quarta-feira, 22 de abril de 2009

29/Maio

29/maio – Dia do Estatístico

O QUE É A ESTATÍSTICA?

O que modernamente se conhece como Ciências Estatísticas, ou simplesmente Estatística, é um conjunto de técnicas e métodos de pesquisa que entre outros tópicos envolve o planejamento do experimento a ser realizado, a coleta qualificada dos dados, a inferência, o processamento e análise das informações e a disseminação das informações.

O desenvolvimento e o aperfeiçoamento de técnicas estatísticas de obtenção e de análise de informações permitem o controle e o estudo adequado de fenômeno, fatos, eventos e ocorrências em diversas áreas do conhecimento. A Estatística tem por objetivo, fornecer métodos e técnicas para lidarmos, racionalmente, com situações sujeitas a incertezas.

"Estatística é a ciência de torturar os números até que eles confessem."

ÁREA DE ATUAÇÃO

Grande parte das informações divulgadas pelos meios de comunicação atuais provém de pesquisas e estudos estatísticos. Os índices da inflação e de emprego e desemprego, divulgados e analisados pela mídia, são um exemplo de aplicação da Estatística no nosso dia a dia. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE é o órgão responsável pela produção das estatísticas oficiais que subsidiam estudos e planejamentos governamentais no Brasil.

Os conceitos estatísticos têm exercido profundas influências na maioria dos campos do conhecimento humano. Métodos estatísticos vêm sendo utilizados no aprimoramento de produtos agrícolas, no desenvolvimento de equipamentos espaciais, no controle do tráfego, na previsão de surtos epidêmicos bem como em melhorias de processos de gerenciamento, tanto na área governamental como nos negócios, de um modo geral.

Na prática, a Estatística pode ser empregada como ferramenta fundamental em várias outras ciências:

Na área médica, por exemplo, a Estatística fornece metodologia adequada que possibilita decidir sobre a eficiência de um novo tratamento no combate à determinada doença. A Estatística permite identificar situações críticas e, conseqüentemente, atuar em seu controle, desempenhado papel crucial, por exemplo, no estudo da evolução e incidência da AIDS.

Na área tecnológica, o advento da era especial susticou diversos problemas relacionados ao cálculo de posição de uma astronave, cuja solução depende fundamentalmente de conceitos e teorias estatísticas mais elaboradas, considerando que estas informações (por exemplo, sinais de satélites) são recebidas de forma ruidosa e incerta.

Na área de Pesquisas de mercado e de opinião pública para definição de novos produtos, lançamentos, vendas, etc.

Na Indústria, controle estatístico de qualidade para otimização e análise de processos industriais.

Censos, levantamentos oficiais por amostragem e análises demográficas.

Definição de indicadores econômicos e sociais.

Em sociologia, estudo de fatores desencadeadores de comportamento violento, tipificação do uso de drogas, causas de reincidência de criminalidade, etc.

“Na arte, estabelecendo padrões de estilo para a organização cronológica das obras de determinado autor, detecção de padrões predominantes na composição musical e suas diferenciações de estilo, etc”.

Órgãos governamentais – federais, estaduais e municipais - empresas de economia mista, estatais, instituições de pesquisa, centros e departamentos de processamento de dados, firmas de planejamento, estabelecimentos industriais, comerciais, bancários e prestadores de serviço, empresas de pesquisa de opinião e de mercado, estabelecimentos de ensino, etc., bem assim, atuando como autônomo.

Acrescente-se a essas, as áreas de Farmácia, Psicologia, Odontologia, Ecologia, Biologia e Geografia, dentre outras, bem como a área do magistério - notadamente no ensino superior - que se vê descortinado, o vasto campo de atuação do profissional da Estatística.

PERSPECTIVAS FUTURAS DO ESTATÍSTICO

ESTATÍSTICA - A PROFISSÃO DO FUTURO

A demanda cresce dia após dia. Este crescimento uso da Estatística vem ao encontro da necessidade de realizar análises e avaliações objetivas e fundamentadas em conhecimentos científicos. As organizações modernas estão se tornando cada vez mais dependentes de dados e informações estatísticas para obter informações essenciais sobre seus processos de trabalho e principalmente sobre a conjuntura econômica e social. Devido a esta tamanha importância que a Estatística tem e terá cada vez mais no decorrer do tempo, hoje ela é conhecida como a PROFISSÃO DO FUTURO.

As informações estatísticas são concisas, específicas, eficazes e, quando analisadas com a ajuda dos instrumentos/técnicas formais de análise estatística, fornecem subsídios imprescindíveis para as tomadas racionais de decisão. Neste sentido, a Estatística fornece ferramentas importantes para que as empresas/instituições possam definir melhor suas metas, avaliar sua performance, identificar seus pontos fracos e atuar na melhoria contínua de seus processos.

MERCADO DE TRABALHO

A diversidade de atuação é um dos grandes atrativos da Estatística, que pode promover a melhoria da eficiência e também a solução de vários problemas práticos importantes em quase todas as áreas do saber: das ciências naturais às sociais. A Seguir, algumas das áreas em que a atuação do Estatístico adquire maior relevância, bem como as principais atribuições deste profissional.

Indústria

No planejamento industrial, desde os estudos de implantação de fábrica até a avaliação das necessidades de expansão industrial; na pesquisa e desenvolvimento de técnicas, produtos e equipamentos; nos testes de produtos; no controle da qualidade e da quantidade; no controle de estoques; na avaliação de desempenho das operações; nas análises de investimentos operacionais; nos estudos de produtividade; na previsão de acidentes de trabalho; no planejamento de manutenção de máquinas, etc.

Área de Recursos Humanos

Na pesquisa da compatibilização entre os conhecimentos e habilidade dos empregados e as atividades desenvolvidas por eles; estudam os salários, as necessidades de treinamento (assim como avalia os treinamentos realizados); propõe planos de avaliação de desempenho do quadro funcional; elabora plano de previdência complementar e de fundos de pensão; avalia planos de saúde, etc.

Universidades e nas Instituições de Pesquisas

O Estatístico pode atuar como docente, ministrando disciplinas relacionadas à Estatística, pesquisando e desenvolvendo novas metodologias de análise estatística para os mais variados problemas práticos e teóricos, assessorando pesquisadores de outras áreas, dando-lhes suporte científico para que consigam tomar decisões acertadas dentro da variabilidade intrínseca de cada problema, auxiliando-os na escolha da metodologia científica a ser adotada, no planejamento da pesquisa, na escolha qualificada dos dados, na análise das respostas, etc.

Área de Demografia

O Estatístico estuda a evolução e as características da população; estabelece tábuas de mortalidade; analisa os fluxos migratórios; estabelece níveis e padrões para testes clínicos; planeja e realiza experimentos com grupos de controle, para avaliação de tratamentos; desenvolve estudos sobre a distribuição e indicidência de doenças, etc.

Área de Marketing e na Análise de Mercado

O Estatístico traz um perfil adequado para trabalhar na monitoração e análise do mercado, nos sistemas de informações de marketing, na prospecção e avaliação de oportunidades, na análise e desenvolvimento de produtos, nas decisões relativas a preços, na previsão de vendas, na logística da distribuição e nas decisões de canais, no desenvolvimento e avaliação de campanhas publicitárias etc.

Área Financeira e Bancária

O Estatístico pode trabalhar na área financeira: no departamento de seguro e, também, na análise atuarial, na avaliação e na seleção de investimentos, no estudo e no desenvolvimento de modelos financeiros, no desenvolvimento de informações gerenciais; na definição, na análise e no acompanhamento de carteiras de investimentos; nas análises de fluxo de caixa; na avaliação e na projeção de indicadores financeiros; na análise das demonstrações contábeis; no desenvolvimento e no acompanhamento dos produtos e serviços financeiros etc.

As responsabilidades e atribuições do estatístico estão regidas pela Lei nº 4.739, fr 15 de julho de 1965, que criou a profissão, e pelo Decreto nº 62.497, que regulamentou o seu exercício profissional. O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Estatística constituem as autarquias que têm por finalidade orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão em todo Território Nacional.

O PERFIL DO ESTATÍSTICO

A formação acadêmica do estatístico está fundamentada em conhecimentos de Matemática, Cálculo e Teoria das Probabilidades, Técnicas e Métodos Estatísticos, Computação, Métodos de Análise Estatística e Disciplinas Profissionalizantes.

Essa formação acadêmica básica permite ao estatístico utilizar técnicas para:

Efetuar levantamentos e análise de informações; 
Planejar e realizar experimentos e pesquisas em várias áreas científicas; e 
Formular a solução para os mais variados e complexos problemas concernentes à melhoria e otimização dos mais variados processos.

A exploração de vastas e diversas bases de dados estatísticos, hoje existentes, requer um profissional capaz de extrair daí relevantes informações através do uso de modernas técnicas de amostragem, modelagem e inferência, que são algumas das ferramentas usuais da Estatística.

A formação de estatístico desenvolve aptidões que lhe permitam solucionar problemas atuando como um detetive em busca de evidências quantitativas sobre determinados fenômenos.

É preciso, pois:

Uma boa dose de habilidade numérica, de raciocínio abstrato, de atenção concentrada, de exatidão e rapidez de cálculo, de meticulosidade, de facilidade para associar, deduzir e sintetizar;

Incorporar habilidades no uso de computadores, fator preponderante para o exercício da profissão;

Desenvolver uma boa comunicação oral e escrita;

Estar permanentemente aberto ao aprendizado de novas técnicas e métodos de trabalho;

Aprender a trabalhar em conjunto com profissionais de diferentes áreas do conhecimento.

Fonte: www.ccet.ufrn.br

A palavra "estatística" vem do alemão Statistik, palavra criada pelo cientista Schmeitzel, a partir do latim statisticum. Significa "analisar", "verificar". Atualmente, a estatística moderna consiste em um conjunto de técnicas e métodos de pesquisa, envolvendo o planejamento do que se querem medir, a coleta qualificada de dados, a inferência, o processamento, a análise e a distribuição das informações. Em suma, o objetivo principal da estatística é fornecer métodos e técnicas para que se possam interpretar situações incertas.

O uso da estatística existe há mais de cinco mil anos. Em 3000 a.C., eram feitos censos na Babilônia, na China e no Egito. O imperador César Augusto, por exemplo, ordenou que se fizesse o censo de todo o Império Romano, porque as informações eram utilizadas para a aplicação de impostos e alistamento militar. Essa aplicação da estatística perdurou até a Idade Média, visto que a população influenciava diretamente no poderio militar de uma nação.

Entre os séculos XVI e XVIII, o poder econômico começou a ganhar mais importância que o poder militar. O mercantilismo fez uso da estatística para analisar variáveis econômicas tais como: comércio exterior, produção de bens, alimentos e riquezas. Assim, a estatística passou a ser considerada disciplina autônoma, com o objetivo básico de descrever os bens do Estado.

No Brasil, o ensino da estatística teve início oficialmente com os primeiros cursos dos Institutos de Educação do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Atualmente, o órgão governamental responsável pelas estatísticas no Brasil é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fundado em 1934, com o nome de Instituto Nacional de Estatística (INE) A principal missão do IBGE é retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento da sua realidade e ao exercício da cidadania. Para tanto, por meio da estatística, o IBGE colhe os dados sobre a situação social, econômica e demográfica do país, fornecendo os números à sociedade.

Fonte: www.paulinas.org.br

29/maio – Dia do Geógrafo

profissão de Geógrafo foi regulamentada pela Lei n° 6.664, de 26/6/79, e Decreto n°85.138, de 15/12/80, e pela Lei n° 7.399, de 04/11/85, e Decreto n° 92.290, de 10/01/86.

Geografia descreve e explica o ambiente do homem e seus efeitos sobre o modo de vida (latitude, topografia, altitude, repartição de terras, águas, disposição dos traços do relevo). É o estudo geral do Universo, das características da Terra e dos aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais decorrentes da ocupação pelo homem.

Classifica-se em geral em geografia física, que concerne ao ambiente físico da Terra (atmosfera, biosfera, hidrosfera e litosfera) e geografia humana, o estudo das pessoas e suas atividades. Em ambas há ênfase na análise espacial, qual seja, o estudo das localizações e dos padrões.

geografia aborda tanto as ciências físicas quanto as sociais, valendo-se de sua metodologia e de seu conteúdo, e também contribuindo para os mesmos.

Pode ser subdividida em diversas outras disciplinas especializadas, como, por exemplo, a geomorfologia, que constitui o estudo científico da origem e evolução dos acidentes geográficos; a geografia populacional, aplicada &agrcute;pios, estados e União.

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

Profissional de Geografia pode atuar no ensino fundamental ou médio, em empresas públicas e privadas, prefeituras, secretarias de Estado ou como autônomo. Caso seja pós-graduado, pode atuar em universidades como pesquisadoras ou professor.

A profissão foi regulamentada (Lei nº 6.664) em 1979 e, para exercê-la, é preciso ter registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA. Entre as atividades desenvolvidas pelo geógrafo, está o estudo dos aspectos físicos da Terra - atmosfera, biosfera, hidrosfera e litosfera - e da organização espacial da sociedade, suas inter-relações, economia, bem como seu modo de apropriação da natureza.

O mercado de trabalho nesta área tem crescido em função da necessidade da presença do profissional de geografia nos planos diretores do município e nas comissões de meio-ambiente.

História

Os chineses foram os primeiros geógrafos dos quais se tem notícia. O primeiro compêndio geográfico da China foi elaborado no século IV a.C. e uma enciclopédia geográfica chinesa de 200 capítulos datam de 993 d.C.

Fonte: www.ufg.br

Dos radicais gregos "geo" e "graphos", que significam terra e escrever, surgiu a palavra Geografia. Ela se define como uma ciência que abrange o estudo da superfície da Terra, a fim de descrever e analisar os fenômenos físicos, biológicos e humanos que acontecem na superfície do nosso planeta. Esta superfície apresenta quantidades equilibradas de minerais, água, diversos solos, vida animal e vegetal, além de uma infinidade de detalhes que mudam com o tempo. A relação entre esses diferentes componentes da superfície é o objeto de estudo da Geografia.

Geografia é uma das mais antigas disciplinas acadêmicas e, inicialmente, foi chamada de história natural ou filosofia natural. Teve seu início na Grécia antiga, terra de origem da filosofia e das ciências humanas. Porém, este estudo não teve muita importância até o seu ressurgimento, durante o Renascimento e com os grandes exploradores dos séculos XIV e XV. Desde então, a Geografia foi se desenvolvendo até se tornar uma especialidade.

No Brasil, a Geografia só passou a ser matéria das Instituições de Ensino Superior após a Revolução de 30. Nesta ocasião, foram criados os cursos superiores de Geografia e História, nas faculdades de Filosofia e também nos cursos de Administração e Finanças. Atualmente, a Geografia é uma ciência e um instrumento de extrema importância para toda a sociedade.

A dinâmica e complexidade do mundo moderno exigem pleno reconhecimento dos espaços físicos ocupados pelo homem e como a sua atuação influi na mudança das paisagens. Milton Santos, um dos geógrafos de mais expressividade no Brasil, define a importância dessa ciência em poucas palavras: "O papel da Geografia é explicar as relações que se estabelecem, ao longo da História, entre a Humanidade e o Planeta e a constituição das paisagens e espaços resultantes".

Fonte: www.paulinas.org.br

A palavra Geografia é resultante da junção dos radicais gregos "geo" e "graphos", significando respectivamente Terra e escrever. Geografia é, portanto, o estudo científico da superfície da Terra, com o objetivo de descrever e analisar a variação espacial de fenômenos físicos, biológicos e humanos que acontecem na superfície do globo terrestre.

A superfície da Terra é a camada do planeta de contato e inter-relacionamento entre a atmosfera, biosfera, hidrosfera e litosfera. Esta camada permite, através de seu equilíbrio natural, o surgimento de minerais, água, solos diferentes, vida animal, vida vegetal e uma série quase infinita de outros acontecimentos que tendem a mudar com o tempo. É de essencial importância para a Geografia o estudo destes fenômenos no espaço, no tempo, seu inter-relacionamento e agrupamento em padrões e funções.

Profissão: Geógrafo

A título de curiosidade, vale a pena saber que essa profissão começou com os chineses, que foram os pioneiros na organização de dados geográficos sobre a região onde vivem.

Atualmente, para a formação em Geografia, pode-se optar por alguns caminhos: a Licenciatura, o Bacharelado ou ambos. Escolhendo Licenciatura, atuará no ensino fundamental e médio. Optando pelo Bacharelado, poderá atuar como profissional geógrafo em empresas públicas e privadas, Prefeituras, Secretarias de Estado, por exemplo, ou também como autônomo. Em 1979, a profissão de geógrafo foi regulamentada (Lei no 6664); para exercê-la, é preciso ter bacharelado e registro no CREA.

O objeto de estudo da Geografia é - como nas demais ciências humanas - a sociedade e sua organização espacial, que é resultante das relações sociais que vão se desenvolvendo ao longo da história, transformando a natureza. A natureza, por sua vez, transformada pelo trabalho social, é detectada como um espaço geográfico.

O trabalho desenvolvido pelo geógrafo requer um conhecimento sólido da natureza, por meio do estudo dos aspectos que influem de forma direta no dia-a-dia das sociedades e em sua organização espacial, suas inter-relações, bem como um conhecimento apurado dos aspectos estruturais da sociedade e de como ela se apropria da natureza.

O geógrafo pode atuar como professor do ensino fundamental ou ensino médio e, se tiver pós-graduação, poderá trabalhar em universidades como professor/pesquisador. Além disso, o mercado de trabalho foi ampliado devido à necessidade desse profissional nos planos diretores do município, nas comissões de meio-ambiente, sem falar que os problemas urbanos e as mudanças no espaço mundial vêm solicitando a presença de geógrafos em cursos, palestras, debates e outros eventos. Estudar os aspectos físicos da Terra, analisar dados sociais e econômicos de uma população, estudar os ecossistemas, prevenir impactos ambientais e levantar informações sobre solo, relevo, recursos hídricos, vegetação, clima são outras possibilidades de atuação do geógrafo.

Um pouco de história

O estudo da superfície da Terra surgiu na Grécia antiga e, tempos depois, ficou esquecido, ressurgindo após séculos com o Renascimento e os grandes exploradores dos séculos XIV e XV. Grande parte do mundo ocidental conhecido era dominada pelos gregos, em especial o leste do Mediterrâneo. Sempre interessados em descobrir novos territórios de domínio e atuação comercial, era fundamental que conhecessem o ambiente físico e os fenômenos naturais.

A Geografia é considerada por muitos autores uma das mais antigas disciplinas acadêmicas e, inicialmente, foi chamada de história natural ou filosofia natural. Ela percorreu um grande e rico caminho até se tornar uma especialidade. No Brasil, por exemplo, a Geografia só começou a ser lecionada oficialmente em Instituições de Ensino Superior após a Revolução de 30, com a criação de Cursos Superiores de Geografia e História, nas Faculdades de Filosofia, e nos Cursos de Administração e Finanças.

No mundo moderno, cada vez mais dinâmico e complexo, a Geografia constitui um instrumento de grande valor para toda a sociedade. Quem pode comprovar isso é Milton Santos, um dos geógrafos de mais expressividade no Brasil. Ele enviou uma mensagem bem atual para os internautas que navegam pelo IBGE Teen refletirem sobre a amplitude dessa área do conhecimento:

"O papel da Geografia é explicar as relações que se estabelecem, ao longo da História, entre a Humanidade e o Planeta e a constituição das paisagens e espaços resultantes".

Milton Santos, geógrafo

Palavra de Geógrafo

"Em tempos de globalização, a Geografia ganha extraordinária relevância, especialmente por estar atenta em analisar os fenômenos e conflitos, cujo reflexo resulta em novas configurações espaciais e transcende as fronteiras nacionais. Nesse contexto, a profissão de geógrafo se reveste de uma importância ímpar e atravessa um de seus melhores momentos. A temática abordada atualmente pela Geografia permite a esse profissional, ao trabalhar com diferentes escalas, ter uma visão privilegiada da situação local, regional e global, além de possibilitar uma melhor compreensão da realidade mundial. Geógrafo, parabéns pelo seu dia!"

29/maio – Dia do Sociólogo

Sociologia é uma das ciências humanas que estuda a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a Sociologia tem uma base teórico-metodológica, que serve para estudar os fenômenos sociais, tentando explicá-los, analisando os homens em suas relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia.

Os resultados da pesquisa sociológica não são de interesse apenas de sociólogos. Cobrindo todas as áreas do convívio humano — desde as relações na família até a organização das grandes empresas, o papel da política na sociedade ou o comportamento religioso —, a Sociologia pode vir a interessar, em diferentes graus de intensidade, a diversas outras áreas do saber. Entretanto, o maior interessado na produção e sistematização do conhecimento sociológico atualmente é o Estado, normalmente o principal financiador da pesquisa desta disciplina científica.

Assim como toda ciência, a Sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo de pesquisa. Ainda que esta tarefa não seja objetivamente alcançável, é tarefa da Sociologia transformar as malhas da rede com a qual a ela capta a realidade social cada vez mais estreitas. Por essa razão, o conhecimento sociológico, através dos seus conceitos, teorias e métodos podem constituir para as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações social e, conseqüentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.

A Sociologia ocupa-se, ao mesmo tempo, das observações do que é repetitivo nas relações sociais para daí formular generalizações teóricas; e também se interessa por eventos únicos sujeitos à inferência sociológica (como, por exemplo, o surgimento do capitalismo ou a gênese do Estado Moderno), procurando explicá-los no seu significado e importância singulares.

A Sociologia surgiu como uma disciplina no século XVIII, na forma de resposta acadêmica para um desafio de modernidade: se o mundo está ficando mais integrado, a experiência de pessoas do mundo é crescentemente atomizada e dispersada. Sociólogos não só esperavam entender o que unia os grupos sociais, mas também desenvolver um "antídoto" para a desintegração social.

Hoje os sociólogos pesquisam macroestruturas inerentes à organização da sociedade, como raça ou etnicidade, classe e gênero, além de instituições como a família; processos sociais que representam divergência, ou desarranjos, nestas estruturas, inclusive crime e divórcio. E pesquisam os micros processos como relações interpessoais.

Sociólogos fazem uso freqüente de técnicas quantitativas de pesquisa social (como a estatística) para descrever padrões generalizados nas relações sociais. Isto ajuda a desenvolver modelos que possam entender mudanças sociais e como os indivíduos responderão a essas mudanças. Em alguns campos de estudo da Sociologia, as técnicas qualitativas — como entrevistas dirigidas, discussões em grupo e métodos etnográficos — permitem um melhor entendimento dos processos sociais de acordo com o objetivo explicativo.

Os cursos de técnicas quantitativo-qualitativas servem, normalmente, a objetivos explicativos distintos ou dependem da natureza do objeto explicado por certa pesquisa sociológica: o uso das técnicas quantitativas é associado às pesquisas macro-sociológicas; as qualitativas, às pesquisas micro-sociológicas. Entretanto, o uso de ambas as técnicas de coleta de dados pode ser complementar, uma vez que os estudos micro-sociológicos podem estar associados ou ajudarem no melhor entendimento de problemas macro-sociológicos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário