quarta-feira, 22 de abril de 2009

10/Maio

10/maio – Dia da Cavalaria

A Cavalaria, no início das operações, é empregada à frente dos demais integrantes da Força Terrestre, na busca de informações sobre o inimigo e sobre a região de operações. Participa de ações ofensivas e defensivas, aplicando suas características básicas: mobilidade, potência de fogo, ação de choque, proteção blindada e sistema de comunicações amplo e flexível. Seus elementos podem ser blindados, mecanizados e de guardas. Participa do cerimonial com escoltas mecanizadas e a cavalo.

A Cavalaria brasileira tem sua origem ligada à organização do Regimento de Dragões Auxiliares, em Pernambuco, ao término da guerra contra os holandeses, remunerada por homens abastados, como João Fernandes Vieira. Mais tarde, na época do governo do Marquês de Pombal, criou-se, no Rio de Janeiro, o Regimento de Dragões, que visava a garantir a autoridade e o cumprimento das leis, ficando ainda em condições de acorrer, em tempo de guerra, onde necessário fosse.

No sul, durante as lutas em torno da Colônia do Sacramento, Silva Pais organizou o Regimento de Dragões do Rio Grande para guarnecer as fronteiras, em face do fracassado Tratado de Limites de 1750 (Madri). Durante o II Reinado, teve a Cavalaria ativa participação nos conflitos sulinos. Em 1851/52, o 2º Regimento de Cavalaria, com Osório à frente, integrou as tropas que invadiram o Uruguai, culminando com sua participação na Batalha de Monte Caseros, na qual foi derrotado Juán Manuel Rosas. Na Guerra da Tríplice Aliança, empenhou o Brasil seis divisões de Cavalaria (DC), distinguindo-se, à frente delas, a figura lendária do marechal Osório, o futuro Marquês do Herval.

Após as reformas de 1908/15 e a influência da Missão Francesa (1921), nossa Cavalaria foi alvo de profundas modificações, que se intensificaram a partir da década de 1960, com o Acordo Militar Brasil - Estados Unidos. Esse acordo possibilitou à Cavalaria brasileira dotar seus regimentos com os mais modernos materiais blindados da América do Sul da época.

Hoje, temos dois regimentos de Cavalaria de Guarda (Porto Alegre e Brasília) o Regimento-Escola de Cavalaria (Rio de Janeiro); brigadas de Cavalaria Mecanizada e Blindada; regimentos de Cavalaria Mecanizado nas divisões de exército e regimentos de carros de combate nas brigadas de Infantaria Blindada. A Força adquiriu novos carros de combate, os blindados M 60 A3 TTS, norte-americano, e o Leopard 1A1, alemão, de procedência belga, dando seguimento à modernização da Cavalaria brasileira.

“Não obstante a crescente complexidade do campo de batalha moderno, onde o império da alta tecnologia dinamiza a integração dos sistemas operacionais do campo de batalha, as Forças Blindadas ainda permanecem um fator decisivo no combate, graças às suas características cada vez mais aperfeiçoadas de mobilidade, potência de fogo, proteção blindada e comunicações amplas e flexíveis. Modernização, desenvolvimento de uma doutrina de emprego eficaz e adestramento duro e realístico dessas forças constituem motivo de constante preocupação e elevada prioridade para todos os exércitos do mundo”

10 de maio de 1808. Nasce na Vila de Nossa Senhora da Conceição do Arroio, atual Município de Osório (RS), o menino Manoel Luis Osório.

Filho de estanceiro aprende desde cedo a dominar como ninguém os animais que lhe servem de montaria. De praça do Exército Imperial aos quinze anos de idade, galga todos os postos da hierarquia militar de sua época, mercê dos atributos de soldado que o consagram como "O Legendário".

Comandante de esquadrões, regimentos e exércitos, em período conturbado de nossa história, participa com brilhantismo das Campanhas da Independência, Cisplatina, de Monte Caseros e da Guerra da Tríplice Aliança.

De seus vários atos de bravura, astúcia e heroísmo destacam-se a atuação como tenente-coronel em Monte Caseros, quando, à frente do 2º Regimento de Cavalaria, na vanguarda das tropas brasileiras, inflige ao inimigo o rompimento do seu dispositivo de defesa e comanda decisivas operações de aproveitamento do êxito e perseguição.

Marechal e marquês, em seu brasão há três estrelas douradas que representam os ferimentos sofridos no rosto durante a cruenta Batalha de Avaí, em dezembro de 1868.

A despeito do reconhecimento que lhe fora dispensado até mesmo pelos inimigos de então e da popularidade que o transformara em mito nos campos de batalha, Osório expirou em 4 de outubro de 1879 com a mesma simplicidade que o acompanhara durante toda a vida.

Hoje, o Parque Osório, situado na mesma terra que o viu nascer, acolhe os restos do insigne Patrono da Arma de Cavalaria.

10/maio – Dia da Cozinheira

Só se aprende a cozinhar cozinhando!

Não costumamos incluir a arte culinária entre as artes clássicas, nem damos a ela uma posição de dignidade entre as atividades humanas. No entanto, alimentar-se é a mais vital e antiga das atividades dos animais e dos homens, a culinária a mais essencial e antiga de todas as artes. Através dela os homens, em todas as culturas e em todos os tempos, prepararam os elementos naturais para serem consumidos com prazer e em grupo. Assim o mundo se faz homem e o homem, humanidade.

A Arte Culinária está presente no dia a dia mais comum de todas as famílias, motivo de orgulho dos pais e regozijo dos filhos. As refeições, servidas com arte e comidas com prazer, alimentam a alma da família. Está presente nos dias especiais, nos aniversários e casamentos, nos rituais religiosos de todos os tipos. Comemos e bebemos para comemorar, para partilhar a colheita e a fé, para festejar a vida.

Diferente de outras artes, ela convoca simultaneamente a visão, o olfato, o paladar e o tato. Um prato pode ser uma obra de arte completa. O cozinheiro (culinarius) é pintor e escultor, mestre das cores e das formas fugidias. É diferente do teatro porque o palco, a mesa, é a platéia. Assemelha-se à música, pois quem prepara os alimentos é o maestro da harmonia. Com sete notas apenas e poucos instrumentos são feitas as sinfonias. Assim são harmonizados os poucos elementos da natureza: água, sal, açúcar, grãos, folhas, raízes, carnes e ervas, em proporções e formas tais que geram os pratos mais simples e mais sofisticados.

Tornando os alimentos o nosso próprio corpo, a nossa língua ficou carregada de sabores para adjetivar os nossos sentimentos e emoções e os temperos de nossa memória. Por isso temos deliciosas lembranças de pessoas doces, pessoas de bom gosto, que nos contaram coisas de nos deixar de boca aberta ou de dar água na boca. Ou temos atravessadas na garganta, pessoas amargas e indigestas, osso duro de roer, que nos disseram coisas difíceis de engolir. Por outro lado, temos pessoas sábias, bebemos suas palavras e nos alimentamos de sua sabedoria. E não podemos esquecer que temos um céu na boca. Podemos usufruir tudo isso graças à habilidade e destreza do cozinheiro!

Fonte: Educacional

10/maio – Dia do Campo

agricultura é a atividade que melhor representa o desenvolvimento humano sobre a terra. Foi fundamental para a sobrevivência do homem pré-histórico e continua sendo indispensável ao homem moderno.

Desde o estabelecimento das famílias em aldeias, ainda em eras remotas, o processo agrícola tomou conta do dia-a-dia e implicou a divisão de trabalho dentro da família. Há 10 mil anos, a Terra contava, provavelmente, cinco milhões de habitantes. No século 17, já havia 500 milhões. Desde então, o ritmo do desenvolvimento demográfico tem registrado um crescimento quase assustador.


Alimentar a todos os seres humanos sem destruir o planeta é o maior desafio da agricultura para este novo século. Mas o campo resiste bravamente e se mostra capaz, com todas as adversidades, de gerar boas notícias. No País, o campo segue como alavanca do superávit comercial: sem a produção agropecuária, o Brasil fecharia o ano no vermelho.

E tudo isso em um contexto no qual os brasileiros enfrentam barreiras e subsídios, enfim protecionismo, de outros países. São dados que desmontam qualquer tese que aponta o desprezo à atividade agrícola. As atividades realizadas no campo merecem bem mais respeito e atenção do que tradicionalmente vem sendo-lhes reservadas. São, e continuarão sendo, importantes fontes de empregos, geração de renda e riqueza para o país e o mundo.

Fonte: Uol

No Brasil, grande parte da terra está nas mãos de poucas pessoas, os latifundiários, e uma parte delas é totalmente improdutiva. Assim, os menos favorecidos que poderiam ocupar essas terras e produzir seus bens, ficam impossibilitados de ter uma vida digna.

Essa situação é, na verdade, uma herança do período colonial, pois a Coroa portuguesa dividiu a colônia em 12 capitanias hereditárias, mantendo a posse da terra nas mãos de alguns súditos de confiança do rei. Nasceu assim o latifúndio, no qual se cultivava única e exclusivamente a cana-de-açúcar, mediante o trabalho escravo. Depois as capitanias foram substituídas pelas sesmarias, ou seja, grandes porções de terras que foram entregues a quem se dispusesse a cultivá-las, dando à Coroa a sexta parte da produção. Obviamente, só poderiam se candidatar aqueles que possuíam bens materiais para bancar o início desse cultivo e a manutenção da terra. Ou seja, a terra ficou de novo com a aristocracia.

Mesmo com a Independência do Brasil, em 1822 e o fim das sesmarias, as imensas fazendas não foram divididas. Nessa ocasião, foi decretada a Lei das Terras, que exigia que a compra e a venda da propriedade fosse negociada em dinheiro. Novamente, o pequeno agricultor e o povo humilde ficaram longe do acesso à terra, o que gerou uma estrutura agrária de extrema desigualdade.

Os maiores avanços na democratização da posse da terra tiveram início durante o regime militar, com a criação do Estatuto da Terra, por meio da lei no 4.504, de 30/11/1964, que possibilitou o assentamento de trabalhadores rurais sem terra. O Estatuto previa a criação de meios e dispositivos para reger os assuntos de ordem agrária no país. Então, o decreto - lei no 1.146, de 31/12/1970, criou o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que passaria a ser o executor da política agrária do Governo Federal, embora não tenha executado nenhuma reforma nessa época. No final da década de 1970, surgiu, no Sul do país, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), como uma reação desses trabalhadores à indiferença do Estado.

A reforma agrária só foi retomada em 1985, com a abertura política. Entre 1985 e 1989, o Plano Nacional de Reforma Agrária assentou cerca de noventa mil agricultores. Entre 1990 e 1994, os resultados foram menores, com apenas sessenta mil assentados. A partir de 1995, a reforma agrária tomou novos rumos.

Embora tenham diminuído a concentração de terras, as mortes por violência no campo e o número de invasões, muito tem de ser feito. As linhas de crédito ao agricultor humilde e os programas governamentais estão surgindo para que exista mais justiça no campo. Enquanto a situação não melhora, os legítimos movimentos populares em favor da distribuição igualitária da terra continuam com sua luta e suas reivindicações, embaçados nos artigos 184 a 191 da Constituição Federal de 1988.

Fonte: www.paulinas.org.br

10/maio – Dia Nacional do Guia de Turismo

O Dia do Guia de Turismo, a ser comemorado no dia 10 de maio de cada ano, foi criado pelo Projeto de Lei n.º 886/2002.de autoria do Vereador Otávio Leite, e sancionado pelo Prefeito César Maia, transformando-se na Lei n.º 3562/2003.

O turismo é hoje uma das maiores fontes de emprego e renda no mundo em que vivemos. Mundo que aposta na globalização econômica, onde a tecnologia e o desejo de consumo encurtam as distâncias. O futuro chegou e, com ele, o turismo cresceu em importância.

O potencial turístico do Brasil é muito grande. No entanto, ainda não somos uma potência turística. No ranking da Organização Mundial do Turismo (2000), o Brasil ocupa apenas o 29º lugar, muito pouco para quem tem um dos maiores potenciais turísticos do planeta. Um dos principais motivos é que só agora estamos despertando para esta a realidade.

O papel do guia de turismo é fundamental para a realização do Turismo Sustentável no espaço onde atuam. Entretanto, há certa dificuldade em definir suas atribuições. Essas dificuldades nascem desde o curso preparatório até as atividades diárias destes profissionais.

Funções do Guia de Turismo:

a) acompanhar, orientar e transmitir informações a pessoas ou grupos em visitas, excursões urbanas, municipais, estaduais, interestaduais ou especializadas dentro do território nacional

b) acompanhar ao exterior pessoas ou grupos organizados no Brasil

c) promover e orientar despachos e liberação de passageiros e respectivas bagagens, em terminais de embarque e desembarque aéreos, marítimos, fluviais, rodoviários e ferroviários

d) ter acesso a todos os veículos de transporte, durante o embarque ou desembarque, para orientar as pessoas ou grupos sob sua responsabilidade, observadas as normas específicas do respectivo terminal

e) ter acesso gratuito a museus, galerias de arte, exposições, feiras, bibliotecas e pontos de interesse turístico, quando estiver conduzindo ou não pessoas ou grupos, observadas as normas de cada estabelecimento, desde que devidamente credenciado como Guia de Turismo

f) portar, privativamente, o crachá de Guia de Turismo emitido pela EMBRATUR

Fonte: Rio de Janeiro Hotel

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