quarta-feira, 30 de setembro de 2009

24/Outubro

24/Outubro – Dia das Nações Unidas (ONU)

O dia 24 de outubro é o dia das Nações Unidas porque foi exatamente nessa data, no ano de 1945, que a Organização passou a existir oficialmente.

Em 1945, quando o mundo comemorava o fim da II Guerra Mundial, foi realizada, em São Francisco (EUA), a Conferência das Nações Unidas sobre Organização Internacional, com a presença de 50 países, inclusive o Brasil. Desse encontro, resultou um documento chamado Carta das Nações Unidas, assinado pelos 50 países participantes, que se comprometiam a manter a paz, defender os direitos humanos e as liberdades fundamentais, além de promover o desenvolvimento dos países no mundo todo. Assim nasceu a Organização das Nações Unidas - ONU.

Na verdade, ela veio substituir a Liga das Nações, que havia surgido no final da Primeira Guerra Mundial, com finalidade parecida.

Atualmente, a ONU conta com 189 das 192 nações existentes no planeta. A paz e a segurança são os objetivos principais em todas as suas iniciativas. Uma prova disso foi que, em 1988, as forças de manutenção de paz das Nações Unidas ganharam o Prêmio Nobel da Paz, pelo seu empenho em preservar a harmonia entre os povos.

AS FORÇAS DA PAZ

Caracterizadas por suas boinas azuis, as forças de manutenção de paz das Nações Unidas ajudam a aplicar os acordos de paz, fiscalizam o cessar fogo, fazem patrulhamento das zonas desmilitarizadas, criam zonas de separação entre forças em conflito e procuram suspender as lutas, enquanto os negociadores buscam uma solução pacífica para as controvérsias.

É importante esclarecer que a ONU não tem exército. Os países membros é que oferecem equipes e tropas para cada missão de manutenção de paz, de forma voluntária. Além dos militares, essas operações contam também com agentes de polícia e observadores da situação dos direitos humanos, que só utilizam as armas estritamente necessárias para sua defesa pessoal. Em muitos dos casos, vão desarmados, tendo na imparcialidade, na persuasão e no uso mínimo da força a sua principal "arma".

Os soldados das forças de paz não juram obediência às Nações Unidas, mas aos governos de seus países. Vestem seus próprios uniformes, identificando-se como integrantes das missões apenas pelas boinas azuis, que é um tipo de distintivo da ONU. Cada nação tem autoridade sobre suas tropas, podendo retirá-las das regiões de conflito no momento em que desejarem.

OBSTÁCULOS ENFRENTADOS

A principal dificuldade encontrada pelas forças de paz da ONU para resolver os conflitos é a falta de vontade das partes envolvidas em buscar uma solução pacífica. Outro problema é que os países participantes não têm proporcionado recursos suficientes.

Para se ter uma idéia, em 1994, o Conselho de Segurança apontou para a urgente necessidade de se ter 5.500 soldados em Ruanda, na África, a fim de conseguir manter a paz e a segurança. Mas os países membros demoraram mais de seis meses para fornecer pessoal, quando 19 governos prometeram ter à disposição 31.000 soldados de reserva para as operações de paz das Nações Unidas.

O custo dessas operações não é nada se comparado com o que é gasto nos conflitos. Em 1997, por exemplo, cada dólar necessário para empreender uma ação militar equivalia a menos de um quarto de centavo investido para a atuação das forças de paz.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

24/Outubro – Dia Mundial do Desenvolvimento

O presidente Juscelino Kubitschek, conhecido como JK, empenhou-se em introduzir na nação novo conceito de desenvolvimento, com o predomínio das indústrias sobre a agricultura. A política econômica do presidente JK foi chamada de "Plano de Metas" e procurava atingir seis setores estratégicos da economia: energia, transporte, alimentação, indústria básica, educação e a construção da nova capital, Brasília.

Ao obter os recursos para concretizar seus planos, ele acabou criando uma ousada política econômica que combinava a ação do Estado com a empresa privada nacional e o capital estrangeiro. Seu Plano de Metas contava também com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), com o Banco do Brasil e a Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc).

JK desenvolveu não só a indústria automobilística, como também abriu vinte mil quilômetros de rodovias, três mil de ferrovias, aumentou 15 vezes a produção de petróleo e construiu as hidrelétricas de Furnas e Três Maria, a indústria automobilística brasileira teve início em 1956, quando foi criado o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (Geia).

No governo de JK houve progresso e desenvolvimento enorme, porque a exportação era maior que a importação, com a substituição da agricultura pela indústria. O maior progresso ocorreu na região Centro-Sul, fato que agravou os desequilíbrios regionais, sobretudo no Nordeste. O setor industrial necessitava de mais operários, enquanto o rural estava estagnado. Em decorrência disso, houve êxodo do campo e crescimento de favelas nas cidades industriais.

Dos países industrializados, o líder em produção industrial, ainda são os Estados Unidos, posto ocupado desde o final da Segunda Guerra Mundial. O segundo lugar cabe ao Japão, que em alguns setores supera os Estados Unidos. Destacam-se ainda: Alemanha, Canadá, França, Itália, Reino Unido e Países Baixos.

Nas últimas duas décadas, o Brasil conseguiu bastante sucesso na diversificação e expansão da produção de bens manufaturados e duráveis. Estimulou indústrias tecnologicamente sofisticadas, como as do campo das telecomunicações, processamento eletrônico de dados, biotecnologia e novos materiais. Quatro setores-chave - o do aço, o automotivo, o petroquímico e o de serviços públicos - foram fundamentais, não só para o progresso industrial, mas também para o desenvolvimento da economia em geral.

O Brasil é considerado, portanto, um país em plena expansão e desenvolvimento, visto que 40% da sua produção total é industrial, 10% é agrícola e 50% é procedente das outras atividades econômicas.

A maior parte do capital do parque industrial brasileiro pertence a empresas estrangeiras; por isso, nossas empresas são transnacionais.

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