segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

30/Janeiro

30/janeiro – Dia da Ginástica Olímpica

"A Ginástica é um esporte tanto emocionante quanto belo, que não requer somente coragem de seus adeptos como também graça e domínio do corpo."

A Ginástica Olímpica é um conjunto de exercícios corporais sistematizados, aplicados com fins competitivos, em que se conjugam a força, a agilidade e a elasticidade. O termo ginástica origina-se do grego gymnádzein, que significa "treinar" e, em sentido literal, "exercitar-se nu", a forma como os gregos praticavam os exercícios.

História

Foi na Grécia que a ginástica alcançou um lugar de destaque na sociedade, tornando-se uma atividade de fundamental importância no desenvolvimento cultural do indivíduo. Exercícios físicos eram motivo de competição entre os gregos, prática que caiu em desuso com o domínio dos romanos, mais afeitos aos espetáculos mortais entre homens e feras. Durante a sangrenta Idade Média, houve um desinteresse total pela ginástica como competição e o seu aproveitamento esportivo ressurgiu na Europa apenas no início do século XVIII. Foram então criadas as escolas alemã (caracterizada por movimentos lentos e rítmicos) e sueca (à base de aparelhos). Elas influenciaram o desenvolvimento do esporte, em especial o sistema de exercícios físicos idealizado por Friedrich Ludwig Jahn (1778-1852), o Turnkunst, matriz essencial da ginástica olímpica hoje praticada. 

Modalidades

A ginástica olímpica baseia-se na evolução técnica de diversos exercícios físicos. Para os homens, as provas são: barra fixa, barras paralelas, cavalo com alças, salto sobre o cavalo , argolas e solo. As mulheres disputam exercícios de solo (com fundo musical), salto sobre cavalo (de 1,10 m de altura, na horizontal), barras assimétricas (de 2,30 m e 1,50 m de altura), e trave de equilíbrio (de 10 cm de largura e 5 metros de comprimento).

Julgamento e Pontuação

Os exercícios de cada ginasta são julgados e pontuados por um júri. Existem os elementos obrigatórios em cada aparelho, que todos os ginastas devem praticar ou perderão pontos. O ginasta deve acrescentar outros elementos para obter pontos extras. Todos os exercícios tem um valor inicial, que para os homens é 8.6 e para as mulheres 9.0. Isto quer dizer que se o ginasta não acrescentar elementos que valem bônus, seu exercício poderá obter no máximo essas notas, mesmo que sejam executados perfeitamente. O valor de cada elemento e os movimentos obrigatórios de cada aparelho estão no "Código de Pontos" desenvolvido pela FIG. Este código muda a cada quatro anos, após as Olímpiadas, tornando-se mais elaborado. Os juízes procuram erros de postura, de execução, dentre outros, para deduzir da valor inicial do atleta.

 GINÁSTICA OLÍMPICA MASCULINA

Os homens competem em seis aparelhos - salto sobre o cavalo, barras paralelas, cavalo com alças, barra fixa, solo e argolas. A nota inicial das séries masculinas é 8.6. Para atingir a nota máxima de partida - 10 pontos - os ginastas devem executar, além dos movimentos obrigatórios, elementos extras que bonificam suas rotinas. 

 I - SOLO

O exercício de solo para homens dura entre 50 e 70 segundos e ao contrário do feminino não é acompanhado de música.

II - CAVALO COM ALÇAS

Está a 1,05 metro do solo e tem 1,60 metro de comprimento. O ginasta deve executar movimentos contínuos de círculos e tesouras. Somente as mãos devem tocar o aparelho.

III - ARGOLAS

Estão a 2,55 metros do solo. Durante a apresentação o ginasta deve ficar pelo menos dois segundos parado numa posição vertical ou horizontal em relação ao solo. As argolas devem sempre permanecer paradas.

IV - SALTO SOBRE CAVALO

O cavalo está a 1,35 metro do solo. O ginasta deve comunicar aos árbitros qual salto irá realizar para que se possa atribuir a nota de partida.. 

V - BARRAS PARALELAS

Estão a 1,75 metro do solo. Durante a apresentação o ginasta deve executar um movimento em que ambas as mãos não estejam em contato com o aparelho.

V - BARRA FIXA

Está a 2,55 metros de altura. Durante a execução da prova o atleta deverá manter-se durante em movimento realizando movimentos como mortais e saltos encarpados.

GINÁSTICA OLÍMPICA FEMININA

A Ginástica Olímpica Feminina, modalidade constituída por quatro aparelhos, ou provas, onde as ginastas apresentam-se na ordem olímpica.

I - SALTO SOBRE O CAVALO

Todos os saltos devem ser realizados com repulsão de ambas as mãos sobre o cavalo. A distância da corrida pode ser determinada individualmente. No limite máximo de 25 mts.

A chegada no trampolim deve ser com os dois pés e pode ser:
da corrida de aproximação ou de um elemento.

São permitidas 3 ( três ) corridas de aproximação, desde que a ginasta não tenha tocado o trampolim e ou o cavalo. Não é permitida uma quarta corrida.

Os saltos encontram-se classificados em quatro grandes grupos, onde os valores variam de 8 a 10.00 pts.

II - BARRAS PARALELAS ASSIMÉTRICAS

A avaliação do exercício começa com a impulsão no trampolim, ou colchões. 
O exercício deve ser composto de elementos de diferentes grupos. As partes de dificuldade A - B - C - D e E devem representar uma variedade dos seguintes grupos de elementos:

Dos grupos estruturais devem ser executados elementos com giros sobre o eixo longitudinal (piruetas) e transversal (mortais), trocas de tomadas e elementos com vôo.

III - TRAVE DE EQUILÍBRIO

A avaliação do exercício começa com a impulsão no trampolim até a saída nos colchões.

A duração do exercício na trave de equilíbrio não poder ser menor de 1 minuto e 10 segundos, nem maior que 1 minuto e trinta segundos.

Durante o exercício devem ser criados pontos altos e dinâmicos com:

A. Elementos acrobáticos e ginásticos de diferentes grupos.
B. Variações no ritmo entre movimentos rápidos e lentos, para frente, lado e para trás.
C. Mudança do trabalho próximo e afastado da trave.

IV - SOLO

A avaliação do exercício começa com o primeiro ginástico ou acrobático da 
ginasta. A duração do exercício de solo não pode ser menor que 1 minuto e 10 segundos nem maior que 1 minuto e trinta segundos. 

O acompanhamento musical pode ser orquestrado, piano ou outro instrumento sem canto. 

Ultrapassar a área de solo ( 12 m x 12 m ) significa tocar o solo com qualquer parte do corpo, fora da linha demarcatória, a cada ultrapassagem existe uma dedução

As partes de valor ( dificuldade ) A - B - C - D e E devem pertencer aos seguintes grupos de elementos:

Elementos acrobáticos com ou sem fase de vôo para frente ou para o lado e para trás.

Elementos ginásticos, tais como: giros, saltos, combinações de passos e corridas e ondas corporais

COMPETIÇÃO E PONTUAÇÃO

As categorias em que se compete são:

a) Pré infantil (6 anos) 
b) Infantil (7 e 8 anos) 
c) Infantil A (9 e 10 anos) 
d) Infantil B (11 e 12 anos) 
e) Juvenil (13 a 15 anos) 
f) Maiores (16 anos adiante). 

Existe uma segunda classificação por níveis ( classificados por letras ) que determina o nível de dificuldade dos exercícios e os aparelhos : 

a) Escolinha (somente metropolitano) 
b) D (solo exercícios de solo e salto obrigatórios)
c) C2 (se compete em quatro aparelhos)
d) C1 (os exercícios obrigatórios )
e) B2 (os exercícios podem ser livres ou obrigatórios dependendo da categoria )
f) B1 (exercícios livres com alguma exceções nas categorias mais jovens)
g) A o Elite (as 6 melhores notas deste nível integram a seleção nacional).

 A nota máxima que um ginasta pode alcançar é 10,00 e se consegue pela soma dos diferentes pontos dos árbitros. São eles: 

  • Dificuldades e parte de valor (3,00) 
  • Exigências específicas ou requisitos obrigatórios (1,40 - 0,20)
  • Bonificação (1,00)
  • Composição e combinação (0,60)
  • Execução (4,00)

 Existem quatro tipos de classificações:

Concurso I: classificatório para os outros três concursos (obrigatório). 
Concurso II: se chama All Around. é para determinar a ganhadora da classificação individual geral (participam as 36 melhores classificadas no concurso I). 
Concurso III: se compete por aparelhos (participam as 8 melhores classificadas em cada aparelho no concurso I). 
Concurso IV: é a competição por equipe (participam as 6 equipes melhores classificadas no concurso I). 

A ordem de competição é por sorteio. 

A pontuação por equipe se faz da seguinte forma:

- Cada equipe contém 6 ginastas.
- Em cada aparelho competem 5 ginastas (o técnico decide quem compete em cada aparelho).
- Se pega as 4 melhores notas deste aparelho, o seu total é a nota por equipe neste aparelho.
- Se repete o procedimento nos outros aparelhos.

Os aparelhos em que se competem seguindo a ordem olímpica são: salto sobre cavalo, paralelas assimétricas, trave e solo.

SALTO

O cavalo tem 1,25 m de altura medida desde o colchão. Existem quatro grupos de saltos: 

a) Saltos simples e saltos com mortais.
b) Saltos com e sem giros seguidos de mortal.
c) Entradas Tsukaharas (entrada no cavalo com ½ giro como no rodante e em seguida se faz diferentes tipos de mortais).
d) Entradas Yurchenkos (se faz um rodante em cima do trampolim e entra no cavalo em posição de flic para depois fazer mortais e piruetas).

PARALELAS ASSIMÉTRICAS

A altura da barra inferior é de 1,65 m e a barra superior é de 2,45 m (+/- 3 cm); a separação entre as barras é de 1,50 m. Os 7 requisitos são: 

a) 3 trocas de barras
b) 2 elementos com valores diferentes
c) Um elemento com giro 
d) Uma saída de dificuldade 

As normas de execução são:

a) Alguma execução por de baixo da barra inferior e por cima da barra superior
b) Execução por fora e entre as barras
c) Múltiplas trocas de barras (mínimo 3)

TRAVE DE EQUILíBRIO

A altura da trave é de 1,25 m e tem 5 me de largura. O exercício deve durar entre 1'10" e 1'30". 
Seus requisitos são:

a) Uma série acrobática de 2 ou mais elementos com vôo
b) Uma série ginástica de 2 ou mais elementos
c) Uma série mista (acrobático + ginástico ou vice e versa) de 2 ou mais elementos
d) Um elemento por baixo da trave 
e) Um giro de 360° sobre uma perna
f) Um salto de grande amplitude
g) Uma saída de dificuldade C nos concursos I, II y IV e de dificuldade D no concurso III. 

Durante a apresentação é exigido que a ginasta realize trocas de níveis (altura), trocas harmônica entre grupos de elementos, movimentos em posição lateral, cruzada e oblíqua ao árbitro e não se permite mais de 2 elementos estáticos ( ex.: avião, parada de mãos ).

SOLO

A apresentação se realiza em um tablado de 12 x 12 metros, dura entre 1'10" e 1'30" e é acompanhado por música sem canto.

Seu requisitos são:

a) 2 séries acrobáticas de pelo menos 3 elementos 
b) Uma dessas 2 séries deve ser combinada (significa que 2 saltos mortais obrigatórios devem ser em diferentes direções)
c) Uma série ginástica de 3 elementos
d) Uma série mista de 3 elementos
e) Um ginástico de dificuldade mínima C
f) Uma saída na série acrobática de dificuldade C nos concursos I, II e IV e de dificuldade D no concurso III. 

Durante a apresentação é exigido que a ginasta realize trocas harmônicas entre elementos acrobáticos e ginásticos, trocas dinâmicas entre movimentos lentos e rápidos, harmonia entre a música e os movimentos, e utilização de todo o tablado.

30/janeiro – Dia da Saudade

Dizem que saudade é uma palavra exclusiva de quem fala português...

Saudade pode ter vindo do latim, nossa língua mãe: solitate. E quer dizer solidão. Quem tem saudade é porque está sozinho.

Mas saudade pode ter vindo do árabe, uma das línguas que deixam suas marcas no português. “As expressões suad, saudá e suaidá significam sangue pisado e preto dentro do coração, além de serem metáforas de profunda tristeza”, diz o dicionário. Quem tem saudade, portanto, está triste, com “dor” no coração.

Assim sendo, a palavra está carregada de melancolia. Por que, então, um dia para a saudade?

Porque a saudade é boa. Só temos saudade do que foi bom, de quem foi querido, de quem sentimos falta, de um lugar que nos fala ao coração... Ninguém tem saudade da dor, mas a dorzinha que fica por algo muito bom, essa na tem problema.

O problema da saudade é quando ela toma o lugar da realidade, do presente. Daí já nem é saudade e pode ser apenas tristeza de não estar feliz, de não saber ser feliz ou de não querer ser mais feliz.

A saudade boa dá um aperto no coração; a outra entrava o coração.

E coração não pode viver só de saudade, porque corre o risco de não fazer poesia, nem de criar música, apenas de instalar-se num mundo pequeno, fechado, que se corrói e se consome em seu próprio fantasiar e dor.

Este sentimento sempre foi tema de músicas, poemas, filmes e não há quem já não o tenha sentido. 

Temos saudades de pessoas, de momentos, de situações, de lugares. Sentimos falta de tudo o que nos faz bem. E, como diz que relembrar é viver, a saudade nos transporta para um tempo em que fomos mais felizes, trazendo, muitas vezes, lembranças doloridas. 

E para desejar a todos um Dia da Saudade cheio de boas lembranças, um poema do grande Mário Quintana:

Saudade

na solidão na penumbra do amanhecer.
Via você na noite, nas estrelas, nos planetas,
nos mares, no brilho do sol e no anoitecer.

Via você no ontem, no hoje, no amanhã...
Mas não via você no momento. 

Que saudade...


Mário Quintana

 

30/janeiro – Dia da Solidariedade

Segundo os fundamentos da solidariedade cristã e humana, ajudar o próximo é uma exigência imprescindível. Se um membro sofre, então a comunidade inteira sofre, pois todos são parte de um mesmo todo. O esforço em favor de uma ordem social mais justa e a busca da recuperação da dignidade individual são alguns preceitos do ideal solidário

Muito além da partilha material, a solidariedade implica em doação espiritual, conforto psicológico aos desolados pelas dificuldades da vida. A solidariedade exige o combate às desigualdades; exige o amor ao ínfimo, dedicação aos pobres. A sociedade precisa estar ciente da crescente interdependência entre os homens. Isso nos obriga a repensar a relação com o próximo, a repensar a globalização com a queda da fronteira afetiva entre os homens.

A solidariedade é o caminho tanto para a paz quanto para o desenvolvimento das nações. Fazer as coisas ordinárias com um amor extraordinário era um dos motes de Madre Teresa de Calcutá, um símbolo de abnegação e de uma vida a serviço do próximo. O ser humano precisa pensar novamente no bem comum.

A solidariedade é um dever moral e uma necessidade global. Existem vários pontos de contato entre ela e a caridade; a pura e simples disposição de ajudar já é um grande passo para que se possa fazer a diferença. O Dia Mundial da Solidariedade Cristã vem lembrar que as religiões estão juntas nessa jornada por uma vida melhor.

30/janeiro – Dia do Portuário

O trabalho portuário é realizado a bordo das embarcações e/ou em terra. O embarque ou desembarque de cargas, a estivagem, que é a distribuição e a arrumação da carga nos porões ou conveses das embarcações, ou desestivagem, o transbordo, ou seja, a transferência de carga entre duas embarcações, a peação, que consta na fixação da carga nos porões ou conveses da embarcação para que ela não se desloque ou sofra avaria com o balanço do mar, ou despeação, feitas nos porões e/ou conveses das embarcações utilizando equipamento de bordo são realizadas pelos trabalhadores da Estiva. Já a movimentação de cargas no costado dos navios, nos armazéns e nas instalações portuárias utilizando equipamento portuário, em terra, são feitas pelos trabalhadores da Capatazia.

Anteriormente ao ano de 1993, os portos brasileiros tinham disciplinamento legal para funcionamento e gerenciamento de mão-de-obra avulsa diferente do atual modelo, em que o Estado, por meio de um conjunto de normas legais, regrava o trabalho portuário. Nesse contexto, os sindicatos de trabalhadores avulsos exerciam total controle na distribuição do contingente necessário à realização das operações portuárias, funcionando simultaneamente como entidades representativas dos trabalhadores e como intermediadores de mão-de-obra.

30/janeiro – Dia Mundial da Não Violência

A não-violência é um variado conjunto de meios destinados, em situações de divergência e ou de conflito, a fazer respeitar-se e a fazer respeitar as idéias e os fins que julgamos os mais adequados. Note-se que a não-violência é também um comportamento comunicativo - e de escuta - pelo qual alguém se exprime sem infligir sobre o seu interpelante

juízos vexatórios nem humilhantes.

A não-violência assenta no pressuposto de que o poder repousa naqueles que são objeto de sujeição e opressão, pelo que, em conseqüência, a recusa destes em colaborar levará à dissolução daquele mesmo poder.
A gênese do termo de não-violência data dos anos 20 do século XX e aparece na língua inglesa graças a Gandhi que a utilizou a partir da palavra do sânscrito «ahimsa» que significa «não fazer mal», tendo passado para o francês por volta de 1924.
Gandhi não criou nem inventou a chamada não-violência. O seu papel consistiu antes em ter conseguido reunir conceitualmente os vários meios e formas de luta não-violenta (a greve, a desobediência civil) que já 
eram conhecidos anteriormente e mais ou menos utilizados antes da sua época. Gandhi associou-os à idéia da recusa da violência, teorizando a idéia e a prática da luta não-violenta.
Não é preciso ser ou parecer-se com personagens ímpares como Gandhi, nem muito menos partilhar as suas crenças e opiniões para se adaptar comportamentos ou formas de luta não-violenta. Com efeito, muitas outras 
pessoas vulgares levaram a cabo ações e campanhas não-violentas, o que revela bem que se trata de um método de combate de validade universal e ao alcance de todos e de todas. É certo que algumas das formas de luta não-violenta carecem de uma grande dose de coragem e presença de espírito, mas tais atributos estão ao alcance de todos, inclusivamente das pessoas fisicamente mais fracas e frágeis. Na verdade, enquanto a ação violenta é normalmente apanágio dos homens e dos jovens, a não-violência pode mobilizar os mais variados gêneros de pessoas, desde as mais frágeis até as mais atrevidas e ousadas.

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