terça-feira, 1 de setembro de 2009

21/Setembro

21/Setembro – Dia da Árvore

Os Estados Unidos decidiram adotar o 22 de abril como o Dia da Árvore. A data coincide com o aniversário de J. Morton, um morador de Nebrasca que incentivou a plantação de árvores naquele Estado. O Brasil foi um dos poucos países que não seguiu o exemplo dos EUA e escolheu o dia 21 de setembro para celebrar a árvore. Existe uma explicação lógica para a decisão, tomada há 30 anos: os povos indígenas brasileiros sempre cultuaram as árvores à época das chuvas ou quando se preparava a terra para semear. Então se adotou a data que marca a entrada da primavera.

Um fato curioso é que, por razões climáticas, o Norte e Nordeste do Brasil cultuam a árvore na última semana de março, no período referente ao início das chuvas naquela região, e não como acontece no resto do País.

Além de embelezar praças, avenidas e ruas, as árvores refrescam o ambiente. Isto acontece porque dão sombra e mantêm a umidade do ar. Além disso, as plantas ajudam a diminuir a poluição porque absorvem gás carbônico na queima de combustíveis. Isso significa mais oxigênios para nós, humanos. As plantas também são verdadeiras barreiras que mudam a direção dos ventos e filtram poeira e fuligem. Mantêm firme o solo, sendo indispensáveis nas encostas, às margens de rios e mananciais. Isso sem contar com os deliciosos frutos que nos servem.

Fonte: Terra Almanaque

21/Setembro – Dia da Luta Nacional das Pessoas com Deficiências

Os números não são exatos, mas estima-se algo em torno de 30 milhões de brasileiros que tenham algum tipo de deficiência, portanto muito se fala em deficiência ou portadores de necessidade especiais. Esse ano, principalmente, já que o Brasil foi sede dos jogos Parapanamericanos. Portanto, é natural quando nos vem à mente a imagem de um cadeirante, um usuário de próteses, um deficiente visual ou auditivo. Pouco se fala do deficiente mental e nesse dia 21 comemoramos também a iniciativa de profissionais e voluntários que se entregam a esse trabalho árduo, porém gratificante.

O Centro de Educação Especial “Descobrindo o Mundo”, em Franca, criado há 19 anos é ainda para mim algo novo e desafiador, que veio somar a experiência que já tinha com alunos com deficiência mental (APAE) e portadores de transtornos psiquiátricos (Hospital Psiquiátrico).

O objetivo inicial do trabalho sempre foi oferecer um suporte social e emocional ao aluno e sua família e motivá-lo a desenvolver suas potencialidades. No processo, não existe uma expectativa com relação ao tempo que os alunos vão responder aos estímulos, pois cada criança tem o seu tempo próprio.

Sabemos que a inclusão de pessoas com deficiência mental em escolas públicas às vezes não considera as reais condições da criança e essa deve ser o principal foco das entidades especializadas, a de auxiliar da melhor maneira possível este aluno nesse processo, escolhendo com muito critério a escola que irá recebê-lo e orientando a professora no que for necessário. Assim pode-se garantir a educação de forma inclusiva e o convívio social das pessoas com deficiência.

Nesse sentido, acreditamos que estamos no caminho certo. Nossos alunos nos deixam motivados ao demonstrarem a satisfação em freqüentar o Centro de Educação. O vínculo afetivo que se cria entre todos também é um dos resultados propulsores de todo o processo. Temos como exemplo o caso de um aluno que foi encaminhado ao Centro devido a um desajuste emocional que comprometia a sua aprendizagem. Ele permaneceu no espaço durante sete anos. E apesar das dificuldades em ser encaminhado para outras instituições, pois o mesmo não se adaptava, hoje com 20 anos, tem uma profissão, um emprego. Ele foi incluso no mercado de trabalho. Um grande ganho, uma satisfação pessoal (dele) da família e profissional (nossa).

Para garantir um trabalho com qualidade, uma equipe multidisciplinar é essencial. Profissionais conscientes do seu papel que procuram atender o aluno, estimulando-o à sua autonomia e aprendizagem e ao mesmo tempo respeitando suas limitações.

21/Setembro – Dia da Tia

Todo mundo fala em dia das mães, o que tem sua razão de ser, mas deveria haver um reconhecido dia da tia.

Tia é um parente muito agradável. Se você é mulher, a tia é aquela amigona que conversa sobre os seus problemas; se você é homem, a tia o protege da severidade de sua mãe.

A expressão “ficar para titia” precisa ser revista. O que poderia ser melhor do que ter um bebê ou criança sem a responsabilidade de ser mãe?

Quando criança, queria ter tias tão malucas como as do livro “A vaca voadora”, de Edy Lima. Elas inventavam elixir de levitação e se envolviam em aventuras inimagináveis. Uma delas, a Aniceta, tinha morrido de rir! Bom, isso poderia ter acontecido com minha tia, sempre com sua risada de orelha a orelha...

A tia freqüenta festas elegantíssimas com seus vestidos lindíssimos, na moda e vaidosa.

A tia deixa quase sempre dormir com seu travesseiro de penas e um dos meus maiores prazeres era descascar o esmalte de suas unhas vermelhas antes de ela passar a acetona.

As tias, batizam todas as bonecas junto com a gente.

Era tão seguro aquela pequena casa, com minhas tias e minha avó, onde eu brincava de balão ou com minha boneca de pano, no minúsculo corredor...

Havia dificuldades, como tentar acordar e levantar a tia para ir para o trabalho sem que ela se atrasasse. Eu não entendia como podia ser tão difícil, e hoje sinto na pele a vontade de ficar mais um pouco na cama, sendo-me impossível às vezes sair dela na hora que desejaria.

O bom mesmo da tia é que ela nem sempre age como um adulto (o que a mãe e o pai têm de fazer), e então está sempre disposta, pelo menos nas férias e fins de semana, a participar de jogos e brincadeiras: canastra, War, banho de açude ou piscina, caminhadas no meio do mato. Ela também briga de igual para igual, e essa é a melhor parte! Ser infantil como o sobrinho mostra a sua fragilidade e que não pertence totalmente ao mundo dos adultos!

É uma pena não conviver mais tão próximo dàs minhas tias nos últimos anos. Quem me dera seja querida pelas minhas sobrinhas como o são minhas tias por mim.

21/Setembro – Dia do Fazendeiro

O peso do setor agrário na economia brasileira é indiscutível. As exportações vão bem, mas, na estrutura econômica como um todo, não se pode perder de vista o fortalecimento do mercado interno. É inegável que a prosperidade no campo alavanca o desenvolvimento nas cidades. A capitalização dos fazendeiros deverá incentivar a abertura de empregos em outras áreas da economia, como nas indústrias de construção civil, têxtil e automobilística.

Mas, o que se observa atualmente é uma redução no número de fazendeiros. Naturalmente, os números declinantes de fazendeiros nas nações industrializadas não significam uma redução da importância do setor agrícola. O mundo ainda precisa comer (e 80 milhões mais de bocas para alimentar a cada ano), portanto, o número menor de fazendeiros significa maiores fazendas e maior concentração de posse. A figura do fazendeiro como pequeno produtor já é bem rara nos dias de hoje.

Uma questão central é a da própria estrutura agrária do País. Ainda hoje a reforma agrária é tema da maior importância, uma forma de dar ao homem uma opção de permanência no campo, uma alternativa barata de geração de empregos para uma população com pouca educação formal e técnica, além de propiciar a criação de um novo grupo de compradores de bens de consumo, insumos e máquinas agrícolas. Enquanto a solução não chega, movimentos como o MST (Movimento dos Sem-Terra) entram em conflitos constantes com os grandes fazendeiros, numa luta por terra e por dignidade.

Fonte: O Fazendeiro

21/Setembro – Dia do Radialista

Tudo começou em 1863 quando, em Cambridge - Inglaterra, James Clerck Maxwell demonstrou teoricamente a provável existência das ondas eletromagnéticas. James era professor de física experimental e a partir desta revelação outros pesquisadores se interessaram pelo assunto. O alemão Henrich Rudolph Hertz (1857-1894) foi um deles.

O princípio da propagação radiofônica veio mesmo em 1887, através de Hertz. Ele fez saltar faíscas através do ar que separavam duas bolas de cobre. Por causa disso os antigos "quilociclos" passaram a ser chamados de "ondas hertzianas" ou "quilohertz".

A industrialização de equipamentos se deu com a criação da primeira companhia de rádio, fundada em Londres - Inglaterra pelo cientista italiano Guglielmo Marconi. Em 1896 Marconi já havia demonstrado o funcionamento de seus aparelhos de emissão e recepção de sinais na própria Inglaterra, quando percebeu a importância comercial da telegrafia.

Até então o rádio era exclusivamente "telegrafia sem fio", algo já bastante útil e inovador para a época, tanto que outros cientistas e professores se dedicaram a melhorar seu funcionamento como tal. Oliver Lodge (Inglaterra) e Ernest Branly (França), por exemplo, inventaram o "coesor", um dispositivo que melhorava a detecção. Não se imaginava, até então, a possibilidade do rádio transmitir mensagens faladas, através do espaço.

E as inovações continuavam a surgir... o rádio evoluia rapidamente !

Em 1897 Oliver Lodge inventou o circuito elétrico sintonizado, que possibilitava a mudança de sintonia selecionando a freqüência desejada.

Lee Forest desenvolveu a válvula triodo. Von Lieben, da Alemanha e o americano Armstrong empregaram o triodo para amplificar e produzir ondas eletromagnéticas de forma contínua.

Também no Brasil o rádio crescia: um Padre-cientista gaúcho, chamado Roberto Landell de Moura, nascido em 21 de janeiro de 1861, construiu diversos aparelhos importantes para a história do rádio e que foram expostos ao público de São Paulo em 1893.

Teleauxiofono (telefonia com fio)

Caleofono (telefonia com fio)

Anematófono (telefonia sem fio)

Teletiton (telegrafia fonética, sem fio, com o qual duas pessoas podem comunicar-se sem serem ouvidas por outras)

Edífono (destinado a ducificar e depurar as vibrações parasitas da voz fonografada, reproduzindo-a ao natural)

Já em 1890 o padre-cientista Landell de Moura previa em suas teses a "telegrafia sem fio", a "radiotelefonia", a "radiodifusão", os "satélites de comunicações" e os "raios laser". Dez anos mais tarde, em 1900, o Padre Landell de Moura obteve do governo brasileiro a carta patente nº 3279, que lhe reconhece os méritos de pioneirismo científico, universal, na área das telecomunicações. No ano seguinte ele embarcou para os Estados Unidos e em 1904, o "The Patent Office at Washington" lhe concedeu três cartas patentes: para o telégrafo sem fio, para o telefone sem fio e para o transmissor de ondas sonoras.

Padre Landell de Moura foi precursor nas transmissões de vozes e ruídos.

Nos Estados Unidos foram anos de pesquisas, tentativas e aprimoramentos até Lee Forest instalar a primeira "estação-estúdio" de radiodifusão, em Nova Iorque, no ano de 1916. Aconteceu então o primeiro programa de rádio, que se tem notícia. Ele tinha conferências, música de câmara e gravações. Surgiu também o primeiro registro de radiojornalismo, com a transmissão das apurações eleitorais para a presidência dos Estados Unidos.

Anos 40 em diante...

Anos 40 Está no ar o Grande Jornal Falado Tupi, de SP. Foi o primeiro jornal falado do rádio.

1941 Começa em 12 de julho a transmissão da primeira rádio novela do País. Durou cerca de três anos os capítulos de "Em Busca da Felicidade", pelas ondas da PRE-8, Rádio Nacional do RJ. Depois vem o grande sucesso: a novela "O Direito de Nascer".

1941 Repórter Esso. Surge o noticioso mais importante do rádio brasileiro. Foi às 12h45min de 28/08/1941, que a voz de Romeu Fernandez anunciava o ataque de aviões da Alemanha à Normandia, durante a 2ª Guerra Mundial. O grande líder do programa foi o gaúcho Heron Domingues. Em São Paulo a transmissão era feita pela Record PRB-9. A credibilidade do noticiário era tão grande que o público só acreditava nas notícias se confirmada pelo Repórter Esso.

Balança mas não cai Nos anos 40, Max Newton Nunes, desponta no rádio como redator de scripts. Logo passa a empresariar Barbosa Júnior, que se notabilizou pela famosa frase "A beijoca do Barbosa", que é utilizada por Jô Soares mais de 50 anos depois, quando diz: "Um beijo do gordo". Em 1948 na Rádio Nacional, tem seu programa de maior êxito, o Balança, mas não cai", com os famosos "primo pobre e primo rico", vividos por Brandão Filho e Paulo Gracindo.

1º de abril!!! No dia 1º de abril, em algum ano próximo à Copa de 1950, o locutor esportivo Geraldo José de Almeida, da Rádio Record, irradia um jogo inteirinho do poderoso time do São Paulo, que contava com Leônidas e Bauer e estava excursionando pela Europa. Final da partida e um resultado que chocou os torcedores: o São Paulo havia perdido por 7 X 0. Só no dia seguinte a Rádio Record anuncia que tudo não passou de uma farsa. O jogo nem tinha acontecido! Brinacadeira no dia da mentira...

Anos 50 Surge a TV no Brasil, alicerçada nos profissionais do rádio.

Anos 60 O rádio assume papel importante nos diversos acontecimentos, como:

Inauguração de Brasília. Renúncia de Jânio, quando Antonio Pimentel, da Rádio Bandeirantes de SP, leu o texto da renúncia, em 25/8/61. Bi Campeonato Mundial, em 62, narrado por Pedro Luiz, da Jovem Pan de SP. Em 64, queda de João Goulart, quando as rádios conclamavam o povo a resistir. A Record, em 66, com o 1º Festival da música Popular Brasileira. Em 1969, as rádios do planeta todo transmitem a chegada do homem à Lua...

Anos 70 Revolução no meio Rádio, com a explosão das rádios FM.

São muitos os nomes daqueles que ajudaram a escrever a história do Rádio. Dentre os muitos que merecem destaque, selecionamos alguns que com certeza fariam parte do "Hall of the Fame" do Rádio:

Ademar Casé - avô de Regina Casé , chega humildemente ao rádio, em 1932. Teve em seu programa, na Rádio Philips, uma verdadeira escola do rádio no Brasil. Criou o 1º jingle nacional: "Oh! Padeiro desta rua/Tenha sempre na lembrança/Não me traga outro pão/Que não seja o pão Bragança..." Foi um sucesso!

Roquette Pinto - é considerado o pai da radiofonia brasileira. Em 1923 implanta com Henrique Morizete a 1ª emissora de rádio no País: a PRA-2 Sociedades do Rio de Janeiro.

Almirante (Henrique Foréis Domingues) - a maior patente do rádio! Cantor, compositor, ator, produtor, fez sucesso nas décadas de 30 e 40. Em 34, estréia no programa de Ademar Casé. Em 39, na Rádio Nacional, cria o 1º programa de auditório do rádio brasileiro: "Caixa de Perguntas".

Pedro Luiz - um dos maiores locutores esportivos de todos os tempos. Criou um estilo que virou referência até os dias de hoje.

Chico Anysio - aparece nos anos 40, produzindo e apresentando muitos programas, como a “Rua da Alegria", na Rádio Tupi carioca.

Emilinha Borba - cantora que começou na Cruzeiro do Sul. Foi a Rainha do Rádio em 1953 e liderou durante anos as estatísticas de correspondência dos artistas da Rádio Nacional.

Orlando Silva - o "Cantor das Multidões".

César Ladeira - locutor imortalizado por suas memoráveis irradiações de tom político nos anos Revolucionários da década de 30. Foi um inovador no rádio, definindo vários padrões de linguagem e regime trabalhista.

Tico-Tico - o rei dos furos de reportagem. Era tão bom que chegava a se destacar mais que seus entrevistados.

Vicente Leporace - a grande âncora do rádio brasileiro. Até hoje é a grande referência para comentaristas.

Manoel da Nóbrega - um dos, se não o melhor, redator e produtor que o rádio já teve. Dentre suas revelações está Silvio Santos.

Abelardo Barbosa - o Chacrinha aparece no final dos anos 30, na PRA-8 Rádio Clube de Pernambuco. Afinal, "quem não se comunica se trumbica". Em 1942 ele está na Rádio Difusora Fluminense, onde surge a figura do "Chacrinha". Seu apelido é esse, pois a emissora se localizava numa chácara que ficava afastada do centro de Niterói, onde nos fundos havia plantação de frutas, verduras e legumes. É criado o "Cassino do Chacrinha"... Cassino foi provavelmente inspirado nas casas de jogos existentes no País, que foram proibidas em 1946, por Gaspar Dutra. Em 59, o Velho Guerreiro estréia na TV - "Teresinha Uh! Uh!"

Este é um breve resumo desta apaixonante história do meio Rádio. Há cerca de 100 anos o Padre Roberto Landell foi desacreditado de sua descoberta e por isso nosso querido Brasil não tem a patente desta invenção. No entanto nos dias de hoje o Rádio é uma potência em nosso País e nos últimos dois anos vem ganhando mais espaço na distribuição de mídia no bolo publicitário. No milênio passado o Rádio caminhou da criação até a era digital, a era da Internet... Neste novo milênio novas tecnologias virão para consolidar mais e mais o meio Rádio como o maior veículo de comunicação de todos os tempos.

A "Era do Rádio"

A partir de 1919 começa a chamada "Era do rádio".

O microfone surge através da ampliação dos recursos do bocal do telefone, conseguidos em 1920, nos Estados Unidos, por engenheiro da Westinghouse.

Foi a própria Westinghouse que fez nascer, meio por acaso, a radiofusão. Ela fabricava aparelhos de rádio para as tropas da Primeira Guerra Mundial e com o término do conflito ficou com um grande estoque de aparelhos encalhados. A solução para evitar o prejuízo foi instalar uma grande antena no pátio da fábrica e transmitir música para os habitantes do bairro. Os aparelhos encalhados foram então comercializados.

A primeira transmissão radiofônica oficial no Brasil foi o dircurso do Presidente Epitácio Pessoa, no Rio de Janeiro, em plena comemoração do centenário da Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1922. O discurso aconteceu numa exposição, na Praia Vermelha - Rio de Janeiro e o transmissor foi instalado no alto do Corcovado, pela Westinghouse Electric Co.

Para se ter uma idéia de porque a época ficou conhecida como a "Era do Rádio", nos EUA o rádio crescia surpreendentemente. Em 1921 eram 4 emissoras, mas no final de 1922, os americanos contavam 382 emissoras.

A chegada do rádio comercial não demorou. Logo as emissoras reivindicaram o direito de conseguir sobreviver com seus próprios recursos. A pioneira no rádio comercial foi a WEAF de Nova Iorque, pertencente à Telephone and Telegraf Co.. Ela irradiava anúncios e cobrava dois dólares por 12 segundos de comercial e cem dólares por 10 minutos.

O "pai do rádio brasileiro" foi Edgard Roquete Pinto. Ele e Henry Morize fundaram em 20 de abril de 1923, a primeira estação de rádio brasileira: Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Foi aí que surgiu o conceito de "rádio sociedade" ou "rádio clube", no qual os ouvintes eram associados e contribuíam com mensalidades para a manutenção da emissora.

O Dia Mundial das Telecomunicações é comemorado em 17 de maio porque foi nesta data, em 1865, que se institui a "União Telegráfica Internacional".

Datas Importantes

1887 - Henrich Rudolph Hertz descobre as ondas de rádio.

1893 - Padre Roberto Landell de Moura faz a primeira transmissão de palavra falada, sem fios, através de ondas eletromagnéticas.

1896 - Gluglielmo Marconi realiza as primeiras transmissões sem fios.

1922 - Primeira transmissão radiofônica oficial brasileira.

1923 - Roquette Pinto e Henrique Morize fundam a primeira emissora brasileira Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.

É feita a primeira transmissão de rádio em cadeia no mundo, envolvendo a WEAF e a WNAC, de Boston.

No dia 30 de novembro é criada a Sociedade Rádio Educadora Paulista - PRA-E.

1926 - John Baird realiza as primeiras transmissões de imagens

1931 - É fundada a PRB 9 - Rádio Record de São Paulo.

No início dos anos 30 o Brasil já tinha 29 emissoras de rádio, transmitindo óperas, músicas e textos instrutivos.

1932 - O Governo de Getúlio Vragas autoriza a publicidadee em rádio.

Ademar Casé estréia seu programa na Rádio Philips. Casé (avô da atriz Regina Casé) criou o 1º jingle do rádio brasileiro: "Oh! Padeiro desta rua/Tenha sempre na lembrança/Não me traga outro pão/Que não seja o pão Bragança..."

1933 - O americano Edwing Armstrong demonstra o sistema FM para os executivos da RCA.

1934 - Criada a Rádio Difusora, apelidada de "Som de Cristal", onde surge o termo "radialista", inventado por Nicolau Tuma.

1935 - Acontece na Alemanha, a primeira emissão oficial de TV.

Assis Chateaubriand inaugura em 25 de setembro a PRG-3, Rádio Tupi do RJ.

1936 - Em Londres é inaugurada a estação de TV da BBC.

Ao som de "Luar do Sertão", às 21 horas do dia 12 de setembro, ouvia-se: "Alô, alô Brasil! Aqui fala a Rádio Nacional do Rio de Janeiro!". Surge a PRE-8, adquirida por apenas 50 contos de réis da Rádio Philips.

O ano de 1936 marca também a estréia no rádio de Ary Barroso . Um polêmico narrador esportivo que tocava gaita quando narrava os gols. Tornou-se uma das mais importantes figuras do Rádio. Começou na Rádio Cruzeiro do Sul, do Rio de Janeiro. Apresentador de vários programas de sucesso e compositor da música "Aquarela do Brasil", entre outras.

1938 - Início da televisão na Rússia.

No dia das bruxas, a rádio americana CBS, apresenta o programa "A Guerra dos Mundos", com Orson Welles, que simula uma invasão de marcianos aos Estados Unidos. O realismo era tamanho que uma onda de pânico tomou conta do País. O locutor anunciava: "Atenção senhoras e senhores ouvintes... os marcianos estão invadindo a Terra...". A emissora teve que interromper a transmissão tamanha foi a confusão.

Também em 1938 acontece a primeira transmissão esportiva em rede nacional no Brasil, na Copa de 38, por Leonardo Gagliano Neto, da Rádio Clube do Brasil do RJ.

1939 - O americano Edwin Armstrong inicia operação da primeira FM em Alpine, New Jersey.

Almirante ("a maior patente do rádio!") chamava-se Henrique Foréis Domingues. Fez sucesso nas décadas de 30 e 40. Criou o primeiro programa de auditório do rádio barsileiro, chamado "Caixa de Perguntas". Em 1939, na Rádio Nacional.

1941 - Em 12 de julho, começa a transmissão da primeira rádio novela do País, que foi apresentada durante cerca de três anos, pela PRE-8, Rádio Nacional do RJ. Era a novela "Em Busca da Felicidade”. A seguir foi a vez de "O Direito de Nascer".

Na década de 40 entra no ar o primeiro jornal falado do rádio brasileiro: o "Grande Jornal Falado Tupi", de São Paulo.

Surge o noticiário mais importante do rádio brasileir: o "Repórter Esso". A primeira transmissão aconteceu às 12h45min do dia 28 de agosto de 1941, quando a voz de Romeu Fernandez anunciou o ataque de aviões da Alemanha à Normandia, durante a 2ª Guerra Mundial. O gaúcho Heron Domingues marcou a história do rádio apresentando durante anos o "Repórter Esso". Em São Paulo a transmissão era feita pela Record PRB-9.

O humorista Chico Anysio começou no rádio, na década de 40, produzindo e apresentando programas, entre eles a “Rua da Alegria", na Rádio Tupi do Rio de Janeiro.

1942 - Abelardo Barbosa (Chacrinha) surgiu no final dos anos 30, na PRA-8 Rádio Clube de Pernambuco. Em 1942 ele foi para a Rádio Difusora Fluminense. A partir de então ficou conhecido como Chacrinha, pois a emissora ficava numa chácara em Niterói. É criado o "Cassino do Chacrinha". Em 1959 o "Velho Guerreiro" estréia na Televisão.

1946 - Surgem os gravadores de fita magnética, dando maior agilidade ao rádio.

1948 - Na Rádio Nacional faz sucesso o programa "Balança, mas não cai".

Num dia 1º de abril, em algum ano próximo à Copa de 1950, o locutor esportivo Geraldo José de Almeida, da Rádio Record, irradia um jogo inteiro do time do São Paulo, que estava excursionando pela Europa. No final da partida um resultado que chocou os torcedores: o São Paulo havia perdido por 7 X 0. No dia seguinte a Rádio Record anuncia que tudo não passou de uma farsa. O jogo nem tinha acontecido. Era brinacadeira do dia da mentira.

1950 - A TV BBC de Londres realiza a primeira transmissão de imagens para além do Canal da Mancha.

É inaugurada oficialmente a primeira emissora de televisão brasileira: TV Tupi de São Paulo, no dia 18 de setembro.

1951 - É inaugurada a TV Tupi do Rio de Janeiro.

1953 - A cantora Emilinha Borba, que começou na Rádio Cruzeiro do Sul, foi consagrada a "Rainha do Rádio", na Rádio Nacional, em 1953.

1954 - Inventada em 1940 por Peter Goldmark a TV em cores entra em funcionamento..

1962 - Primeira transmissão via satélite.

1962 - Em 27 de novembro, é criada a Associação Brasileira de Rádio e Televisão - ABERT.

1965 - O Brasil é integrado no Sistema Intelsat.

1965 - Inauguração do MIS - Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro

1967 - Criado no dia 25 de fevereiro o Ministério das Comunicações.

Fonte: www.brasilcultura.com.br

21/Setembro – Dia Internacional da Paz

Era uma vez algumas crianças que tinham um Sonho.

O Sonho delas era que, por Um Dia, apenas um, houvesse paz na Terra.

"Imagine", disse Johnny, "se o mundo experimentasse paz por um dia, talvez a paz prevalecesse."

"Mas há tantas lutas no mundo", disse-lhe Maria, "na nossa casa, nossa vizinhança e entre as nações."

"Sim", acrescentou Amir, "as pessoas não se respeitam, nem respeitam a Terra. Mas, talvez se o mundo tentar se unir por Um Dia, tudo possa mudar."

"Você acha que isso é possível?", perguntou Wei-Ling. "Você crê que o mundo deixaria de guerrear até mesmo por Um Dia?"

"Será que isso já aconteceu antes?", perguntou Kwanza. "Vocês sabem?"

"Eu já li uma porção de livros de História", disse Maya, "e todos eles falam de guerra, sobre uma nação conquistando outra nação, ou um grupo de pessoas ferindo outro grupo."

"Isso mesmo e parece que não importava quais fossem as razões", acrescentou Wei-Ling que, como as outras crianças, era bastante esperta para sua idade.

"O que faremos então?", perguntou José.

"Somos apenas crianças. Quem nos ouvirá? Os adultos sempre agem como se soubessem de tudo.", disse Ali.

"Mas qual foi a última vez que uma criança começou uma guerra?", indagou Kwanza.

"Você está certo", falou Maya, "não há nada na História que prove que uma criança começou uma guerra."

"Se isso é verdade", respondeu Maria, "talvez as crianças possam se unir para trazer a Paz Mundial! E então, unidas, as pessoas poderiam trabalhar em prol de uma vida mais justa para todos."

"Mas como faremos isso?", perguntou Ali. "Quem nos dará ouvidos?"

"Nossos pais nos ouvirão", disse Wei-Ling.

"E também nossa família e parentes", acrescentou Maya, que tinha muitos irmãos e um grande número de primos e tios.

"E outras crianças, elas nos darão ouvidos", falou Amir. "Afinal, falamos a mesma língua."

"Mas como faremos tudo isso?", clamou Kwanza. "Como criaremos um dia de paz?"

"Nós colocaremos na TV", respondeu Maya, "e anunciaremos no rádio."

"Escreveremos uma carta ao Presidente", acrescentou José.

"Acho que deveríamos pedir às Nações Unidas", disse Johnny. "Assim, o mundo inteiro teria conhecimento da nossa idéia de consagrarmos um dia à paz mundial. Mas que dia seria esse?"

"Espere um segundo, meninos", exclamou Ali. "Eu acho que já existe um dia consagrado à paz na Terra pelas Nações Unidas."

"Você está certo, Ali!", sorriu Maria. "Lembro-me que, quando fomos na excursão às Nações Unidas, ouvimos falar do Dia Internacional da Paz. Acho que é no Outono..."

"21 de Setembro!", gritou Ali. "Exatamente! O Dia Internacional da Paz já existe há anos, mas poucas pessoas ouviram falar dele..."

"Que tal se as crianças do mundo inteiro ajudassem a fazer do dia 21 de Setembro o maior Dia de Paz que já existiu?!", sugeriu Wei-Ling.

"Combinado!", declararam todos.

As crianças verificaram o Dia Internacional da Paz na Internet e descobriram que estavam certas. A Assembléia Geral das Nações Unidas havia passado uma Resolução pedindo ao mundo inteiro para realizar um Cessar Fogo Global e um dia de paz mundial nos lares, na comunidades e entre as nações, no dia 21 de Setembro. Imediatamente, as crianças começaram a trabalhar na campanha da paz mundial.

No princípio, a campanha começou pequena, com as crianças conversando com alguns amigos na escola e na vizinhança.

A seguir, espalhou-se por uma outra escola e mais outra. Mais e mais pessoas estavam falando sobre o "Dia Internacional da Paz, a 21 de Setembro" e o que poderiam fazer para celebrá-lo e contribuir a fim de que o Cessar Fogo Global fosse uma realidade.

Na escola de Maya, eles realizaram um concurso de cartazes sobre o "Dia Internacional da Paz, a 21 de Setembro". A escola de Kwanza realizou um concurso de redação.

A classe de Amir criou um Clube do Dia Internacional da Paz. Eles pediram ao Prefeito para declarar uma Proclamação da Paz a 21 de Setembro. Depois, escreveram ao Governador e pediram-lhe que declarasse uma Proclamação. Repórteres dos jornais, rádio e TV compareceram à escola para ver o Governador apresentar uma Proclamação oficial do Dia Internacional da Paz.

Este acontecimento fez com que a escola inteira se envolvesse. Eles escreveram a seguinte carta aos líderes de mais de 191 nações:

"Prezado Presidente" ou "Prezado Primeiro Ministro" ou "Prezado Rei" ou "Prezada Rainha", conforme fosse o caso. "Nós, crianças de todo o mundo, estamos cansadas de tantas guerras, mortes e sofrimento. Por favor, apoie o Cessar Fogo Global no Dia Internacional da Paz e junte-se aos povos celebrando o dia 21 de Setembro como um dia de paz nos lares, nas comunidades e entre as nações. Muito obrigado e Que a Paz Prevaleça na Terra."

A notícia da campanha do "Dia Internacional da Paz, a 21 de Setembro" começou a se espalhar.

Maria e sua irmã mais velha, Juanita, montaram uma página na Internet e, rapidamente, começaram a receber, no computador, mensagens de todas as partes do mundo.

Elas receberam mensagens de pessoas da Costa Rica, Bangladesh, Filipinas, Holanda, Inglaterra, Austrália e até de países que nunca tinham ouvido falar como, por exemplo, Kiribati. Os novos amigos da Internet concordaram em espalhar a mensagem sobre o Dia Internacional da Paz a 21 de Setembro entre todas as pessoas que conhecessem.

Cartas e emails começaram a chegar aos montes. Eles receberam mensagens de atores e cantores famosos, de líderes empresariais e vencedores do Prêmio Nobel. Todos disseram que ajudariam a espalhar a notícia do Dia Internacional da Paz e do Cessar Fogo Global.

Eles receberam cartas de Presidentes e Primeiros Ministros que prometeram que suas nações respeitariam o Cessar Fogo Global e celebrariam o dia em paz.

Essas crianças acreditaram num mundo melhor para todos nós.

Elas começaram em suas casas, ajudando a levar a paz a suas famílias, bairros, cidades, espalhando a notícia de um para outro.

Alguns organizaram feiras da paz, festivais e assembléias. Outros estabeleceram postes da paz que traziam a mensagem "Que a Paz Prevaleça na Terra" em vários idiomas. Alguns plantaram jardins da paz. Em toda parte, unidas, as pessoas colaboravam para construir laços de comunidade e pontes de entendimento. A campanha pelo primeiro dia de paz da humanidade cresceu e espalhou-se por todo o mundo.

Este ano, com sua ajuda, o dia 21 de Setembro será o maior Dia da Paz que já existiu. Cada um de nós pode fazer a diferença!

Use sua criatividade para ajudar a compartilhar o espírito da paz no dia 21 de Setembro... o que você pode fazer em sua casa, sua cidade, seu país?

Lembre-se, a Paz é mais do que a ausência de guerra. É aprender a respeitar a si próprio, os outros e o planeta que compartilhamos. A Paz começa com cada um de nós, UM DIA de cada vez...

Que a Paz Prevaleça na Terra!

Nenhum comentário:

Postar um comentário