quarta-feira, 30 de setembro de 2009

25/Outubro

25/Outubro – Dia da Democracia

O dia 25 de outubro é o dia das Nações Unidas porque foi exatamente nessa data, no ano de 1945, que a Organização passou a existir oficialmente.

Em 1945, quando o mundo comemorava o fim da II Guerra Mundial, foi realizada, em São Francisco (EUA), a Conferência das Nações Unidas sobre Organização Internacional, com a presença de 50 países, inclusive o Brasil. Desse encontro, resultou um documento chamado Carta das Nações Unidas, assinado pelos 50 países participantes, que se comprometiam a manter a paz, defender os direitos humanos e as liberdades fundamentais, além de promover o desenvolvimento dos países no mundo todo. Assim nasceu a Organização das Nações Unidas - ONU.

Na verdade, ela veio substituir a Liga das Nações, que havia surgido no final da Primeira Guerra Mundial, com finalidade parecida.

Atualmente, a ONU conta com 189 das 192 nações existentes no planeta. A paz e a segurança são os objetivos principais em todas as suas iniciativas. Uma prova disso foi que, em 1988, as forças de manutenção de paz das Nações Unidas ganharam o Prêmio Nobel da Paz, pelo seu empenho em preservar a harmonia entre os povos.

AS FORÇAS DA PAZ

Caracterizadas por suas boinas azuis, as forças de manutenção de paz das Nações Unidas ajudam a aplicar os acordos de paz, fiscalizam o cessar fogo, fazem patrulhamento das zonas desmilitarizadas, criam zonas de separação entre forças em conflito e procuram suspender as lutas, enquanto os negociadores buscam uma solução pacífica para as controvérsias.

É importante esclarecer que a ONU não tem exército. Os países membros é que oferecem equipes e tropas para cada missão de manutenção de paz, de forma voluntária. Além dos militares, essas operações contam também com agentes de polícia e observadores da situação dos direitos humanos, que só utilizam as armas estritamente necessárias para sua defesa pessoal. Em muitos dos casos, vão desarmados, tendo na imparcialidade, na persuasão e no uso mínimo da força a sua principal "arma".

Os soldados das forças de paz não juram obediência às Nações Unidas, mas aos governos de seus países. Vestem seus próprios uniformes, identificando-se como integrantes das missões apenas pelas boinas azuis, que é um tipo de distintivo da ONU. Cada nação tem autoridade sobre suas tropas, podendo retirá-las das regiões de conflito no momento em que desejarem.

OBSTÁCULOS ENFRENTADOS

A principal dificuldade encontrada pelas forças de paz da ONU para resolver os conflitos é a falta de vontade das partes envolvidas em buscar uma solução pacífica. Outro problema é que os países participantes não têm proporcionado recursos suficientes.

Para se ter uma idéia, em 1994, o Conselho de Segurança apontou para a urgente necessidade de se ter 5.500 soldados em Ruanda, na África, a fim de conseguir manter a paz e a segurança. Mas os países membros demoraram mais de seis meses para fornecer pessoal, quando 19 governos prometeram ter à disposição 31.000 soldados de reserva para as operações de paz das Nações Unidas.

O custo dessas operações não é nada se comparado com o que é gasto nos conflitos. Em 1997, por exemplo, cada dólar necessário para empreender uma ação militar equivalia a menos de um quarto de centavo investido para a atuação das forças de paz.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

25/Outubro – Dia do Dentista

Dia Nacional do Dentista coincide com a assinatura do decreto 9.311 que criou os primeiros cursos de graduação em odontologia no país, especificamente nos estados da Bahia e Rio de Janeiro. Através de uma portaria do Conselho Federal de Odontologia, a data passou a homenagear quem se dedica à profissão no Brasil.

O QUE FAZ?

Quem pensa que dentista só cuida dos dentes se enganou. Também trata dos problemas da gengiva, boca e ossos da face. Na verdade, ele cuida da saúde bucal como um todo, além da parte estética. Dentre as funções, pode fazer restaurações, obturações, projetar e instalar próteses e dentaduras.

Pode exercer a profissão como clínico geral ou seguir uma especialidade, como, por exemplo:

Cirurgião-dentista

Realiza cirurgias

Endodontista

Trata da polpa e da raiz dos dentes.

Implantodontia

Faz implante de próteses nos maxilares

Estética

Corrige a posição dos dentes e faz clareamento

Periodontista

Trata as doenças da gengiva e dos ossos da boca

Ortodontista

Faz alterações estéticas, na mordedura e na posição dos dentes através do uso de aparelhos dentários

Odontopediatria

Cuida especificamente de doenças de crianças

Traumatologia e cirurgia bucomaxilofacial

Diagnostica e trata doenças, lesões e traumas na boca, maxilar e face.

CURSO

Como os demais cursos na área de saúde, o de odontologia é longo, durando, geralmente, cinco anos. No ciclo básico, há disciplinas como anatomia, patologia e fisiologia. Na parte profissionalizante, o aluno tem aulas de farmacologia, cirurgia, prótese e traumatologia. E logo no segundo ano treina obturações em bonecos.

OS DENTES E SEUS INIMIGOS

Presos aos maxilares inferiores e posteriores, os dentes são estruturas calcificadas que fazem a mastigação dos alimentos. Sua parte externa é coberta pelo esmalte, que é a substância mais dura. Sob ele, encontra-se uma substância óssea chamada dentina. Tem a polpa dental que é um tecido conjuntivo frouxo composto de nervos e o cimento que prende a raiz e liga o dente à gengiva e à mandíbula.

A cárie só aparece quando uma bactéria que se acumula com outras, ficando presa ao dente e à gengiva. Essas bactérias formam a placa bacteriana que transforma os restos de alimentos, principalmente os que contêm açúcar, em ácidos prejudiciais aos dentes. Eles atacam o esmalte até abrir um "buraco" que é a cárie num processo conhecido como desmineralização.

DICAS PARA HIGIENE BUCAL

Com a saúde da boca não se brinca! Preste atenção nas dicas para manter uma boa higiene bucal:

Não sopre o alimento para esfriá-lo para não contaminá-lo com bactérias.

Use o fio dental ou fita dental pelo menos uma vez ao dia para limpar as superfícies não alcançadas pela escova.

A escova de dente deve estar sempre em bom estado, com cerdas macias e pontas arredondadas. Se as cerdas ficarem tortas, a escova deve ser trocada.

A pasta dental não deve ser ingerida, pois contribui para a fluorose, problema relacionado com o consumo em excesso de flúor.

O descuido com os dentes e gengivas pode causar doenças graves como a endocardite bacteriana causada por uma bactéria que se aloja nas válvulas do coração. Para se prevenir, escove os dentes após as refeições; faça remoção periódica de tártaro; use fio dental e informe ao dentista caso seja portador de qualquer anomalia cardiovascular.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

25/Outubro – Dia do Sapateiro

O ofício de sapateiro é muito antigo e de início era discriminado, comparado ao ofício de curtidores e carniceiros. O cristianismo fez com que essa situação se se reverte com o surgimento de três santos sapateiros: Aniano, sucessor de São Marcos como arcebispo de Alexandria (século I), e os irmãos Crispim e Crispiniano, martirizados em Saisson sob Domiciano.

Por muito tempo, os sapateiros continuaram trabalhando de forma artesanal. O início da uniformização e da padronização começou na Inglaterra, quando em 1305, o rei Eduardo I estabeleceu medidas uniformizadas e padronizadas para a produção de sapatos.

O Rei decretou que uma polegada fosse considerada como a medida de três grãos secos de cevada, colocados lado a lado. Os sapateiros da época compraram a idéia e passaram a fabricar seus calçados seguindo as medidas do rei. Assim, um par de sapatos para criança que medisse treze grãos de cevada, passou a receber o tamanho treze.

A partir daí a padronização tornou-se uma tendência mundial. Na idade moderna, surgem e crescem o número de indústrias produtoras de sapatos. Hoje, os sapateiros artesanais têm que disputar com as grandes indústrias de calçados ou trabalham apenas com concertos.

O primeiro sapato - O primeiro calçado foi registrado na história do Egito, por volta de 2000 a 3000 a.C.. Trata-se de uma sandália, composta por duas partes, uma base, formada por tranças de cordas de raízes como, cânhamo ou capim, e uma alça presa aos lados, passando sobre o peito do pé.

Fonte: UFGNet

25/Outubro – Dia Internacional a Exploração da Mulher

As diferenças sociais e econômicas entre as mulheres e os homens, em quase todas as partes do mundo, são ainda enormes. As mulheres constituem a maioria da população pobre do mundo, tendo o número de mulheres que vivem na pobreza em zonas rurais aumentado em 50% desde 1975. As mulheres também formam a maioria da população mundial analfabeta. Na África e Ásia, trabalham 13 horas por semana a mais do que os homens e, na maioria das vezes, nem são pagas. No mundo inteiro, ganham 30 a 40% menos do que os homens pelo mesmo trabalho. Elas ocupam 10 a 20% dos cargos de gerência e administração e menos que 20% dos empregos na indústria. Somam menos que 5% dos chefes de Estado no mundo.

A discriminação contra as mulheres é chamada de uma doença mortal. Mais mulheres e meninas morrem a cada dia por causa de diferentes formas de discriminação de gênero do que qualquer outro tipo de abuso dos direitos humanos. De acordo com os números da ONU, mais de um milhão de meninas morrem a cada ano porque são do sexo feminino. As mulheres sofrem muito ao passarem pela administração de justiça.

Em muitos países, não possuem os mesmos direitos legais que os homens, sendo, portanto, tratadas como cidadãs de segunda classe nas delegacias e tribunais. Ao serem detidas ou presas, são muito mais vulneráveis que os homens a ataques – especialmente às formas de abuso com motivo sexual como estupros. Muitas vezes, as mulheres são detidas, torturadas e, algumas vezes, até assassinadas porque seus parentes ou pessoas com quem se relacionam estão ligados a grupos de oposição política ou são procurados pelas autoridades.

Em época de distúrbios internos, todos os direitos humanos encontram-se sob ameaça – particularmente os direitos dos civis – e as mulheres sofrem especialmente nessas situações, são rapidamente envolvidas em conflitos que não causaram, tornando-se o alvo das matanças em represália. Elas também são a maioria da população refugiada e deslocada no mundo, deixadas para criar famílias sozinhas. São estupradas e abusadas sexualmente com impunidade.

A Carta das Nações Unidas foi o primeiro instrumento jurídico internacional a afirmar explicitamente os direitos iguais do homem e da mulher e a incluir o gênero como uma das formas proibidas de discriminação (juntamente com a raça, língua e religião). Estas garantias foram repetidas na Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Assembléia Geral em 1948. Desde então os direitos iguais para a mulher têm sido ajustados e ampliados em inúmeros tratados internacionais de direitos humanos – ressaltando o PIDCP e o PIDESC.

Os direitos contidos nestes instrumentos são exercidos completamente tanto pela mulher como pelo homem – assim como os direitos na Convenção contra a Tortura e a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial. A não-discriminação baseada no sexo também se encontra na Convenção sobre os Direitos da Criança e nos tratados de direitos humanos regionais (CADHP, artigo 20; CADH, artigo 10; CEDH artigo 14).

Por que, então, se julgou necessário elaborar um instrumento jurídico separado para a mulher? Considerou-se necessário adotar os meios adicionais de proteção dos direitos humanos da mulher pelo simples fato de que a sua humanidade não era suficiente para lhe assegurar seus direitos. Como o preâmbulo da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher explicita, as mulheres ainda não possuem direitos iguais aos dos homens e a discriminação contra a mulher continua a existir em todas as sociedades. A Convenção foi adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas, em 1979, passando a vigorar em 1981.

O artigo 10 declara que: a expressão discriminação contra as mulheres significa qualquer distinção, exclusão ou restrição baseada no sexo que tenha como efeito ou como objetivo comprometer ou destruir o reconhecimento, o gozo ou o exercício pelas mulheres, seja qual for seu estado civil, com base na igualdade dos homens e das mulheres, dos direitos humanos e das liberdades fundamentais no campo político, econômico, social, cultural, civil ou qualquer outro campo. A Convenção reforça e amplia as disposições dos instrumentos internacionais já existentes, elaborados para combater a discriminação permanente contra a mulher, identificando também muitas áreas de notória discriminação, como, por exemplo, os direitos políticos, o casamento e a família, e o trabalho.

A SITUAÇÃO NO BRASIL

Estudos sobre o tema apontam que, além da inserção feminina, há a masculina no mercado sexual. Também foi evidenciado o aumento da inserção nessas atividades, de mulheres, crianças e adolescentes de classe média, além das classes populares. Existem variações na faixa etária de crianças e adolescentes, porém, destaca-se a idade entre 12 e 18 anos. A maioria é afro-descendente e migra internamente ou para fora do país.

Outros estudos apontam ainda que, geralmente essas mulheres, crianças e adolescentes já sofreram algum tipo de violência intra familiar (abuso sexual, estupro, sedução, negligência, abandono, maus tratos, violência física e psicológica) e extra familiar (na rua, nas escolas, nos abrigos e etc).
Dentre os crimes sexuais mais praticados contra mulheres no Brasil, destacam-se o estupro, o atentado violento ao pudor, a sedução e a mediação para lascívia1.

No Brasil, o tráfico para fins sexuais é, predominantemente, de mulheres e garotas negras e morenas, com idade entre 15 e 27 anos.

O negócio da exploração sexual de meninas e meninos cresce no mundo de maneira incontrolável. Depois do comércio de drogas e de armas, é a atividade mais rentável do crime organizado. O turismo sexual, a prostituição infantil e a pornografia, são as linhas principais desta lucrativa "indústria" presente em todos os cantos do planeta.

25/Outubro – Dia Nacional da Saúde Bucal

Nesta data, comemoramos pela primeira vez, o Dia Mundial da Saúde Bucal. No dia 12 de setembro também é comemorado o aniversário de Charles Godon, fundador da FDI, nascido em 1854, e da inovadora Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1978 – acontecimentos que também contribuíram na definição do Dia Mundial de Saúde Bucal.

A importância disso é atingir o maior número de pessoas através da sensibilização da importância da conquista e manutenção da saúde bucal.

È importante conscientizar a população mundial, que esta saúde, não é somente dos dentes, mas de todas as estruturas da boca, e que esta, é a entrada para o restante do corpo.

Trabalhar também a importância dos cuidados alimentares é uma ótica deste dia, pois tudo que ingerimos no nosso corpo pela via oral, obviamente, passa primeiro por todas as estruturas da boca, representando assim a importância delas.

Lembrar também a todos, que a boca, não é uma estrutura a parte do nosso corpo, mas sim que faz parte de um sistema muito bem acoplado a está máquina perfeita que é o ser humano.

As doenças bucais que mais afetam a humanidade são: a Cárie (isto mesmo, ela é uma doença mutillante), as doenças periodontais e o câncer Bucal.

Generalizando os dados, estas doenças, estão ainda crescendo, mesmo tendo em contrapartida o aumento de profissionais trabalhando na área. Não é novidade que os países considerados como pertencentes ao terceiro mundo, são campeões nestas modalidades.

È uma pena que ainda os conselhos odontológicos têm um poder de penetração tímido na mídia de forma geral. É bem capaz que este dia, passe em brancas nuvens, sem pelo menos uma propaganda em um jornal de grande circulação, ou numa rádio e televisão.

Cabe aos cirurgiões dentistas, promoverem esta conscientização, abrindo cada vez mais os consultórios para o trabalho, corpo a corpo, com a população.

Nenhum comentário:

Postar um comentário