quarta-feira, 22 de abril de 2009

22/Maio

22/maio – Dia do Apicultor

apicultor é quem cria abelhas, e especialmente a espécie Apis melifera L. que é conhecida como abelha doméstica produtora de mel e cera.

O mel foi a primeira substância adoçante da Antigüidade, já era utilizado pelos Sumérios desde 5.000 a.C.

A apicultura é a criação de abelhas melíferas (produtoras de mel) e de acordo com alguns documentos de vários historiadores, a apicultura remonta ao ano de 2.400 a.C., no antigo Egito.

A exploração dessa atividade sempre foi feita de maneira muito rudimentar, anti-econômica, obtendo-se o mel e a cera em poucas quantidades, não interessando o interior dos enxames, que eram quase totalmente destruídos no momento da colheita do mel.

Com o sistema de caixilhos removíveis, feitos de madeira e onde as abelhas constroem os favos, o agricultor pode acompanhar o trabalho das abelhas e protegê-las contra doenças ou inimigos.

Existem outros acessórios que facilitam o trabalho dos apicultores, como véu de proteção para o rosto, luvas de couro, fumegador (instrumento utilizado para fazer fumaça) para acalmar as abelhas, trincha para retirar os insetos que se mantêm presos aos favos, rede eliminadora para a saída das abelhas da colméia impedindo o seu retorno, recipientes para filtrar e conservar o mel, caixilhos de reserva, xarope para reforçar a alimentação das abelhas nos períodos de escassez e a centrifugadora radial de mel que ajuda na retirada do mel dos favos e propicia um aumento na quantidade do produto.

apicultura tem alguns objetivos principais: produção de mel, de geléia real, de cera, de rainhas novas para as colméias, de própolis.

As abelhas são insetos sociais altamente organizados, que se destacam, de rainhas novas para as colméias, de própolis.

As abelhas são insetos sociais altamente organizados, que se destacam pela importância de seus produtos e pela polinização de culturas. As abelhas melíferas organizam-se em três classes principais: as operárias (providenciam a alimentação), a rainha (põe ovos) e o zangão (acasala com a rainha). Algumas colméias chegam a ter 110 mil abelhas, sendo uma rainha, alguns zangões (cerca de 150) e a grande maioria são abelhas operárias.

O mel, produzido pelas operárias, é uma substância orgânica rica em ácidos, sais minerais, vitaminas, enzimas, proteínas, aminoácidos e hormônios. O mel é muito utilizado na alimentação humana, em cosméticos e como remédio. Ele é cicatrizante e antibiótico natural. Entretanto, o própolis e até o veneno da abelha também tem seu valor. O veneno da abelha é utilizado como antiinflamatório (no tratamento de artrites e reumatismos) e o própolis é muito utilizado também como antiinflamatório e como aromatizante bucal.

Entre as excelentes propriedades dos produtos apícolas, surgiu a Apiterapia. A apiterapia é a ciência da cura das enfermidades com produtos apícolas, embora tendo uma denominação nova, é uma medicina antiga e tradicional usada por muitos povos.

Dia do Apicultor

Também conhecido como "abelheiro" ou "colmeeiro", o apicultor cria abelhas por hobby ou para comercializar os produtos que são extraídos da colméia como mel, cera, própolis e geléia real.

A apicultura visa à criação das melhores abelhas para que forneçam os melhores produtos em curto espaço de tempo. Constitui uma das atividades mais lucrativas da pecuária, principalmente pelo clima brasileiro ser favorável ao cultivo. Ouro fator favorável é a extensa flora brasileira com inúmeras plantas nectaríferas e poliníferas.

HÁ MILHÕES DE ANOS

As abelhas existem há pelo menos 42 milhões de anos e há registros que situam o aparecimento da apicultura em 2.400 a.C. no Antigo Egito. Entretanto, pesquisadores localizaram colméias de barro de 3.400 a.C. na Ilha de Creta.

Padre Antônio Carneiro trouxe as primeiras colméias para o Brasil no século XIX. O objetivo era o de utilizar a cera na produção de velas. E as abelhas africanas forma trazidas em 1956 para aumentar a produtividade de mel das colméias que aqui existiam.

APICULTURA NO BRASIL

No Brasil, se criam abelhas há bastante tempo, mas o desenvolvimento dessa atividade só ocorreu a partir de 1955, quando se realizou em São Paulo a 1ª Semana de Apicultura e Genética de Abelhas.

Com a vinda das abelhas africanas para o Brasil em 1956, os apicultores perderam apiários devido à ferocidade com que elas atacavam outras espécies e as transformavam em espécies agressivas.

Hoje em dia, o cenário se modificou graças à introdução de técnicas para o correto manejo dos apiários. Outro fator foi a ampliação do mercado apicultor, proporcionada pela crescente demanda por produtos naturais e saudáveis como o mel e seus derivados.

COLMÉIA OU APIÁRIO

O apiário é habitat das abelhas, construído pelo homem. É formado por colméias isoladas que provocam o confinamento de abelhas. Deve ser instalado em local seco, claro, de fácil acesso e distante de pessoas e animais.

Fatores do meio ambiente como temperatura, umidade, chuvas, florações, vento e presença de pássaros predadores e insetos interferem na produção do apiário, além do correto manejo das abelhas por parte do apicultor. Sendo assim, deve-se ficar atento à escolha do local para instalação, bem como à experiência do apicultor.

Diferente do apiário, a colméia é construída pelas próprias abelhas. Porém, o homem também pode construí-la. Existem colméias de diversos tipos e materiais. As mais simples são feitas de cascas de árvore e barro, mas tem também as de madeira e as até de plástico.

INSETOS SOCIAIS

As abelhas são consideradas "insetos sociais" devido ao elevado grau de desenvolvimento social atingido. Agrupam-se em comunidades ou enxames onde existe uma organizada distribuição de tarefas.

Cada família de abelhas possui uma única rainha, que tem como função a reprodução da espécie. Poucos dias após seu nascimento é fecundada por vários zangões no chamado "vôo nupcial".

Como é a única abelha fêmea fecundada, cabe à rainha colocar todos os ovos necessários à continuidade da família, mantendo a organização e coesão do enxame.

As abelhas operárias providenciam a substituição da rainha quando sua fertilidade, geralmente após 3 ou 4 anos de vida.

Os zangões são abelhas macho, mais largos e mais fortes que as operárias. Não possuem ferrão e não coletam pólen ou néctar. Sua função é fecundar a rainha, vindo a morrer após o ato.

Já as abelhas operárias são as fêmeas não fecundadas, menores que a rainha e que os zangões. São responsáveis pela construção, ventilação, limpeza e defesa da colméia, além da alimentação da rainha, cuidado com ovos e crias, coleta de pólen, néctar e água, e produção de mel, geléia real e própolis. Possuem veneno, ferrão e vivem entre 28 e 50 dias.

Veja agora alguns produtos que podem ser extraídos da colméia graças ao trabalho incansável das abelhas operárias:

Mel

O mel é produzido a partir do néctar que as abelhas armazenam nos favos. Para ser extraído, é preciso que os favos estejam maduros. É composto de água, glicose, sacarose e alguns minerais.

Néctar

É um líquido doce e rico em açúcar, colhido pelas abelhas para fazer o mel. Foi empregado pelos gregos para preparar a ambrosia, bebida feita a partir da mistura de vinho, água e mel.

Cera

Para produzir meio quilo de cera, as abelhas precisam consumir entre 3 e 5 quilos de mel.

Geléia Real

É produzido pelas abelhas para alimentação das crias e da rainha. Contém hormônios, vitaminas, aminoácidos, enzimas, lipídios e outras substâncias que agem sobre o processo de regeneração celular. A geléia real é oferecida como alimento para todas as larvas jovens da colméia, durante 3 dias, e, para a rainha, durante toda sua vida.

Própolis

O própolis é produzido a partir de resinas e bálsamos coletados das plantas e modificado pelas abelhas operárias através de secreções próprias.

Por sua eficácia terapêutica, é indicado para gripes, resfriados, dores de garganta, problemas de mau hálito, aftas e gengivites, bem como para fortificar o organismo. Também pode ser usado como cicatrizante em feridas, cortes, micoses, espinhas, verrugas e frieiras.

NA FACULDADE

A apicultura é uma disciplina do curso superior em Zootecnia, profissional responsável por zelar pela criação de determinados animais como bois, porcos e galinhas. Para saber as faculdades que oferecem curso superior em Zootecnia, visite o site do guia do estudante.

Com 4 anos e meio de duração, o curso dispõe de disciplinas básicas como biologia, genética, química, zoologia, fisiologia e técnicas de rebanho. Como complementares estão matemática, controle de qualidade e administração.

Fonte: www.ibge.br

Dá-se o nome de "apicultura" à arte de criar abelhas. Pode ser praticada como hobby ou de modo profissional. É uma atividade muito antiga, originária do Oriente. A China, o México e a Argentina são os principais países exportadores de mel, e a Alemanha e o Japão são os maiores importadores.

apicultura sempre foi feita de maneira muito rudimentar. Os enxames eram quase totalmente destruídos no momento da colheita do mel; era preciso refazê-los a cada ano. Com o conhecimento adquirido através dos tempos, hoje o convívio com as abelhas é diferente.

apicultor é a pessoa que se encarrega de cultivar os produtos proporcionados pelas abelhas. As colméias artificiais que o ele fornece às abelhas são muito variadas e têm evoluído com o tempo. As mais rústicas eram simples troncos ocos ou cestos de vime; hoje, utilizam-se diferentes tipos de caixas, muito mais práticas e fáceis de manejar. O verdadeiro trabalho do apicultor começa após a instalação de suas primeiras colméias. É a partir desse momento que surgem as diferenças entre a apicultura racional e a pilhagem ou exploração de enxames que vivem em estado natural.

papel do apicultor é amparar suas abelhas nos momentos mais difíceis, para poder se beneficiar nos estágios em que as colméias se encontram na plenitude produtiva. Para tanto, é preciso que ele entenda que a colônia vive em constante ciclo; nos períodos de escassez de alimento, a família definha, os zangões são expulsos da colméia, cai a postura da rainha e, conseqüentemente, diminui ou cessa a produção de mel, pólen, geléia real, própolis e cera.

Nesse momento, entra em ação o apicultor, que socorre a colônia providenciando alimento artificial para as abelhas, reduzindo a entrada do orvalho nos períodos de frio, auxiliando na manutenção da temperatura do interior da colméia, fornecendo cera, verificando o estado dos favos etc.

Os maiores produtores de mel estabelecem suas colméias em zonas de agricultura intensiva de laranja ou de eucalipto, pois não é prático cultivar plantas para a produção de mel. Nas épocas de floradas, a produção de mel da colônia é farta. O apicultor colhe boa parte, sem causar prejuízo às abelhas. Cresce também a produção de pólen, cera, geléia real e própolis, que deve ser explorada racionalmente. Assim a colônia cresce, permitindo ao apicultor desenvolver e ampliar seu apiário, fortalecer enxames fracos, desdobrar colônias mais vigorosas e criar novas rainhas para substituir as idosas, cansadas e decadentes.

O apicultor precisa saber qual é o melhor momento para colher o mel e qual a quantidade que pode extrair sem prejudicar as abelhas. Ele deve tirar unicamente os favos que contêm mel maduro, colocando-os em uma máquina centrífuga, que extrai o mel sem quebrá-los, para que depois possam ser utilizados novamente. Antes de engarrafar o mel, o apicultor precisa filtrá-los, para que fique livre dos restos de cera.

Não basta apenas ter algumas colméias para ser apicultor. É preciso entender o comportamento social das abelhas, sua biologia e estar sempre se atualizando sobre as técnicas de manejo e produção. Isso torna essa arte ainda mais nobre e cativante, pois as descobertas se renovam.

A importância do mel para a humanidade é indiscutível, pois é o adoçante mais antigo de que se tem notícia. Os arqueólogos encontraram vestígios de mel em peças de barro que datam de 3400 a.C. Mas os cientistas afirmam que deve ser muito mais antigo, visto que a origem das abelhas data de 42 milhões de anos.

Fonte: www.paulinas.org.br

22/maio – Dia do Hóquei sobre Patins

 hóquei em patins, ou hóquei sobre patins, é um desporto coletivo de interior, em que os atletas rolam sobre patins e usam um SticK para conduzir uma bola que tentam introduzir na baliza adversária. Há duas modalidades: o hóquei em patins tradicional e o In-line.

O hóquei em patins tradicional é jogado por cinco jogadores, quatro em campo e um guarda-redes. Neste desporto é utilizado o seguinte equipamento: Patins (compostos por quatro rodas cada patim, travão, chassi e bota), setique e bola. Como equipamento de proteção utiliza-se caneleiras, joelheiras, luvas, coquilha e no caso dos guardas, proteção de coxa e mascara para a cabeça. A modalidade é derivada do hóquei em campo.

O Hóquei in-line utiliza o patim com rodas em linha e surgiu como forma de manter os atletas do hóquei no gelo em atividade nas épocas em que não há gelo (verão norte-americano). O primeiro registro de atletas a praticarem esta modalidade foi no fim da década de 1980, no estado da Flórida EUA. O hóquei in-line chegou ao Brasil no ano de 1994, desde então a modalidade passou por altos e baixos. A primeira medalha veio com a seleção júnior no ano seguinte, porém o auge da modalidade foi no ano de 1999quando a seleção ganhou a medalha de bronze no campeonato Pan-americano de Winnipeg no Canadá. Após 2001 a modalidade entrou numa grande decadência onde houve uma divisão das confederações e as brigas políticas quase acabaram com a modalidade, e agora em 2004 a modalidade está subindo novamente, porém muito lentamente.

História Geral do Hóquei em Patins

As origens do hóquei são muito antigas. Foi encontrado um baixo-relevo egípcio, que mostra um grupo de crianças batendo uma bola com um bastão muito grosso. Em Atenas também foi encontrado um baixo-relevo da civilização clássica grega, que representa vários jogadores em posição de jogar uma bola e empunhando aléus (setiques). Em França, nos fins da Idade Média, o jogo era conhecido por Crosse e por vezes chamavam-lhe Hoquet, que, possivelmente, deu origem em inglês a Hockey. Outros autores defendem que o Hóquei (de rodas e de gelo) constitui uma derivante do jogo Bandy, cujo termo em Inglês designa cajado e que era praticado pelos Índios Americanos. E se o hóquei remonta à Antiguidade Pré Clássica, a patinagem (deslizar em rodas) tem o seu aparecimento, segundo a existência de diversas gravuras, no início do século XII. A divulgação do primeiro patim de rodas é atribuída ao belga Joseph Merlin, mas foi a partir do jogo elástico do americano James Plympton (1850) que se deu a grande expansão da patinagem. Em Inglaterra começou a ser praticada em 1877. Mas de uma forma competitiva e organizada, só em 1905. Em 1949 passou a chamar-se Roller Hockhey. A Inglaterra venceu o primeiro campeonato da Europa (1926) e do mundo (1936). Foi a partir da segunda guerra mundial que Portugal e Espanha passaram a dominar o hóquei patinado europeu. Em 1947 Portugal venceu os terceiros campeonatos da Europa, realizados em Lisboa. A partir daí a população portuguesa ficou definitivamente conquistada por este bonito e emocionante desporto, o qual passou a ser unanimemente considerado modalidade nacional.

Atualmente é praticada em cerca de 60 países. Foi modalidade demonstração nos jogos olímpicos de Barcelona em 1992, mas não conseguiu conquistar os responsáveis para que se transformasse em modalidade olímpica. Portugal, Espanha, Inglaterra, Itália e Argentina são atualmente os países que detêm mais títulos europeus e mundiais no seu historial.

 Hóquei em patins tradicional

 Hóquei patins tradicional foi a primeira modalidade da patinagem a conseguir o estatuto de desporto olímpico, algo que aconteceu em 1992, durante os Jogos Olímpicos de Barcelona. Praticada atualmente em cerca de trinta países, é muito apreciada em Portugal, Espanha (sobretudo Catalunha e Galiza), Itália e Argentina (desporto-rei em San Juan e Mendoza).

O país com o maior número títulos mundial é Portugal, seguido pela Espanha. Em Portugal existem atualmente cerca de 150 clubes, com a modalidade de hóquei em patins no ativo. No Brasil existem poucos clubes. O hóquei tradicional chegou ao Brasil em 1952, por influência dos emigrantes portugueses que viviam no Brasil. A primeira presença do Brasil em Campeonatos do Mundo foi em 1953, em Genebra, em que o Brasil se classificou na 10ª posição (total 13 países). Atualmente, e apesar das dificuldades econômicas, o Brasil é a 5ª Melhor seleção masculina e a 2ª Melhor seleção feminina do mundo.

O hóquei em patins teve a sua criação em Inglaterra.

Evolução do Hóquei em Patins em Portugal

Em Portugal, julga-se que o hóquei em patins teve a sua origem no jogo da Choca. Esse jogo era jogado por cinco jogadores munidos de um pau (que podia ser, ou não, curvo na ponta), uma pequena bola de madeira (ou uma pinha) que tinha o nome de reca, choca ou porca, ou em outras localidades, unha de boi (corneta).

O primeiro relato histórico remete-nos para 1873, data em que D. Maria Pia terá apresentado os primeiros patins em Mafra. Durante muito tempo a patinagem esteve ligada à aristocracia. O primeiro ringue foi construído na antiga cidade de Lourenço Marques (1905). Os primeiros registros de patinagem em recintos públicos apontam para o Colégio Militar e Escola Acadêmica de Lisboa (1905). Nesse mesmo ano terá sido praticada coletivamente em Carcavelos, por influência de funcionários ingleses. Os ingleses foram também os responsáveis pela realização do primeiro jogo entre equipes portuguesas (1912), com equipamentos cedidos por eles. Os ingleses terão sido os grandes impulsionadores e influenciadores do inicio da prática do Hóquei em Patins em Portugal. Nos anos 1930 a 1940, era praticado nos conselhos de Viana do Castelo, Póvoa de Varzim, Santo Tirso, Vinhais, Espinho, Cantanhede, Fornos de Algodres, várias localidades da Beira Baixa e ainda Sesimbra. A Federação Portuguesa de Patinagem foi fundada em 1933. Em 1939 organiza os primeiros campeonatos nacionais, os quais foram ganhos pelo Sporting. Portugal, para orgulho de todos os portugueses e em especial dos praticantes e de todas as pessoas ligadas ao hóquei em patins, é o país do mundo com mais títulos internacionais conquistados.

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