segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

21/Fevereiro

21/fevereiro – Dia da Conquista do Monte Castelo (1945)

No dia 21 de fevereiro de 1945, a Força Expedicionária Brasileira realizou um dos seus mais marcantes feitos durante a Campanha da Itália—a conquista do Monte Castello, até então considerado uma fortaleza inexpugnável.

Essa conquista tornou-se épica tanto pelo expressivo significado tático daquela elevação, como pelas condições de extrema adversidade que envolveram a operação de ataque.

Sob as primeiras manifestações do inverno italiano, realizaram-se três ataques a Monte Castello, em 24, 25 e 29 de novembro, com resultados desfavoráveis, em virtude das condições topográficas bastante inferiores das nossas posições, atacando de baixo para cima, em encostas íngremes, cobertas de neve e enlameadas, sem apoio aéreo e de blindados e, em parte, devido à reduzida experiência de combate dos dois últimos escalões recém-chegados ao campo de batalha. Em 12 de dezembro, refeitos os planejamentos, mas ainda sob as mesmas condições adversas anteriores, desencadeou-se um quarto ataque, que também não logrou êxito.

Finalmente, com a aproximação da primavera, a ofensiva foi retomada, em fevereiro de 1945, desta vez contando-se com apoio aéreo e de blindados.

A 21 de fevereiro, antes do alvorecer, partiram os brasileiros contra Monte Castello, que caiu já ao entardecer, após muita tenacidade e muito sangue derramado. Do seu topo ouviu-se o brado de vitória dos pracinhas, que ainda teriam que se superar ao enfrentar várias reações dos experientes soldados alemães, até a consolidação da conquista ser efetivada.

Caíra o baluarte de Monte Castello. Sagraram-se, no altar do campo de batalha, os heróis brasileiros, lídimos representantes de todo um povo há pouco ferido em sua soberania.

 

21/fevereiro – Dia Internacional da Língua Materna

Porque o Dia Internacional da Língua Materna? 
A diversidade lingüística e cultural representa valores universais quer fortalecem a unidade e a coesão das sociedades. O reconhecimento da importância da diversidade lingüística conduziu a UNESCO à decisão de celebrar o Dia Internacional da Língua Materna. 

Quando ele foi lançado? 
A 30ª Sessão da Conferência Geral da UNESCO, em 1999 decidiu que a Organização lançaria e observaria um Dia Internacional da Língua Materna todos os anos, em 21 de Fevereiro, em todo o mundo. 

O que ele celebra? 
O objetivo do Dia Internacional da Língua Materna é promover a diversidade lingüística e a educação multilíngüe, e desenvolver uma consciência maior das tradições lingüísticas e culturais baseadas na compreensão, tolerância e diálogo.

Quem está envolvido em sua celebração? 
O Diretor-Geral da UNESCO lança a celebração e dá a orientação, mas são os Estados-Membros em todo o mundo que são os agentes-chaves, através de suas instituições e associações nacionais. Assim como um difundido interesse da mídia, escolas, universidades e associações culturais desempenham um papel ativo em promover os objetivos do Dia Internacional da Língua Materna. 

O que você pode fazer? 
Eis algumas sugestões práticas para: 
a) Professores do Ensino Fundamental e Médio: 
Seus alunos sabem quantas crianças e adolescentes em suas escolas (e seus familiares próximos) tem línguas maternas que são diferentes da lingual usada na escola? 
Professores podem fazer estas crianças e adolescentes se apresentarem e falar sobre suas famílias e culturas, e ensinar um pouco de suas lingual maternas a outras crianças. Elas podem ler poesia, contar uma história ou cantar uma canção em sua lingual materna. 
Pinturas e desenhos com legendas em línguas maternas diferentes podem ser exibidos dentro e fora das escolas. 

b) Estudantes Universitários: 
Eles podem saber que alguns estudantes de seus colegas estudantes vêm de uma cultura diferente e usam uma língua diferente, mas não se dedicam a descobrir mais. Esta é a oportunidade de fazê-lo. 
Eles podem fazer uma pesquisa sobre línguas maternas existentes no campus entrevistando colegas estudantes e publicando os resultados na Internet ou por outros veículos da própria Universidade. 
Atividades culturais tais como mostra de filmes, peças e música que celebrem línguas diferentes podem ser organizadas. 

c) A Mídia: 
Todo ano a UNESCO produz informação para a imprensa sobre o Dia Internacional da Língua Materna. A mídia local e nacional pode desempenhar um papel produzindo artigos sobre línguas locais faladas em suas regiões e as expressões culturais destas línguas. 
É particularmente importante que não apenas a mídia impressa se envolva, mas também o rádio e a televisão, sem prejuízo de outros recursos. 

 

21/fevereiro – Dia Nacional do Naturismo

O ocidental, salvo raras exceções, não associa a nudez ao sagrado. Para este "homem honesto", o nu está intimamente ligado ao profano e até com uma boa dose de maldade.

O Ocidente, mesmo ateu, é de cultura cristã. E este cristianismo está impregnado de antigas (e antiquadas) tradições. Tais tradições costumam associar a Divindade aos lugares de culto sagrado, aos templos. Tudo o que diz respeito ao Alto deve ser consagrado a uma igreja, um templo ou uma sinagoga. Não se pode, por isso, nem sequer imaginar um ofício religioso, nesses lugares sagrados, celebrado diante de uma assembléia de devotos e compenetrados nudistas! Menos ainda celebrado por um mandatário nudista!

Neste caso, a Índia, considerada um dos países mais religiosos do mundo, conta com algumas centenas de milhares de religiosos nus, os nangasannyasin, monges mendicantes que perambulam por todo lugar usando nada a não ser o cimta, uma espécie de campainha que vão fazendo soar enquanto caminham em silêncio.

Os templos consagrados ao deus Shiva honram, nada mais nada menos, que o seu linga, ou seja, o pênis.

Dir-se-a: isso é folclore, coisa longínqua... mas os lamas tibetanos vivem nus entre as neves eternas do Himalaia. Os yogues vivem nus há séculos e entre eles não existe praticamente doença alguma. Esse "folclore" não está certamente aberto a qualquer um! As convicções religiosas desses ascetas não podem ser menosprezadas.

Seria muito bom que os padres, ao menos no verão, celebrassem nus para simbolizar a pureza, sem os veus do fingimento.

Os templos egípcios mostram deuses nus, enquanto apresentam os faraós celebrando ritos em atitudes muito respeitosas.

Poderiam simplesmente ser chamadas de "folclore" as incontáveis maravilhas da cultura grega? Elas imortalizaram tão bem o atleta, como estava no momento de seu triunfo, como um deus ou uma deusa no seu respectivo templo. Os atletas são representados nus, no esplendor de sua beleza física. Nas arenas eles combatiam nus, usando um escudo de cobre para se protegerem. O guerreiro morria nu, porque a nudez era sagrada.

Por ocasião das festas druídicas, sacerdotisas nuas pintavam o corpo de azul, porque o insondável e o infinito são representados por esta cor. A nudez é sagrada.

E... os cristãos?

Em nossos dias se batizam os recém nascidos vestidos de branco, para simbolizar a pureza. Esconde-se o corpo, que se considera impuro, com uma vestimenta que representa a pureza. Pode? Será talvez o batismo uma purificação não afasta a impureza?

Os primeiros cristãos representavam o Cristo com os traços de um Apolo Nu! Tais representações (pinturas, esculturas e mosaicos) nada equivocadas, muito bem conservadas, existem até hoje. Era costume representar o Cristo sendo batizado nu, assim como nu estava o Cristo na cruz! Naquela época os fiéis eram batizados nus, para significar o que a nudez trazia consigo: a pureza da verdade. O nu e o sagrado andavam juntos.

Os doutrinadores e teólogos revisionistas modificaram tudo e, sorrateiramente transmitiram os seus ensinamentos. Fala-se hoje, só depois de séculos de condicionamento negativo, que pudor é coisa natural. Será mesmo?

Mas fala-se também, hoje em dia, de Gaia, da Natureza, de "retorno à natureza". Estamos prontos para uma renovação que por muitos é considerada pagã, de celebrar as núpcias do Homem com a Natureza. Procura-se o divino em outros lugares, não somente nos templos fechados. As árvores estão nuas. As flores estão nuas (são eles os orgãos genitais das plantas!). Os animais estão nus. E o ser humano? E o Homem e a Mulher?

Muitos cristãos repetem, mas sem pensar verdadeiramente no que dizem, aquilo que o apóstolo Paulo dizia (ele sim, pensava): "o corpo é o Templo do Espírito". Ele tem seu lugar no grande templo da Natureza. E o corpo é suficientemente bom, não necessita ser coberto de véus pudicos. O cristão repete também que "Deus fez o Homem à sua Imagem". Repete, mas mais uma vez, não pensa no que diz, pois Deus fez o Homem nu. Esta Imagem de Deus é um ícone respeitável, se é! Mesmo havendo pessoas perversas que desnaturam esta Imagem, milhares de milhares de seres humanos a veneram e respeitam!

O ser humano nu, na sua verdade esplêndida, é a imagem mais sagrada de Deus no universo!

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