como a “série das patacas”. 

Desde então, através da produção de moedas e, posteriormente, também de cédulas e outros produtos fiduciários e de segurança, a história da CMB vem se tornando parte da própria História do Brasil. Em 1843, utilizando técnicas “intaglio”, a Casa da Moeda imprimiu o selo “Olho de Boi”, fazendo do Brasil o terceiro país do mundo (precedido apenas pela Inglaterra e pela Suíça) a emitir um selo postal. Esse selo é seguramente parte de nossa história, bem como é parte da história da filatelia mundial.

Após alguns anos de atividade no nordeste do Brasil e em Minas Gerais, a CMB foi transferida para o Rio de Janeiro, então capital da República, operando inicialmente em instalações provisórias e, mais tarde, em amplo e adequado prédio construído na Praça da República, inaugurado em 1868 (hoje pertencente ao Arquivo Nacional). Essa planta foi modernizada no período de 1964 a 1969, com o propósito de assegurar a nosso país a auto suficiência na produção de seu meio circulante. Em 1969, para surpresa dos especialistas internacionais, essa meta foi alcançada: cinco diferentes denominações de cédulas brasileiras foram simultaneamente lançadas, estritamente de acordo com o planejamento governamental elaborado em 1967.

O crescimento da economia brasileira durante os anos subseqüentes veio requerer a expansão da capacidade de produção da empresa. Um novo complexo industrial, que hoje representa um dos maiores do gênero no mundo, foi especificamente projetado, construído e inaugurado em 1984, no Distrito Industrial de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Essas modernas instalações ocupam cerca de 110.000 metros quadrados de área construída, em uma área de terreno de cerca de 500.000 metros quadrados.


Sendo uma das mais antigas instituições públicas brasileiras, a CMB orgulha-se de ter conquistado ao longo de seus mais de três séculos o respeito de seus clientes e da sociedade brasileira, confiavelmente suprindo produtos de segurança de alta qualidade, compatíveis com os mais exigentes padrões internacionais e com profundo respeito ao Meio Ambiente.

11/fevereiro – Dia Mundial do Enfermo

É realizado todos os anos, no dia da Virgem de Lourdes, com o patrocínio do Conselho Pontifício para a Saúde, encarregado de orientar, coordenar e promover a comunhão dos serviços de Pastoral da Saúde, que se realizam em diversas dioceses de todo mundo.

Quem não vê a urgência desta reflexão sensibilizadora? A doença foi desde sempre o grande espinho no lado da humanidade. Continua a sê-lo também no nosso tempo, apesar dos admiráveis progressos da medicina. O homem cresce na conquista do espaço, mas não consegue dominar-se a si mesmo. Sem dúvida, as estruturas médicas mais avançadas tornam as enfermidades mais suportáveis, sob o ponto de vista físico, e mais facilmente curáveis. Mas num certo sentido, diante da doença, de modo especial quando esta é grave e incurável, o homem contemporâneo sente-se mais frágil que no passado. Efetivamente, o bem-estar difundido aumenta o contraste psicológico entre as condições de doença e de boa saúde. Por outro lado, em virtude da fragmentação do tecido comunitário, numa sociedade em que se corre sempre mais e se tem cada vez menos tempo para os outros, o doente encontra-se muitas vezes mais isolado afetivamente. E a solidão é decerto mais triste em quem, por extrema desgraça, perde também o dom e o conforto da fé.

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