quarta-feira, 30 de setembro de 2009

12/Outubro

12/Outubro – Dia da Aclamação de D.Pedro I (1822)

Desde os fins do século XVIII, a religião passou a ser considerada também um meio de instrução pelo qual se “adquirem as virtudes de amar e temer a Deus, obedecer e amar aos soberanos”, segundo Francisco Gomes Villasboas, vigário capitular do bispado do Rio de Janeiro. Para este, a obediência era mais bem promovida pelas palavras e exemplos do que pela “coação” (pela força das armas). Este tema dos fins do ensinamento religioso foi retomado por Antonio Velloso Oliveira, num texto de 1822, sobre a Igreja no Brasil. Apresenta então a educação como a origens dos bens, e na educação religiosa, em especial, o soberano tem força “para dotar-se a si próprio daquela autoridade” necessária. Percebemos, em ambos os textos, um determinado recorte sobre a questão da obediência: passando-a do âmbito dos castigos para o da palavra. Na concepção de Antonio Oliveira, a autoridade estaria “firmada em leis sábias e prudentíssimas”, isto é, todos devem ser instruídos nos seus deveres civis e religiosos, “cumprindo-os por força da educação”. O aprendizado dos deveres religiosos está vinculado à obediência às leis e ao regente, como funções do conhecimento e da moral.

Efetivamente, existe uma concepção pré-moderna de educação, no qual os deveres necessitam ser reiterado o tempo todo. Nesta concepção estão fundamentados os exercícios de sujeição promovidos pelas práticas religiosas de mortificação, o recurso medieval da autoflagelação do corpo (ainda encontrado nas procissões do período colonial) ou a resignação do espírito, objetivo das procissões dos Passos. Uma antiga de concepção de educação igualmente encontrada nos cerimoniais oficiais, como aqueles das ordens militares de Cristo, que em seus rituais associavam sujeição a Deus e submissão ao rei. Os cerimoniais religiosos presta-se a reiterar os deveres de obediência, o que era próprio também das demonstrações de sujeição do súdito. As constantes mortificações do súdito produziam os eventos comemorativos de sua obediência ao monarca português. Contudo, não é mais da reiteração da obediência que tratam aqueles documentos citados.

A educação religiosa supõe, em primeiro lugar, que a liberdade e a propriedade (os meios para alcançar a prosperidade) seriam “firmados em leis sábias e prudentíssimas”. Portanto, todos devem ser instruídos nos seus deveres civis e religiosos para que se alcance a fortuna pública e individual. No conhecimento dos deveres reside a origem da obediência - como também no conhecimento da natureza estaria a origem da ciência - e não na reiterada resignação. O exercício ritualístico da sujeição surge agora a partir da instrução, e através dela a sujeição política é exercida sobre o corpo do devoto: os rituais definem um exercício relativo ao conhecimento que o súdito detém dos seus deveres para com o monarca. Em segundo lugar, esta educação altera os costumes dos povos. Ao invés da força das armas, será o conhecimento que colocará o Estado e os homens em movimento: ela promove o aumento da população e da riqueza; aumenta a sociabilidade e os casamentos, a “honesta emulação individual”; tira o homem da inércia e faz com que adquira amor ao trabalho. Atuando como um estímulo sobre os homens: “os selvagens do Uruguai em poucos tempos de educação chegaram a um ponto de civilidade bem admirável, desprezando a inércia, tornaram-se trabalhadores”. Assim, a educação transforma os homens, torna as nações mais humanas, sábias e respeitáveis; enfim, permitem que se civilizem. Por instruir nos deveres e tornar os homens sociáveis, a educação religiosa adquiriu o papel de “primeira guia dos homens”, chamando-os ao cumprimento das leis (evangélicas e do monarca) e regulando suas ações.

Em textos de José Bonifácio podemos contemplar melhor como este papel atribuído à religião é distinto daquela outra ocorrência dos procedimentos religiosos, do seu uso antigo pelo qual se promovia a obediência através da reiteração. Para o Andrada, os homens não são capazes pelas paixões, tanto quanto pelas necessidades, de criar governos regulares, estes apenas advêm da extensão da inteligência e da atividade individual. O homem é um autômato sem estas condições, guiado tão somente pelos prazeres grosseiros e pela inevitabilidade de suas necessidades. A conversão destes homens bárbaros em homens civilizados, que vivem em governos regulares depende da educação. Através do exemplo e dos benefícios, os homens fazem o uso da razão e possuem disposição ativa. A educação religiosa, como foi o exemplo da catequização religiosa dos jesuítas, permite que os índios alcancem os elementos primeiros destas condições: os benefícios do uso dos bens e do dinheiro, o aprendizado dos cálculos, que se viva debaixo das leis do evangelho. São estes elementos que permitem produzir, comercializar e obedecer, assim forma-se um governo regular e um centro comum de união política. Portanto, José Bonifácio entrelaçou a religião e a política, ao conceber o coletivo organizado em função da razão. Dentro desta concepção, a obediência possui suma importância para o governo político, mas porque atua na instrução religiosa. E governar é, em grande parte, dotar os homens da capacidade de uso da razão, convertendo-os em homens civilizados.

Observamos que a cerimônia de sagração e coroação de D. Pedro I foi acima de tudo um esforço de instituição de sua autoridade, frente outras forças: a de D. João VI, as Cortes Portuguesas, aos defensores da “vontade popular”, a outras Províncias brasileiras e a Assembléia Constituinte que fora convocada em julho de 1822. Além disso, a coroação poderia ter sido concebida aos moldes da aclamação de D. João VI, que ocorrera poucos anos antes; porém, a comissão responsável por elaborá-la optou por um cerimonial religioso, acrescentado elementos daquela aclamação. Se a sua autoridade já estivesse bem fundamentada pela aclamação em 12 de outubro, porque outra cerimônia? Se o poder político atribuído a D. Pedro I fosse idêntico ao de D. João VI, tivesse os mesmos fundamentos, porque estabelecer um cerimonial distinto? Num certo sentido, a alteração da forma não desfaz os vínculos com uma concepção de sujeição inelutável, presente em cerimoniais portugueses; pois, quando o cerimonial da coroação foi definido, a comissão recorreu também aos procedimentos de devoção religiosos. Contudo, aquelas relações da devoção com uma idéia de sujeição foram reelaboradas quando se propôs um ritual de sagração. Certamente, estes procedimentos eram bem familiares à comissão que concebeu o cerimonial. Por exemplo, José Bonifácio, um dos integrantes da comissão, era cavaleiro da Ordem de Cristo, e D. José Coutinho, Bispo do Rio de Janeiro e capelão-mor da Capela Real, conhecia os cânones e cerimoniais religiosos. Porém, não será na sua biografia que esperamos encontrar uma explicação consistente para o cerimonial da coroação e sagração de D. Pedro I. As considerações que pretendemos desenvolver estão voltadas para a eficácia simbólica do cerimonial. Segundo diversos escritos de José Bonifácio, a autoridade deveria estar respaldada numa obediência esclarecida, seja na instrução dos deveres civis, seja na educação religiosa. Assim, recorreu-se a religião para prescrever aos cidadãos seus deveres. A aclamação de D. João VI propunha renovar uma antiga sujeição sobre o corpo do súdito e suas necessidades, ao promover um exercício de sujeição – como também se confirmava em juramento os antigos privilégios. Em contrapartida, a sagração de D. Pedro I foi concebida para incidir sobre a razão, propondo uma dimensão normativa, na qual atua os deveres religiosos e civis, a “obediência às leis e ao Imperador”.

Este objetivo era concomitante a outro, exposto pelo cônsul austríaco Barão de Mareschal, segundo o qual se julgava preciso afirmar a obediência ao Imperador como sendo inevitável e superior. O cônsul relata que a posição do governo era de que esta autoridade caberia a D. Pedro por direito hereditário, por ser da dinastia de Bragança, e não por reconhecimento de uma Assembléia soberana (único órgão legítimo da “vontade soberana do povo”, como defendia José Clemente Pereira, Presidente do Senado da Câmara do Rio de Janeiro, na aclamação do Imperador). Segundo Mareschal, o governo não poderia deixar à Assembléia Constituinte brasileira que decidisse que tipo de autoridade poderia governar. Diferente desta postura, outra defendia que a autoridade do Imperador estaria assentada no direito divino, porque o ato religioso remeteria à Providência Divina a designação do D. Pedro: “este eleito para ser coroado Rei”, diz-se durante as unções. Assim, não é casual que o cerimonial esteja baseado no Pontifical Romano, rito conhecido por evocar a origem superior da autoridade real, para além da decisão dos homens (isto é, da Assembléia Constituinte ou das Câmaras). As unções, a coroação pelos bispos, a entrega das insígnias, até mesmo os movimentos com a espada: tudo segue o Pontifical. De todo modo, tanto aos defensores do direito hereditário quanto para aqueles que aludiam ao direito divino, a opção de fazer a coroação baseada num cerimonial eclesiástico vem em função do problema da obediência; isto é, que a obediência ao Imperador era essencial ao projeto de um Império.

Assim, na sagração, de D. Pedro I, a obediência ao Imperador exerce uma função imperativa dentro de uma ordem constitucional, isto é, condição legal e limitadora dos poderes. Esta formulação, presente no juramento ao Imperador, contrasta com o juramento de sujeição prestado a D. João VI, no cerimonial de sua aclamação, em 1818. Neste, os súditos ocupavam um papel desprovido de poder e decisão, em que a obediência é uma obrigação. No caso da sagração de D. Pedro, trata-se de restringir o poder que cabe a cada um, pelo respeito a condições normativas (deveres e lei estabelecidos por deputados com autoridade legislativa). Cabendo ao Imperador o papel de velar pela observância da lei. Este caráter ilimitado do poder político – não do poder real – supunha uma obediência garantida pelo Imperador. Em função dela, o monarca tem uma função principal na monarquia constitucional.

Enfim, os procedimentos religiosos do cerimonial contribuíram para redefinir o caráter da obediência política. Se o seu objetivo político é ligar autoridade e obediência, à religião cabe tornar todos cientes de seus deveres. “Exortar os nossos filhos à sã boa ordem e obediência aos nossos superiores”, diz Frei José, Bispo de Mariana, e assistente do capelão-mor no cerimonial. Por seus atos e palavras, a religião dirige-se à consciência que se dirige e por ela se chamam os fiéis ao dever e a obrigação. No cerimonial, a obediência tornou-se uma dimensão racional, mais do que um constrangimento. Momento de lembrar-lhes o respeito devido ao Imperador, o sermão de Frade Sampaio, durante a sagração, dirige-se à “vontade esclarecida”, na qual deve assentar-se a monarquia. “Tudo fala aos sentidos, tudo nos impõe a Lei do respeito”: a consciência dos súditos precisa estar atenta a esta eloqüência, por ela se expressa a obediência. Situação distinta da aclamação de D. João VI. Então, era o amor-obrigação que mobilizava os súditos, em suas demonstrações de alegria e fidelidade ao Rei, “porque o excessivo prazer exclui a reflexão, e tem um império irresistível sobre as nossas ações”. Concebendo a obediência como alheia à razão, e mais similar às exigências corporais das quais depende a sobrevivência de cada um; enfim, “obrigações por uma necessidade”. Enquanto o amor ao Rei afirma esta condição extrema, que sustem a sujeição; a sagração do novo Imperador recorre ao “dever de consciência” como depositário do respeito que lhe é devido. Quando o sermão de Frade Francisco de S. Paio, pronunciado na sagração, foi publicado no jornal O Regulador Brasileiro, teve uma epígrafe muito significativa: “Établissons nos institutions sur l’amour des citoyens, et sur leur volanté eclairée”. Este vínculo do dever consciente com o respeito ao Imperador é produzido na exortação ao devoto. Portanto, a sagração apresentaria outro tipo de amor, distinto da sujeição “instintiva” ao antigo Rei português, trata-se do amor do cidadão pelo Imperador, no qual o dever é uma condição racional de obediência.

Assim, o que procuramos destacar é que se trata agora de uma obediência política apenas exercida pelo conhecimento dos deveres, não mais por uma exigência alheia à razão dos homens. Mudou, portanto, a natureza do cerimonial político, mesmo ao fazer uso de procedimentos religiosos. Com a coroação de D. Pedro I fez-se um uso moderno do procedimento antigo da sagração, para constituir uma sujeição política fundamentada na razão.

12/Outubro – Dia da Criança

Em 1960, o diretor comercial da fábrica de brinquedos Estrela no Brasil, Eber Alfred Goldberg, teve a idéia de criar a Semana do Bebê Robusto, em parceria com a empresa de cosméticos e produtos farmacêuticos Johnson & Johnson.

Logo depois, em junho do mesmo ano, seguindo a iniciativa de Eber, outras empresas resolveram criar a Semana da Criança para aumentar as vendas. Faltava apenas escolher uma data e um mês.

Em comum acordo, o comércio instituía, então, o dia 12 de outubro como Dia da Criança, não só para homenageá-la como para estimular a venda de produtos infantis.

NO MUNDO

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a data universal para comemorar o dia da criança é 20 de novembro, quando também se comemora a assinatura da Declaração dos Direitos da Criança.

Entre outras coisas, a declaração reconhece a todas as crianças, independente de raça, credo, cor ou sexo, o direito à afeição, amor e compreensão; alimentação adequada, cuidados médicos, educação gratuita e proteção contra todas as formas de exploração.

Mas, alguns países, como o Brasil, adotaram outros dias para comemorar o Dia da Criança.

No Japão, por exemplo, os meninos são homenageados no dia 5 de maio. Nesta época, as famílias que têm filhos, meninos, penduram flâmulas do lado de fora das casas. As flâmulas representam carpas e são símbolos de força. Além disso, cozinham bolinhos de arroz e fazem exposições de bonecos que lembram os samurais.

As meninas são lembradas no dia 3 de março, nas tradicionais festas das bonecas conhecidas como "Hina Matsuri". As famílias com filhas, meninas, organizam exposições de bonecas, que representam a antiga corte imperial.

Na Índia, a comemoração acontece em 15 de novembro, em Portugal no dia 1º de junho e na China, em 5 de maio.

PROJEÇÕES

Crianças e adolescentes constituem uma parcela significativa da população brasileira. Segundo o Censo Demográfico 2000 do IBGE, a população de 0 a 14 anos representava 29,6% da população.

Em função das altas taxas de natalidade observadas nas décadas de 40, 50 e 60, este grupo populacional cresceu consideravelmente em termos quantitativos entre 1965 e 1980. Já a partir daí, verifica-se um declínio em função das baixas taxas de fecundidade e novamente um aumento, no início da década de 90, mantido pelas altas taxas de natalidade.

SAÚDE INFANTIL

Se toda criança tem direito a cuidados médicos como consta na declaração, vamos observar as quantas anda a saúde das crianças e dos adolescentes brasileiros, segundo resultados da Síntese de Indicadores Sociais 2003, do IBGE.

A taxa de mortalidade infantil é um indicador usado para medir o nível de desenvolvimento de um país. Seu aumento pode ter como causas a situação de pobreza, a desigualdade no acesso aos serviços de saúde e falta de infra-estrutura e saneamento básico, por exemplo. No Brasil, embora a taxa tenha diminuído em todas as regiões brasileiras, a média continua alta, sendo uma das maiores se comparada aos demais países da América Latina.

LUGAR DE CRIANÇA É NA ESCOLA

A educação não é só um direito de todas as crianças, mas uma responsabilidade do governo. No Brasil, as taxas de analfabetismo estão diminuindo, principalmente entre os jovens, mas a média de anos de estudo alcançada ainda é muito baixa.

DIREITOS DA CRIANÇA

1. Direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade.

2. Direito à proteção especial para o seu desenvolvimento físico, mental e social.

3. Direito a um nome e a uma nacionalidade.

4. Direito à alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe.

5. Direito à educação e a cuidados especiais para acriança física ou mentalmente deficiente.

6. Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade.

7. Direito à educação gratuita e ao lazer infantil.

8. Direito a ser socorrido em primeiro lugar, em caso de catástrofes.

9. Direito a ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho.

10. Direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.

Fonte: www.moderna.com.br | www.ibge.gov.br

12/Outubro – Dia da Hispanidade

O dia da hispanidade surgiu depois da queda do regime de Napoleão Bonaparte, que tentava unir Espanha e Portugal ao “império francês”. Esta data ficou durante muitos anos esquecida.
Em 3 de agosto de 1492, Cristóvão Colombo partiu do porto espanhol de Palos de la Frontera, em Sevilha, rumo à Ásia. Iniciou a viagem por mar desconhecido, e foi anotando cada um dos momentos importantes da travessia.

Graças a essas anotações sabemos que a viagem foi cercada de dificuldades, durou 36 dias, a comida começou a faltar e as doenças fizeram estragos entre a população, que a esta altura já começava a desconfiar de Colombo. Apesar das dúvidas dos tripulantes, Colombo conseguiu conter os ânimos, pedindo paciência. Em poucos dias tudo mudou, pois avistou terra, as terras que acreditavam serem as Índias e que, na verdade eram as Américas. Era o dia 12 de outubro de 1492.

Ao meio-dia, os europeus pisaram às costas da ilha Guanahani, que Colombo batizou como “San Salvador”. O primeiro contato entre europeus e nativos foi pacífico, os índios estavam temerosos e curiosos, houve troca de presentes, e o triunfo de Colombo era evidente. Logo os espanhóis decidiram buscar um lugar adequado para fundar o primeiro povoado espanhol, os lugares escolhidos foram as ilhas de Cuba e Haiti, onde foi fundado o “Fuerte Navidad”.

O dia 12 de outubro passou a ser celebrado a partir do regime bicameral parlamentarista, que sancionou a lei que instaura a celebração da descendência hispânica.

Hoje, a data é conhecida como “El dia de la Hispanidad”, mas já foi “El Día de la Raza” e também “Día de las Culturas”, em qualquer tempo e com qualquer nome, a data é a celebração da união das etnias, dos povos e dos continentes.

12/Outubro – Dia da Inauguração do Cristo Redentor

Lá de cima do Morro do Corcovado entende-se porque o Rio é chamado de Cidade Maravilhosa. Uma vista deslumbrante espera os visitantes que sobem os 220 degraus em direção ao Cristo Redentor. Um monumento que foi construído com intenções religiosas, mas que acabou se tornando um ícone turístico. Além de servir de referência e inspiração para músicos, artistas e apaixonados pela grandiosidade e beleza da estátua, "de braços abertos para a Guanabara".

A reação de quem passa pelo cartão-postal é a mesma: admiração. A portuguesa Isabela Filardo, 37, de visita pela segunda vez à cidade, faz questão de repetir o passeio ao Cristo. "É o maior símbolo do Rio, tenho sempre que vir aqui", conta. O americano Ralph Williams, 27, se surpreendeu com a vista da cidade lá de cima. "É inacreditável". O paulista Marcello Lara, 24, fez coro: "Não imaginava que fosse tão alto, e que desse para ver a cidade inteira lá embaixo".

O fascínio que a vista do Cristo Redentor exerce em cariocas, brasileiros e estrangeiros começou no século VXI, quando os portugueses batizaram o morro de Pináculo da Tentação, um século depois rebatizado de Corcovado. Mas foi em 1859 que surgiu a idéia de construir uma estátua no local; o padre Pedro Maria Boss chegou ao Rio, se deparou com a beleza da vista do Corcovado e pediu recursos à Princesa Isabel para erguer um monumento religioso. Tudo bem de acordo com a moral católica do estado monárquico que éramos. Mas a "redentora" não abriu a mão, veio a República separando a Igreja do Estado, e o nascimento da estátua teve que ser adiado por mais uns anos.

A idéia da construção do monumento voltou à tona em 1921, para marcar a comemoração do Centenário da Independência do Brasil no ano seguinte. Era a oportunidade de a Igreja firmar a causa do catolicismo no País. A intenção era fazer um monumento, em bronze, representando Jesus Cristo abençoando o Brasil, do alto do Pão de Açúcar. Reuniu-se a primeira assembléia destinada a discutir o projeto e o local para a edificação do monumento, e com ela surgiu também à primeira dúvida: disputavam o Corcovado, o Pão de Açúcar e o Morro de Santo Antônio. Venceu a opção pelo Corcovado, o maior dos pedestais. A pedra fundamental da construção do monumento foi lançada no dia 4 de abril de 1922. Quatro anos depois, as obras seriam iniciadas.

Através de um concurso, o engenheiro Heitor da Silva Costa tornou-se o responsável pelo projeto de construção do monumento. Para executar a maquete definitiva da estátua e estudar problemas de construção e de base, Heitor vai para a Europa, onde escolhe o arquiteto Paul Landowsky para desenvolver o projeto. Foi organizada, então, a Semana do Monumento - uma campanha para recolher contribuições dos católicos. As doações, no entanto, demoraram a chegar. O Cristo Redentor levaria quase cinco anos para ser concluído. O motivo de tanta demora? Somente entre os anos de 1924 e 1927 várias maquetes aperfeiçoaram o modelo inicial do monumento.

Em 1928, uma comissão de técnicos examinou estudos, projetos e orçamentos. A armação metálica foi substituída por uma estrutura de cimento armado, e a imagem assumiu a forma de uma cruz. Vários materiais foram cogitados para o revestimento da estátua, mas por fim foi escolhida a pedra-sabão, que embora seja um material fraco é extremamente resistente ao tempo e não deforma nem racha com as variações de temperatura.

Em 1931 não se falava outra coisa na cidade. A chegada e a montagem da estátua do Cristo Redentor e os preparativos para a inauguração do monumento são os assuntos preferidos dos cariocas. Durante toda a construção do cartão postal, de meados de 1926 a outubro de 1931, o Trem do Corcovado foi o responsável pelo transporte das peças e dos funcionários que trabalharam na obra. E chega o momento: o monumento do Cristo Redentor foi inaugurado no dia 12 de outubro de 1931, no alto do Morro do Corcovado.

O evento de inauguração teve a presença do cardeal Dom Sebastião Leme, do chefe do Governo Provisório, Getúlio Vargas, e de todo o seu ministério. Por iniciativa do jornalista Assis Chateaubriand, o cientista italiano Guglielmo Marconi foi convidado a inaugurar a iluminação do monumento, a partir de seu iate Electra, fundeado na Baía de Nápoles, na Itália. Emitido do iate, o sinal elétrico seria captado por uma estação receptora instalada em Dorchester, na Inglaterra, e retransmitido para uma antena em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, de onde seriam acesas as luzes do Corcovado. No entanto, o mau tempo no dia prejudicou a transmissão e o monumento foi iluminado diretamente do Rio de Janeiro. Nada que tirasse o brilho da ocasião.

O ato de consagração do monumento realizado por Dom Sebastião Leme deixou bem claro os objetivos da estátua: evangelização e retomada do poder da Igreja no Estado Republicano. "(...) esta sagrada imagem seja o símbolo do vosso domínio, do vosso amparo, da vossa predileção, da vossa benção que paira sobre o Brasil e sobre os brasileiros". Mas, com o passar dos anos, a estátua transcende o simbolismo religioso para se tornar um ícone da cidade. Católicos ou não, todos se rendem à grandiosidade da obra que reverencia o Rio de Janeiro e é por ele reverenciado.

12/Outubro – Dia da Raça

Raça tem sido comumente confundida com nacionalidade, (lugar de nascimento ) herança lingüística e religião. No seu sentido biológico apropriado, ela não se refere obviamente a nenhuma destas classificações. Por exemplo, a palavra “Americano” se refere a uma pessoa que nasceu na América. Isto é uma identificação de nacionalidade e, portanto, não deveria ser usada para classificar uma pessoa pela raça. Uma nação é muitas vezes formada por pessoas de muitas raças. Alaskianos, Esquimós, Índios de Oklahoma, Negros do Mississipi, Caucasianos da Nova Inglaterra e diversos povos do Havaí são todos Americanos. Muita da confusão entre raça e nacionalidade advém do fato de que as pessoas das nações conhecidas são freqüentemente da mesma raça e, em muitos casos, a mesma palavra tem sido usada para designar a língua e a nacionalidade, bem como a raça.

12/Outubro – Dia de Nossa Senhora Aparecida – Padroeira do Brasil

12 de outubro

Em 1928, o Papa Pio XI batizou Nossa Senhora Conceição de Aparecida como rainha e padroeira do Brasil. Mas somente em 1954 que a santa passou a ser homenageada, especificamente no dia 12 de outubro, dedicado a ela.

COMO TUDO COMEÇOU?

A devoção à santa vem de longa data. Mais precisamente em 12 de outubro de 1717, quando três pescadores, Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves, após jogarem suas redes no rio Paraíba, pescaram a imagem da santa. Um sinal para a farta pescaria que viria a seguir.

A imagem em madeira media 40 cm de comprimento. Felipe guardou a imagem em sua casa, onde recebeu várias pessoas que queriam ver Nossa Senhora e fazer orações e novenas. Cinco anos depois, ao se mudar para outro bairro, ele deu a imagem a seu filho Athanásio, e pediu que a guardasse.

Na casa de Athanásio, foi construído um altar de madeira onde todos os sábados ele e os vizinhos rezavam um terço em sua devoção. Neste altar, os fiéis acreditam que Nossa Senhora fez seu primeiro milagre, apagando duas velas no momento da reza. Os presentes ainda tentaram reacendê-las, mas não conseguiram.

O SANTUÁRIO

Em 1735, o vigário da cidade de Guaratinguetá construiu uma capela no Morro dos Coqueiros aberta à visitação pública. Mas o número de fiéis aumentava ano após ano, o que exigiu a construção de uma basílica, batizada de Basílica Velha, localizada na cidade de Aparecida, em São Paulo.

A necessidade de uma basílica maior fez com que fosse construído o Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida, na mesma cidade, em 1955. Em tamanho, só perde para a de São Pedro, no Vaticano.

Abrigando a imagem encontrada no rio Paraíba, a basílica nova recebe romeiros o ano todo, aumentando quando se aproxima 12 de outubro e tem capacidade para receber 45 mil pessoas.

Em 1717 foi encontrada por pescadores, no rio Paraíba, uma imagem da Senhora da Conceição. Primeiro encontraram o corpo sem cabeça e logo após, a cabeça. O pescador Filipe Pedroso guardou a imagem em sua casa, onde passou a ser venerada pela família e por demais pessoas. Com o tempo, foram sendo atribuídos à imagem, diversos milagres.

A devoção foi crescendo e com o passar do tempo a imagem foi sendo chamada pelo povo de Senhora da Conceição Aparecida. Seu escultor foi, com grande probabilidade, Frei Agostinho de Jesus OSB por volta de 1650, em Sant’Ana do Parnaíba. Supõe-se que alguém, por estar a imagem quebrada, lançou-a as águas do rio.

Em 1741 iniciou-se a construção de uma igreja nova para veneração e culto à imagem. Em 1888 foi terminada pelo Frei Monte Carmelo OSB a chamada Basílica Velha e inaugurada solenemente pelo então bispo de São Paulo, D. Lino Deodato.

A importância da figura de Maria na Igreja prende-se à importância do papel que ela teve na história da salvação, particularmente importante no mistério da encarnação junto ao Messias: mãe. Discreta durante o nascimento do Redentor, foi também uma presença discretíssima durante a vida pública de Jesus. Quantos fatos ela apenas “guardava em seu coração”!

E finalmente nos é dada como mãe, pelas palavras do próprio Salvador. Maria, repleta dos dons do Espírito Santo, mãe da Igreja, prolonga sua preciosa presença até o fim dos tempos, derramando sobre os membros de Cristo as graças que possui em plenitude.

A presença de Maria é um fio de ouro encontrado no tecido da história da salvação. Daí os cristãos, desde o início da Igreja reconhecer a grandiosidade desta figura e prestarem culto a Deus através dos mais importantes momentos da vida de Maria e suplicarem sem cessar sua intercessão.

Fonte: www.ibge.gov.br

12/Outubro – Dia do Basquete

Atribui-se a criação do basquete ao professor canadense James Naismith, que recebeu um pedido de um diretor do Springfield College, nos Estados Unidos, para pensar em algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas.

Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter um alvo fixo, com algum grau de dificuldade. Sem dúvida, deveria ser jogado com uma bola, maior que a de futebol, que quicasse com regularidade. Mas o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano, para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo.

Havia outro problema: se a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque ainda existiria. Naismith decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não poderia ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, para evitar socos acidentais nas disputas de lances.

Regras resolvidas e com a aprovação da diretoria do Springfield College, a primeira partida oficial do esporte recém-criado foi realizada no ginásio Armory Hill, no dia 11 de março de 1892, em que os alunos venceram os professores pelo placar de 5 a 1, na presença de cerca de 200 pessoas.

Naismith não poderia imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo esporte que inventara. Seu momento de glória veio quando o basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas.

Atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 208 países filiados à FIBA.

Fonte: Federação de Basquetebol do Estado do RJ

12/Outubro – Dia do Descobrimento da América (1492)

Cristóvão Colombo nasceu em Gênova, na Itália, no ano de 1451. Pertencia a uma rica família de artesãos e, apesar de ter vivido nesse importante centro mercantil, não obteve uma formação intelectual profunda.

Fez contato com os conhecimentos relacionados à navegação e à cartografia - saber comum, na época, em qualquer porto cosmopolita. Sua primeira aventura no mar aconteceu aos dez anos de idade.

Em 1476, então com 25 anos, Colombo naufragou ao largo do Algarve, a bordo de uma embarcação mercante flamenga. Por conta desse naufrágio, ele acabou indo para Lisboa, onde já morava seu irmão Bartolomeo.

Dizem que Portugal marcou Colombo não só na língua, mas também nos seus conhecimentos marítimos e no seu espírito aventureiro. Em outras palavras, dizem que Portugal é que fez de Colombo, Colombo.

Exagero ou não, a verdade é que o navegador genovês viveu um bom tempo em Lisboa e casou-se com uma abastada portuguesa da Ilha da Madeira. A única coisa que Portugal negou a Colombo foi à delegação de poderes para navegar com o apoio da coroa portuguesa.


O reino de Portugal tinha consciência dos interesses econômicos e políticos que envolviam a corrida pelo domínio dos mares e das novas terras por descobrir.

Tentando manter seu monopólio sobre as navegações, os portugueses negam a Colombo, em 1485, a delegação de poderes para a navegação.

Poder esse que ele só conseguiria tempos depois, pelas mãos e bênçãos dos Reis Católicos de Aragão e Castela, mais precisamente em abril de 1492.

Com carta branca para agir, Colombo partiu das Ilhas Canárias iniciando a sua viagem na madrugada de 3 de Agosto de 1492 como Capitão da Armada e da nau onde seguia, numa frota formada pela nau Santa Maria, a caravela redonda Pinta capitaneada por Martín Alonso de Pizón e a caravela latina Nina com Vicente Yáñez Pinzón como capitão. A tripulação era composta por um total de 90 homens, segundo Las Casas e Fernando Colombo, ou 120 já segundo Gonçalo Fernadez de Oviedo.

Devido a uma avaria, a caravela Pinta é forçada a regressar e atracar em Las Palmas, a 6 de Agosto para reparações.

no comando de duas caravelas (Pinta e Nina) e de uma nau galega (Santa Maria), no dia nove de setembro de 1492, rumo a novas rotas. Foi à frente de uma tripulação sedenta de riquezas e especiarias.

Após mais três viagens à América, a morte da rainha Dona Isabel de Castela - sua mecenas - e cair doente, o navegador italiano morreu em Valladolid, na Espanha, no ano de 1506.

Cristóvão Colombo chega a Las Palmas a 25 de Agosto, onde muda o aparelho latino da Nina para redondo como o da Pinta. A Armada sai finalmente 1 de Setembro de Las Palmas rumo a águas nunca até então navegadas. Colombo tinha como objetivo manter-se no paralelo a Oeste das Ilhas Canárias, não só devido a ordenação dos Reis Católicos de que não fosse mais a Sul que as ilhas Canárias, para que não infringisse o Tratado de Alcaçovas, não suscitando assim as reclamações de Portugal, mas também porque em termos de orientação seria mais fácil, uma vez que se orientaria pela Carta de Toscanelli, onde a Antilha estava representada, somente necessitando de seguir na direção Oeste, procurando apenas uma coordenada, a longitude.

A 7 de Outubro Colombo, de acordo com as indicações de Martín Alonso Pinzín, corrige o rumo para sudoeste; esta mudança providencial foi pois se não o tivesse feito iria rumar às costas da Florida, arriscando-se a ser levado pelas correntes do Golfo o que os obrigaria a dar a volta sem descobrirem nada.

Durante o pôr do Sol do dia 11 de Setembro são detectados sinais evidentes da proximidade de terra e, na madrugada de dia 12, é avistada terra pela caravela Pinta. Tinham então chegado ao grupo das Bahamas, à ilha de Guanahaní para os Índios, mas denominada por Colombo por ilha de S. Salvador. O primeiro desembarque ocorreu na Baía Long, na Costa Ocidental, local onde foi colocado o estandarte Real pelo, a partir de então, Almirante Colombo, e as bandeiras da Cruz Verde pelos restantes capitães, tendo o escrivão da armada, Rodrigo de Escobedo, lavrado a ata da tomada de posse desta nova terra.

A 15 de Outubro é descoberta a ilha de S. Maria da Conceição, a 19 a ilha Isabela, la Saometo para os índios, conhecida hoje como Crooked. A 21 Outubro Colombo pensa ter encontrado o Cipango (Japão) quando se deparou com a ilha de Cuba. A 28 do mesmo mês entra na baía de San Salvador, na costa norte da ilha de Cuba, onde envia uma embaixada ao seu interior, do que recebe a primeira indicação de que em terra as populações eram miseráveis, contrariando as expectativas de terem chegado à Índia.

Após 1495 a América do Norte foi alcançada por outros navegadores, com João Fernandes Lavrador e Pero Barcelos que alcançaram a Groenlândia e a “Terra do Lavrador”, sob ordem do Rei D. Manuel. Já ao serviço da Inglaterra João Caboto alcança a mesma Região em 1496.

D. Manuel recebe informações sobre esta zona como sendo composta por um mar cheio de gelo, onde abundam rios, árvores de fruto e animais e cujos habitantes vivem da pesca, utilizando utensílios de pedra.

Em 1500 aparecem pela primeira vez na carta de Juan de La Cosa as terras da América do Sul, os estados do Brasil, das três Guianas e da Venezuela, inicialmente descobertas por Alonso Ojeda e Cosa em 1499 e por Vicente Yañez Pinzón em Janeiro de 1500, e finalmente em Março de 1500 por Pedro Álvares Cabral com o descobrimento da ilha de Vera Cruz.

O descobrimento da América fez desabar uma idéia antiga de que, grosso modo, o mundo era constituído apenas por um bloco tricontinental composto pela Ásia, África, Europa e cercado por um enorme oceano. Com o conhecimento do Novo Mundo dá-se uma total dessacralização da representação cosmográfica conhecida até então, e que se acentuará com o conhecimento progressivo do continente americano.

Com essa descoberta, Colombo marca um tempo novo. Um tempo que mudou de forma significativa e irreversível a face do mundo: as relações políticas, econômicas e sociais entre os povos do ocidente.

Uma vez descoberta, a América foi colonizada principalmente por quatro povos - espanhol, português, inglês e francês. De acordo com o tipo de interesse do colonizador em determinada região do continente, ocorreram formas de colonizar diferenciadas, na verdade duas: colonização de povoamento e de exploração.

Nas colônias de povoamento, as características básicas foram: pequena propriedade, policultura e mão-de-obra familiar, visando ao mercado interno. Já na de exploração, predominou a grande.

Fonte: www.feranet21.com.br

12/Outubro – Dia do Engenheiro Agrônomo

O dia do Agrônomo é comemorado nesta data por causa da primeira regulamentação da profissão, que aconteceu em 12 de outubro de 1933.

Apesar de ser Agronomia o conjunto das ciências e dos princípios que regem a prática da agricultura, o profissional de Agronomia, cujo título é de engenheiro agrônomo, tem uma profissão com amplas possibilidades não só na área de Agricultura, no setor rural, como também no urbano. Este profissional poderá ter contato com as mais atuais políticas de preservação e conservação do meio ambiente e está inserido no mercado hoje chamado de agrobusiness, que alcança o trabalho nas fazendas (animais e agricultura), na indústria, nos institutos de pesquisa e no comércio de produtos agropecuários.

O QUE FAZ UM AGRONOMO?

Numa consulta à regulamentação da profissão de agrônomo, podemos ver que a área de atuação é bem ampla. Entre outras, são essas as atividades de um agrônomo:

- Supervisionar construções para fins rurais;

- Lidar com irrigação e drenagem para fins agrícolas, com fitotecnia (a arte de cultivar e multiplicar as plantas), com fertilizantes e corretivos, com processos de cultura e de utilização de solo, com o manejo dos recursos naturais renováveis, com ecologia, com química agrícola; com tecnologia de transformação de alimentos (açúcar, amidos, óleos, laticínios, vinhos e destilados), com parques e jardins das áreas urbanas, com mecanização na agricultura e com os implementos agrícolas;

- Em agropecuária, lidar com zootecnia (que é o estudo científico da criação e aperfeiçoamento dos animais domésticos), com beneficiamento e conservação dos produtos animais e vegetais; com nutrição animal.

Os agrônomos exercem atividades sempre direta ou indiretamente ligadas à agropecuária, que envolvem a utilização de recursos naturais (água, solo e ar), de métodos, técnicas e insumos em potencial perigosos à saúde da população e dos animais e para o meio ambiente. Por isto é importante que estes profissionais, ainda mais do que os de outras especialidades, estejam atualizados e sempre muito bem informados sobre as conseqüências de seu trabalho.

Fonte: www.velhosamigos.com.br

12/Outubro – Dia do Mar

O mar representa uma importante fonte de alimento, emprego, energia e divisas para as nações com aberturas na costa marítima. Sendo assim, as questões relacionadas aos oceanos assumem importância fundamental para o povo brasileiro. Nos vários ambientes da costa brasileira povoa uma grande diversidade de organismos marinhos representando importantes recursos econômicos e naturais.

Muitos destes recursos são ainda desconhecidos e podem representar reservas econômicas de grande importância na economia futura do Brasil. Estrategicamente, o mar brasileiro é uma opção de desenvolvimento sócio-econômico para o País nos próximos anos. Por esta razão, os Ministérios da Ciência e tecnologia, do Meio Ambiente e da Amazônia Legal, da Marinha e da Agricultura e Abastecimento desenvolveram planos setoriais específicos para os assuntos do mar brasileiro.

A grande riqueza genética dos ecossistemas marinhos brasileiros representa imenso potencial pesqueiro, biotecnológico, mineral e energético. Estes recursos devem ser considerados patrimônio natural e econômico do nosso País e não devem ser desperdiçados através da degradação ambiental e exploração excessiva a ponto de comprometer a sustentabilidade a média e em longo prazo.

Também de grande importância são os recursos humanos e culturais que se desenvolveram ao longo da costa. Estes recursos estão diretamente associados com a sustentabilidade exploratória dos recursos pesqueiros através da pesca artesanal e do turismo costeiro através das comunidades tradicionais da orla marítima – folclore, tradições, estilo de vida. Entretanto, a vulnerabilidade desse patrimônio sócio-ambiental está ameaçada pela falta de planejamento na ocupação e nas ações das atividades humanas na zona costeira.

Quando se pensa em recursos do mar, imediatamente se associa tais pensamentos com os produtos da pesca, tais como peixes, camarões, lagostas ou com os recursos de lazer como praias, mergulho, náutica; porém, as riquezas marinhas utilizáveis pelo homem são muito maiores.

Cerca de 71% da superfície da terra é coberta pelo mar e vários grupos animais são predominantemente ou exclusivamente marinhos. Portanto, o potencial genético marinho é inestimável e ainda inexplorado. As empresas de biotecnologia descobrem a cada ano vários elementos com potencial de uso industrial provenientes de organismos marinhos. Estes elementos podem ser utilizados na fabricação de tintas, filmes fotográficos, antibióticos, cervejas, xampus, moldes dentários, na lavoura e na ração animal, entre muitos outros. Além disso, a exploração de petróleo e de recursos minerais, a construção naval e a portuária, a pesca em áreas oceânicas, a maricultura e os serviços associados são importantes atividades geradoras de emprego, de serviços, de tecnologia e de produtos, relevantes à economia nacional.

12/Outubro – Dia Nacional da Luta por creches


O dia 12 de outubro ficou marcado para muitas famílias como dia de dar presentes às crianças, mas para outras famílias, em que falta o mais básico como a alimentação e moradia, é mais um dia de dificuldades e frustrações.

Por isso, as entidades sindicais do ramo de comércio e serviços elegeram 12 de outubro como o Dia Nacional de Luta por Creche. Um dia para refletir sobre as necessidades mais básicas das crianças e famílias brasileiras.

Direito à educação

De acordo com a Constituição, artigo 7°, é direito do trabalhador urbano e rural a assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até seis anos de idade em creches e pré-escolas.

Já a CLT, no artigo 389, expressa que todo estabelecimento em que trabalharem pelo menos 30 mulheres com mais de 16 anos de idade é obrigado a ter creche, fazer convênio ou a reembolsar integralmente as despesas efetuadas com o pagamento de creches de livre escolha da empregada mãe, ou outra modalidade de prestação de serviços desta natureza, pelo menos até 6 meses de idade da criança, nas condições, prazos e valores estipulados em acordo ou convenção coletiva.

"Apesar da legislação prever esse cuidado essencial para crianças e famílias, de acordo com dados do IBGE, há carência de 14,6 milhões de vagas. Ainda que 6 milhões de crianças de zero a seis anos já sejam atendidas, segundo o Censo Escolar de 2002, o déficit é maior que o número de crianças com acesso a creches e pré-escolas".

Num país como o Brasil, em que as mulheres ocupam 41% do mercado de trabalho, o apoio à maternidade é crucial tanto para as famílias como para empresas.

Isso tudo sem falar nos benefícios à criança. Estudos demonstram que é nos primeiros anos de vida que se formam o potencial motor, psicológico e social da criança.

Creches e pré-escolas representam um espaço lúdico e significativo para o desenvolvimento físico, psicológico, intelectual e social dos pequeninos.

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