quinta-feira, 2 de abril de 2009

25/Abril

25/abril – Dia da O.N.U.

O dia 24 de outubro é o dia das Nações Unidas porque foi exatamente nessa data, no ano de 1945, que a Organização passou a existir oficialmente.

Em 1945, quando o mundo comemorava o fim da II Guerra Mundial, foi realizada, em São Francisco (EUA), a Conferência das Nações Unidas sobre Organização Internacional, com a presença de 50 países, inclusive o Brasil. Desse encontro, resultou um documento chamado Carta das Nações Unidas, assinado pelos 50 países participantes, que se comprometiam a manter a paz, defender os direitos humanos e as liberdades fundamentais, além de promover o desenvolvimento dos países no mundo todo. Assim nasceu a Organização das Nações Unidas - ONU.

Na verdade, ela veio substituir a Liga das Nações, que havia surgido no final da Primeira Guerra Mundial, com finalidade parecida.

Atualmente, a ONU conta com 189 das 192 nações existentes no planeta. A paz e a segurança são os objetivos principais em todas as suas iniciativas. Uma prova disso foi que, em 1988, as forças de manutenção de paz das Nações Unidas ganharam o Prêmio Nobel da Paz, pelo seu empenho em preservar a harmonia entre os povos.

AS FORÇAS DA PAZ

Caracterizadas por suas boinas azuis, as forças de manutenção de paz das Nações Unidas ajudam a aplicar os acordos de paz, fiscalizam o cessar fogo, fazem patrulhamento das zonas desmilitarizadas, criam zonas de separação entre forças em conflito e procuram suspender as lutas, enquanto os negociadores buscam uma solução pacífica para as controvérsias.

É importante esclarecer que a ONU não tem exército. Os países membros é que oferecem equipes e tropas para cada missão de manutenção de paz, de forma voluntária. Além dos militares, essas operações contam também com agentes de polícia e observadores da situação dos direitos humanos, que só utilizam as armas estritamente necessárias para sua defesa pessoal. Em muitos dos casos, vão desarmados, tendo na imparcialidade, na persuasão e no uso mínimo da força a sua principal "arma".

Os soldados das forças de paz não juram obediência às Nações Unidas, mas aos governos de seus países. Vestem seus próprios uniformes, identificando-se como integrantes das missões apenas pelas boinas azuis, que é um tipo de distintivo da ONU. Cada nação tem autoridade sobre suas tropas, podendo retirá-las das regiões de conflito no momento em que desejarem.

OBSTÁCULOS ENFRENTADOS

A principal dificuldade encontrada pelas forças de paz da ONU para resolver os conflitos é a falta de vontade das partes envolvidas em buscar uma solução pacífica. Outro problema é que os países participantes não têm proporcionado recursos suficientes.

Para se ter uma idéia, em 1994, o Conselho de Segurança apontou para a urgente necessidade de se ter 5.500 soldados em Ruanda, na África, a fim de conseguir manter a paz e a segurança. Mas os países membros demoraram mais de seis meses para fornecer pessoal, quando 19 governos prometeram ter à disposição 31.000 soldados de reserva para as operações de paz das Nações Unidas.

O custo dessas operações não é nada se comparado com o que é gasto nos conflitos. Em 1997, por exemplo, cada dólar necessário para empreender uma ação militar equivalia a menos de um quarto de centavo investido para a atuação das forças de paz.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

25/abril – Dia do Contabilista

Uma das ciências mais antigas do mundo, a contabilidade é utilizada desde a época das antigas civilizações, quando as primeiras técnicas contábeis foram registradas.

Um exemplo histórico é a obra Summa de Arithmetica, Geometrica, Proportioni et Proportionalita, de autoria de Frei Pacioli , publicada em Veneza, Itália, em 1494.

Denominada mais tarde de "Partidas dobradas" ou "Método de Veneza", a publicação é um dos primeiros impressos no mundo e descreve o método com que os mercadores de Veneza controlavam suas operações de compra e venda.

contabilista é responsável por administrar a situação financeira de quem contrata seus serviços, e isso engloba tanto empresas e instituições como grandes famílias. É um profissional que precisa ter bom conhecimento de legislação fiscal, comercial e do trabalho dentro de seu país.

Além disso, conhecimentos teóricos e práticos sobre estatística, matemática, administração, recursos humanos e direito são importantes. Para auxiliá-lo no trabalho, o conhecimento de informática é desejável e está se tornando imprescindível para o dia-a-dia da profissão.

Em época de declaração de Imposto de Renda, o contabilista é ainda mais procurado para auxiliar nos deveres fiscais de seus clientes. Esse profissional trabalha para aplicar a lei e reivindica benefícios para a sociedade em geral, ajudando as empresas a somarem receita e empregos.

A principal tarefa do contabilista é organizar e supervisionar contabilidade. Pode ser de uma empresa, de uma instituição, até mesmo de uma grande família. Contratado ou trabalhando por conta própria, o que importa é que o contabilista administra a situação financeira de quem contrata seus serviços.

Dentro deste perfil, que atividades ele pode exercer?

Numa empresa, por exemplo, ele pode ser responsável pela gestão orçamental, fazer auditorias ('inspeções') financeiras, registrar as principais contas, planejar investimentos, controlar gastos, orientar pagamentos, fazer balanços. Vivem imersos em números e documentos.

Por isto, precisam conhecer a legislação fiscal, comercial e do trabalho dentro de seu país, os princípios de funcionamento e o patrimônio da empresa onde trabalham. Também precisa de conhecimentos teóricos e práticos sobre estatística, matemática e de alguns ramos da administração, de recursos humanos e do direito. E, cada vez mais, o uso da informática e de novas tecnologias é um diferencial no perfil profissional do contabilista.

Os contabilistas também podem ser chamados para ajudar no cumprimento dos deveres fiscais de seu cliente. Na época de declarar o Imposto de Renda, por exemplo, estes profissionais com certeza vêem sua carga de trabalho aumentar.

Outra atribuição que o contabilista pode exercer é a de revisor de contas. Funcionam como auditores externos, verificando se as contas da empresa em que trabalham estão em ordem. 

Toda empresa precisa dos serviços de um contabilista. E para que possa executar tais serviços, é necessário que seja registrado no órgão fiscalizador da profissão e ter feito um curso técnico em Contabilidade, equivalente ao 2º grau, ou cursado faculdade de Ciências Contábeis.

Com duração mínima de 4 anos, a faculdade oferece disciplinas básicas como Sociologia, Língua Portuguesa, Economia e Administração nos primeiros dois anos. Específica como Análise de balanços, Orçamento e Legislação Tributária, por exemplo, são ministradas a partir do 3º ano.

Mais de 100 faculdades no país oferecem o curso de Ciências Contábeis. Para saber quais são, consulte o site do Guia do Estudante na Internet.

Depois de formado, o contabilista pode atuar em diferentes áreas, como Contabilidade Pública, quando controla as finanças públicas; Contabilidade Fiscal, sendo responsável pelo planejamento tributário da empresa; Contabilidade de custos, fornecendo informações sobre preços de mercado; Contabilidade Gerencial, voltada para o controle dos recursos econômicos da empresa e Auditoria, que concentra o maior número de profissionais.

Ao desempenhar a função de auditor, o contabilista deve examinar documentos contábeis para checar se a contabilidade da empresa está em ordem. Cerca de 90% dos auditores que atuam no mercado de trabalho são formados em Ciências Contábeis.

25/abril – Dia do Despachante Aduaneiro

O despachante aduaneiro e seus ajudantes podem praticar em nome dos seus representados os atos relacionados com o despacho aduaneiro de bens ou de mercadorias, inclusive bagagem de viajante, transportados por qualquer via, na importação ou na exportação.

A principal função do despachante aduaneiro é a formulação da declaração aduaneira de importação ou de exportação, que nada mais é que a proposição da destinação a ser dada aos bens submetidos ao controle aduaneiro, indicando o regime aduaneiro a aplicar às mercadorias e comunicando os elementos exigidos pela Aduana para aplicação desse regime.

A verificação da mercadoria, para sua identificação ou quantificação, quando necessária, exceto em casos excepcionais, é realizada na presença do importador ou de seu representante, nesse caso, o despachante aduaneiro, podendo este recebê-la após o seu desembaraço.

Para que o despachante aduaneiro possa atuar como representante de uma empresa para a prática dos atos relacionados com o despacho aduaneiro, ele deve, primeiramente, ser credenciado no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) pelo responsável legal pela pessoa jurídica, o qual também já deverá ter providenciado sua habilitação para utilizar o Siscomex.

No caso de pessoa física, o credenciamento de seu representante pode ser feito pelo próprio interessado, se ele for habilitado a utilizar o Siscomex, ou mediante solicitação para a unidade da SRF de despacho aduaneiro, como, por exemplo, nos casos de bagagem desacompanhada.

25/abril – Dia Internacional do Cão-guia

O primeiro relacionamento especial entre um cão e uma pessoa cega é perdido nas névoas do tempo, mas talvez, o exemplo mais novo é descrito em um anúncio de mural no primeiro-século, nas ruínas enterradas de Roman Herculaneum. Também desde a Idade Média, uma chapa de madeira sobrevive mostrando um cão que conduz um homem cego com uma coleira.

Entretanto, a primeira tentativa sistemática de treinar cães para ajudar a povos cegos veio ao redor de 1780 no hospital para cegos “Les Quinze-Vingts”, em Paris. Pouco depois, em 1788, Josef Riesinger, um fabricante cego de Viena, treinou um spitz tão bem que as pessoas freqüentemente duvidavam de que ele era cego.

Então, em 1819, Johann Wilhelm Klein, fundador de um instituto de educação para pessoas cegas (Blinden-Erziehungs-Institut) em Viena, mencionou o conceito do cão guia em seu livro para educar pessoas cegas (der Blinden de Unterricht do zum de Lehrbuch). Infelizmente, não existe nenhum registro de suas idéias, e nem mesmo de que tenham sido realizadas. Não obstante, um homem suíço, Jakob Birrer, escreveu em 1847 sobre suas experiências de ser guiado sobre um período de cinco anos por um cão que ele mesmo tinha especialmente treinado.

A história moderna do cão-guia, entretanto, começa durante a primeira guerra mundial, quando milhares de soldados estavam retornando cegos, devido a gases venenosos. Um doutor alemão, Dr. Gerhard Stalling, teve a idéia de treinar cães em massa para ajudar àqueles afetados. Um dia, quando andava com um paciente pelo hospital, ele foi chamado urgentemente, deixando o seu cão na companhia do paciente. Quando retornou, ele teve a impressão distinta da maneira que o cão se comportava e como olhava o paciente cego.

O Dr. Stalling começou explorar as maneiras de treinar cães para transformar estes em guias de confiança. Em agosto de 1916, foi aberta a primeira escola de cães-guia do mundo para cegos em Oldenburg. A escola cresceu e novas filiais foram abertas em Bona, Breslau, Dresden, Essen, Freiburg, Hamburgo, Magdeburg, Münster e Hannover, resultando em até 600 cães treinados por ano. De acordo com alguns clientes, estas escolas forneceram cães não somente aos ex-militares, mas também às pessoas cegas da Grã Bretanha, França, Espanha, Itália, Estados Unidos, Canadá e União Soviética.

Tristemente, o empreendimento teve que fechar em 1926, mas por esse tempo outro grande centro de treinamento de cães-guia tinha sido aberto em Potsdam, perto de Berlim, e estava provando ser altamente bem sucedido. Seu trabalho quebrou o novo campo de treinamento de cães-guia, era capaz de acomodar mais ou menos 100 cães de cada vez, e fornecia até 12 treinamentos completos a cães-guia por mês. Em seus primeiros 18 anos, a escola treinou mais de 2.500 cães, com uma taxa da rejeição de apenas 6%.

Em torno deste tempo, uma milionária americana, Dorothy Harrison Eustis, já treinava cães para o exército, polícias e serviço aos consumidores na Suíça. Era a energia e a perícia de Dorothy Eustis que estava lançando o Movimento Internacional do Cão-Guia. Quando ouviu sobre o centro de Potsdam, Eustis estava curiosa para estudar seus métodos, e gastava diversos meses lá. Ela voltou tão impressionada que escreveu um artigo sobre o assunto para oThe Saturday Evening Post na América, em Outubro 1927.

Um americano cego chamado Frank Morris ouviu sobre o artigo e comprou uma cópia da revista. Ele disse mais tarde, que pelos cinco centavos pagos, "comprei um artigo que valeu mais do que um milhão dólares para mim. Isto mudou minha vida". Ele escreveu para Eustis, dizendo lhe que gostaria muito de ajudá-la a introduzir cães-guia nos Estados unidos.

Aceitando o desafio, Dorothy Eustis treinou um cão, Buddy, e trouxe Frank para Suíça para aprender como trabalhar com ele. Frank voltou para os Estados Unidos acreditando ser o primeiro cão-guia da América.

O sucesso desta experiência incentivou Eustis a abrir suas próprias escolas de cão-guia em Vevey na Suíça em 1928 e pouco depois nos Estados Unidos. Chamou-os "L’Oeil qui Voit", ou "The Seeing Eye" (o nome vem do Velho Testamento da Bíblia- "O ouvido que ouve, e o olho que vê", Provérbios, XX, 12), e esta foi a primeira escola de cães-guia da modernidade”.

Em 1930, duas mulheres Britânicas, Muriel Crooke e Rosamund Bond, ouviram sobre "The Seeing Eye" e entraram em contato com Dorothy Eustis, que as enviou um de seus instrutores. Em 1931, os primeiros quatro cães-guia britânicos terminaram seu treinamento e três anos mais tarde a associação de cães-guia para cegos foi fundada: The Guide Dogs for the Blind Association.

Desde então, estão sendo abertas escolas de cães-guia em toda parte do mundo, e mais escolas abrem suas portas a cada década. Milhares de pessoas tiveram suas vidas transformadas pelos cães-guia e pelas organizações que os fornecem. O compromisso das pessoas que trabalham para estas organizações é hoje tão profundo quanto era antigamente, e os herdeiros da herança de Dorothy Eustis continuam a trabalhar para aumentar a mobilidade, a dignidade e a independência de pessoas cegas no mundo. O movimento continua.

Métodos de Treinamento

Os cães-guia gostam de ajudar e querem trabalhar. Aprecia acompanhar seus parceiros a seus trabalhos, acompanhá-los ao shopping e a muitas outras atividades. Nosso programa de treinamento emprega o elogio como um fator de recompensa motivante; ajuda manter a confiança dos cães e reforçar positivamente seu treinamento.

As afeições físicas e verbais, ao invés do uso de alimento, são os métodos de elogio usados para recompensar e treinar cães-guia. Os cães-guia trabalham dentro dos ambientes onde o alimento é presente e deve aprender a ignorar estas distrações. A resposta dos nossos cães ao elogio foi desenvolvida desde que eram filhotes – eles gostam disso e responderão favoravelmente a fim de recebê-lo.

As correções verbais e de correia são os métodos de correção usados no treinamento do cão-guia. São usados como uma ferramenta de comunicação para instruir os cães a cessar comportamentos ou ações negativas. São dados somente depois que for mostrado aos cães o que se espera deles, mas falha a responder positivamente. Conseqüentemente, os cães compreendem porque estão sendo corrigidos. No momento em que as ações negativas param, os cães são elogiados para comunicar a ação desejada.

As correções variam na severidade, com cada cão, e de acordo com a situação específica. Alguns cães são sensíveis a uma correção suave, quando outros requererem correções firmes para ganhar uma resposta. As correções firmes são dadas somente quando os cães compreendem inteiramente o que se espera da desobediência repetida. O progresso normal do treinamento necessita alguma correção, mesmo com cães sensíveis. Os cães esperam instintivamente a ordem exigida de um caráter dominante em sua vida, e de fato, dão-lhe boas-vindas.

Um instrutor de cães está substituindo o “líder do bando” de quem o cão espera domínio e liderança. Sem o desejo de agradar e a boa disposição para trabalhar, os cães não podem se tornar guias. Exatamente por isso somente os cães selecionados podem receber o treinamento. 

25/abril – Dia Internacional do Radio Amador

Radioamadorismo se inicia com os experimentos do Padre brasileiro Roberto Landell de Moura e do italiano Guglielmo Marconi, que realizaram as primeiras transmissões de rádio no final do século XIX e início do século XX. Não apenas mais um hobby, mas um verdadeiro "passatempo científico", já que o mesmo envolve eletrônica e é uma oportunidade de comunicar-se com pessoas do mundo inteiro por meio de uma estação de rádio.

As ondas de radiofreqüência são as responsáveis pela propagação de mensagens, tendo como principal objetivo “a evolução técnica das comunicações, estudo da propagação de ondas no espaço, aspectos geográficos em radiocomunicação e tudo que se ·relaciona com a RF (radiofreqüência)”.

Radioamador é a pessoa devidamente habilitada pelos órgãos competentes a operar uma estação radioamadora, nas freqüências organizadas mundialmente pela UIT (União Internacional de Telecomunicações). Em tais freqüências não é permitida a operação para fins comerciais ou desviada para qualquer outra finalidade.

O amante do radioamadorismo pode adquirir seu equipamento no comércio ou, o que é muito mais emocionante, montar sua própria estação de rádio, sendo somente para recepção, transmissão ou ambos. Essa é a característica que mais atrai os aficionados por eletrônica: a possibilidade de exercer a "veia científica" presente em todos nós.

A experiência do radioamadorismo é responsável pelo melhoramento de várias tecnologias e serviços presentes em nosso cotidiano, a exemplo dos sistemas de radiocomunicação empresarial, a telefonia celular e até mesmo o sistema de forno de microondas.

Além do papel tecnológico, o radioamador também desempenha uma função social. São muitos os relatos de pessoas ajudadas durante tragédias naturais, seqüestros e na localização de veículos roubados. Os radioamadores são verdadeiros representantes de seu país, promovendo a imagem do mesmo lá fora. Para eles não existem barreiras éticas, religiosas, etárias, ideológicas, ou de naturalidade. Uma relação internacional de amizade e cordialidade é o lema do radioamador.

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