quarta-feira, 22 de abril de 2009

31/Maio

31/maio – Dia da Aeromoça

Em 1930, S. A. Stimson, presidente da companhia aérea Boeing Air Transport, idealizou a profissão de aeromoça. Ele criou uma equipe de anfitriãs aéreas que tinham conhecimentos de enfermagem. Em 15 de maio de 1930, oito aeromoças começaram a trabalhar na rota Oakland-Cheyenne.

comissário de vôo ou comissária, mais conhecida como aeromoça, é o tripulante de aeronaves comerciais, responsável pelo bem estar e segurança dos passageiros. Esta área de atuação profissional é o sonho de muitas moças em todo o mundo, pois traz a possibilidade de uma carreira consolidada, garantindo um futuro estável por um baixo custo e em curto prazo.

Quem imagina que a função de um comissário de bordo é somente receber bem os passageiros e lhes dar todo o conforto necessário durante o vôo está enganado. O comissário é um técnico responsável pelo cumprimento das normas e procedimentos de segurança no avião. Para isso, ele recebe treinamento prático de sobrevivência na selva e no mar durante o curso, além de familiarização com os equipamentos de emergência disponíveis dentro de cada tipo de aeronave.

É claro que o papel de anfitrião a bordo é de suma importância e aí outro aspecto é relevante nessa carreira: o preparo psicológico. Pelas características do vôo, é comum o passageiro não estar à vontade e isso podem acarretar alterações de comportamento. Cabe ao Comissário saber identificá-las e tomar as atitudes convenientes para mantê-lo relaxado.

Fonte: Guia dos curiosos

31/maio – Dia do Comissário de Bordo

Um comissário de bordo ou assistente de bordo ou ainda quando do sexo feminino e de forma popular aeromoça hospedeira  é o profissional que atua a bordo de aeronave nacional ou estrangeira, zelando pela segurança dos passageiros.

Usa-se ainda o nome genérico "pessoal de cabine" (PC) ou "pessoal navegante comercial" (PNC) para designar esta profissão.

HISTÓRIA

A profissão de comissário de bordo ou aeromoça para mulheres, surgiu em 1930 por reivindicação de uma mulher, Ellen Church, pois apaixonada por aviação e não poder pilotar uma aeronave por ser mulher, a enfermeira sugeriu à Boeing Air Transport que colocasse enfermeiras a bordo dos aviões para cuidar da saúde e segurança dos passageiros durante o vôo.

As primeiras moças contratadas deveriam ser solteiras, não terem filhos, obedecer a um padrão de peso e altura, porém possuíam salários muito baixos. A idéia fez muito sucesso, pois as mulheres a bordo passavam segurança aos passageiros, já que a mulher era considerada uma figura de fragilidade, e tendo mulheres trabalhando a bordo passava a idéia aos viajantes de que o avião não era tão perigoso quanto pensavam.

Devido a Segunda Guerra Mundial, as enfermeiras foram convocadas para os campos de batalha, as companhias aéreas então começaram a colocar mulheres de nível superior a bordo, contudo sem perder o charme e a elegância, já que essa profissional representaria a empresa. A profissão popularizou-se, e perdeu o símbolo sensual que possuía, foi então que surgiu o "aeromoço", já que as funções do comissário aumentaram devido ao aumento do fluxo de passageiros, o que exigia mais do profissional.

PAPEL

A partir do momento em que o passageiro entra no avião, a sua segurança e conforto são de responsabilidade do comissário de bordo.

O comissário demonstrará os procedimentos de emergência adotados pela empresa, fará o serviço de bordo e cuidará dos passageiros durante toda a viagem. De fato, você terá que lidar com a rotina e o inesperado. Além disso, o comissário deverá estar preparado para trabalhar em horários incomuns. Pelas razões acima, concluí-se que a profissão de comissário de bordo requer um conjunto de características pessoais, físicas e psicológicas diferenciadas.

31/maio – Dia Mundial de Controle de Tabagismo (sem Tabaco)

Os Estados Membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) criaram o Dia Mundial sem Tabaco em 1987 para atrair a atenção do mundo sobre a epidemia do tabagismo e sobre as doenças e mortes evitáveis a ele relacionadas.

O objetivo é mobilizar os profissionais de saúde para que fortaleçam a sua participação social no controle do tabagismo.

Como formadores de opinião com forte impacto no comportamento das pessoas, os profissionais de saúde podem ser aliados muito importantes na promoção da saúde, ao adotarem na sua rotina o aconselhamento aos pacientes fumantes e não fumantes sobre os malefícios do tabagismo.

Se, além disso, os profissionais de saúde buscar motivar os fumantes a deixar de fumar, apoiando-os nesse processo de forma acolhedora e oferecendo-lhes tratamento para cessação do tabagismo, também estarão colocando o seu conhecimento e sua capacidade de persuasão a serviço da redução do consumo do tabaco na sociedade. 

O controle do tabaco enfrenta importante resistência por parte da indústria do fumo que desafia e procura minar as políticas e as leis de proteção à saúde da população por meio de lobby e outros tipos de estratégias. Os profissionais de saúde, quer como indivíduos, quer como associação de classe, têm o dever de denunciar essas estratégias e cobrar das autoridades a adoção de políticas que beneficiem a saúde e a qualidade de vida da população.

O envolvimento de organizações de saúde e de seus profissionais para o controle do tabagismo é essencial e indispensável.

Profissional de Saúde

A escolha do tema “A Saúde no Controle do Tabaco” pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para as comemorações do Dia Mundial sem Tabaco tem como finalidade envolver os profissionais de saúde na prevenção da iniciação ao tabagismo, na promoção da cessação de fumar e na orientação do paciente quanto aos malefícios causados à saúde pelo cigarro. A OMS espera atingir com isto maior controle social da epidemia tabagística. Afinal, o profissional de saúde tem credibilidade como formador de opinião e exerce influência nas políticas de saúde pela proximidade com a população.

Estudos mostram que o aconselhamento – mesmo que breve - do fumante, transmitindo informações sobre os perigos ocasionados pelo cigarro à saúde e sobre a importância de deixar de fumar, é um método com ótima relação custo-benefício na redução da prevalência de tabagistas e da carga de doenças e mortes tabaco-relacionado. Além disso, os profissionais de saúde deveriam servir como exemplo, deixando de fumar e promovendo ambientes livres da poluição tabagística ambiental, seja no local de trabalho, em casa ou em qualquer ambiente público.

Outra meta importante é a introdução do controle do tabaco na agenda pública de saúde nos níveis local, regional, nacional e mundial. Por essa razão, o INCA está organizando para o Dia Mundial sem Tabaco uma mobilização das organizações de saúde das mais diversas categorias (conselhos, instituições de saúde, associações etc.), para que se articulem e assinem, com seus associados, a moção de apoio ao controle do tabagismo, através da adesão ao Código de Práticas.

NOÇÃO de Apoio às Ações de Controle do Tabagismo

O tabagismo é responsável por cerca de cinco milhões de mortes anuais no mundo, sendo 200 mil delas no Brasil. Este número excede o somatório das mortes resultantes por alcoolismo, AIDS, acidentes de trânsito, homicídios e suicídios. Além disso:

• o tabagismo é uma doença crônica causada pela dependência do tabaco, segundo a Classificação Internacional de Doenças, da Organização Mundial de Saúde (OMS);
• os produtos derivados do tabaco, especialmente os cigarros, são construídos para criar e manter dependência química entre seus consumidores;
• a ciência demonstrou de forma inequívoca que o tabagismo e a exposição passiva à fumaça do tabaco são importantes causas de adoecimento e morte; 
• se a atual tendência de consumo não for revertida, morrerão cerca de 10 milhões de pessoas por ano, a partir de 2030, sendo que 70% dessas mortes acontecerão em países em desenvolvimento;
• existe uma importante tendência de aumento da dependência entre crianças, adolescentes e mulheres; 
• a OMS considera o tabagismo como uma doença pediátrica em expansão, pois a idade média da iniciação é 15 anos e a cada ano cerca de 100.000 adolescentes começam a fumar 80% dos quais são de países em desenvolvimento; 
• a epidemia do tabagismo vem crescendo como resultado de um conjunto de fatores sociais e econômicos que transcende as fronteiras dos países e contribui para sobrecarregar os seus sistemas de saúde, agravar a pobreza e dificultar o desenvolvimento sustentável;
• os múltiplos fatores que estimulam o consumo do tabaco devem ser considerados e abordados como problema de Saúde Pública e que existem medidas multisetoriais custo- efetivas para o seu controle;
• o SUS tem gastos altos com o tratamento de doenças causadas pelo tabaco;
• a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco representa uma resposta à necessidade de implementar medidas globais e coordenadas para enfrentar a pandemia do tabagismo, abordando todos os fatores relacionados à essa expansão;
• este tratado internacional entrou em vigor em 27 de fevereiro deste ano, incorporando-se ao ordenamento jurídico de 62 países que até 15 de abril já o ratificaram e comprometeram-se a implementar suas medidas;
• no Brasil, a Convenção-Quadro foi aprovada na Câmara dos Deputados em maio de 2004 e agora precisa ser aprovada pelo Senado Federal;
• a indústria do tabaco continua buscando confundir o público e os governos sobre os danos causados pelo fumo e pela exposição passiva à fumaça do tabaco e trabalhando para bloquear as medidas importantes para o controle do tabagismo no Brasil;
• os profissionais de saúde, individualmente e por intermédio de suas Organizações, têm a responsabilidade singular de influenciar de forma substancial na redução da epidemia de tabagismo e estão em posição única de fazê-lo.

Fonte: INCA – www.inca.gov.br

31/maio – Dia Nacional Contra as Doenças Reumáticas

Pessoas que são fisicamente ativas são mais saudáveis e vivem por mais tempo, quando comparadas àquelas inativas. Isto é verdade para todos, mas especialmente para aquelas com reumatismo.

O benefício do exercício físico é bastante conhecido de todos, mas existem alguns que se mostraram extremamente importantes para os pacientes reumáticos. A artrite é uma das maiores causas de limitação da atividade física e, a inatividade pode piorar a doença, criando um círculo vicioso, que vai complicando cada vez mais o quadro, dificultando a melhora.

Muitas das pessoas que têm artrite estão “fora de forma”, são mais “fracas”, com menos flexibilidade, sentindo mais dor que o necessário, devido principalmente às “complicações” da inatividade. Dor, rigidez, fadiga e o medo de piorar, podem fazer com que o paciente reaja contra o exercício. No entanto, para o reumático, um programa de exercício apropriado é extremamente importante e saudável.

QUE TIPOS DE EXERCÍCIO SÃO ÚTEIS E SEGUROS?

Trabalhos mostram que muitas pessoas com artrite podem participar seguramente de programas de exercício regulares, procurando alcançar uma melhor condição aeróbica, aumento da força muscular, da resistência e flexibilidade, facilitando tarefas do dia a dia, como caminhar, se abaixar, cuidar dos afazeres domésticos. Há três tipos principais de exercícios, cada com um papel na melhora da saúde, aptidão e, reduzindo a incapacidade e a dor relacionada à patologia.

Alongamentos: são exercícios suaves, que praticados diariamente, promovem uma melhora da qualidade muscular, aumento da flexibilidade e, se feito corretamente, reduzem as lesões provocadas pelo esforço do dia a dia. São a base de qualquer programa de reabilitação.

Condicionamento Muscular (força e resistência): estes são mais vigorosos que o anterior e, normalmente executado em dias alternados. Eles são indicados para um aumento da quantidade e qualidade do músculo, trabalhando com cargas e resistências crescentes. Exige controle estrito de um técnico especializado, como um professor de educação física, além do médico, é claro.

Condicionamento Aeróbico: estes incluem atividades que usam os músculos do corpo de modo rítmico e repetitivo, melhorando coração, pulmão e função muscular. Também é o tipo de exercício que tem benefícios para o controle do peso, humor e saúde geral. Exemplos deste tipo de exercícios são: caminhar, dançar, natação, hidroginástica ou ginástica aeróbica (sempre de baixo impacto), andar de bicicleta, etc.

Você sabia? Um método grosseiro de analisar se seu ritmo no exercício está correto é o de falar enquanto caminha, por exemplo. Isto não poderá provocar falta de ar. Não esqueça que é fundamental ir ao médico antes de iniciar qualquer tipo de exercício, somente ele poderá afirmar qual o melhor para o seu caso e, o ritmo indicado. As recomendações atuais para atividade uma atividade física indicam que 30 minutos de atividade aeróbia, moderada, 05 vezes na semana, são suficientes para manutenção de um estado saudável. Alguns trabalhos demonstram que para pacientes reumáticos este período pode ser divido em 03 de 10 minutos com o mesmo benefício.

COMO ESCOLHER O MELHOR PROGRAMA DE EXERCÍCIO?

Um programa de exercício para uma pessoa com artrite inclui alongamento, fortalecimento muscular e atividades aeróbicas. O conteúdo e a progressão deste programa dependem de necessidades individuais e das incapacidades existentes. Os programas de exercícios de maior funcionamento serão aqueles onde a relação do reumatologista X paciente é mais intensa, pois a confiança é primordial para quebra das barreiras do medo da dor.

Fonte: www.reumatologia.com.br

Para quase todos, ao se falar em reumatismo, a referência encontrada é um estado de dificuldades típicas dos idosos. Esta idéia é tão difundida quanto falsa: as doenças reumáticas não são exclusividade de uma determinada faixa etária e abrangem um número muito grande de afecções, com causas muito diversificadas.

O termo reumatismo, a rigor, não trata de uma doença em particular, mas de um grande número delas, todas atuantes no sistema músculo-esquelético. Este é o sistema que dá a sustentação (ossos) e mobilidade (músculos) ao nosso corpo. Sua estrutura é muito complexa, pois é composto por mais de 230 ossos e cerca de 640 músculos, que desempenham funções variadas, como protegerem órgãos vitais (crânio e costelas), sustentar-nos na posição ereta e permitir atos como andar, pegar, pular etc. Ao movimentarem-se os ossos e os músculos usam as articulações que, ao mesmo tempo em que os prendem na posição correta, permitem que executem os movimentos mais variados.

Cada articulação de nosso corpo, além de ossos e músculos, tem outros componentes de grande importância, como as cartilagens (que funcionam como amortecedores, não deixando que os ossos se atritem e desgastem); os tendões (que ligam os músculos aos ossos); os ligamentos (que mantêm o conjunto no lugar); as bainhas musculares (que cobrem tendões e músculos e evitam o atrito ao se movimentarem); e as bursas (bolsas de líquido que ajudam a proteção e estabilização de algumas articulações). Cada um destes elementos desempenha uma função e o bom funcionamento do conjunto depende de todos.

O nosso sistema de sustentação e movimento é um fascinante produto de milhões de anos de evolução dos seres vivos, desde as suas formas mais simples até a complexidade e variedade atuais. Sob o ponto de vista de sua eficiência, é o mecanismo perfeito para as atividades e necessidades humanas, realizando seu trabalho com gasto mínimo de energia. E mesmo a realização de movimentos simples, como abrir e fechar a mão implica a atividade de dezenas de ossos, músculos, cartilagens, tendões e ligamentos trabalhando coordenados, de forma quase automática.

As doenças reumáticas são inflamações (crônicas ou não) em um ou mais componentes de uma articulação, gerando dores e incapacidade temporária ou permanente para sua movimentação adequada.

A inflamação é uma reação benéfica ao organismo — na qual este busca se proteger de uma agressão qualquer, seja de bactéria, vírus ou traumatismo —, que (em média) em sete dias recupera as funções normais. Esta reação benéfica se torna um problema quando não há possibilidade de controle do agente inflamatório ou quando há um desequilíbrio no sistema imunológico, tornando-a impossível de ser controlada pelos medicamentos atuais.

Existem mais de 100 tipos diferentes de doenças que podem ser classificadas como reumáticas. Estas doenças podem atacar pessoas em qualquer idade.

Os tipos mais comuns de reumatismo, no Brasil, são a artrite, a artrose, a tendinite, a gota, as dores na coluna e a osteoporose.

As doenças reumáticas são basicamente inflamatórias, mas a doença considerada reumática mais complicada é de caráter degenerativo e se chama osteo-artrose, uma degeneração das cartilagens que existem nas articulações e evitam o contato direto entre os ossos em movimento.

A osteoporose, também, é uma doença importante, e apresenta a redução de massa óssea, resultante da perda de cálcio em algumas mulheres, após a menopausa.

No Brasil existem cerca de 15 milhões de pessoas sofrendo de algum tipo de doença reumática, principalmente a artrose e o reumatismo das partes moles.

A artrose ou reumatismo degenerativo é mais comum nas pessoas com mais de 50 anos, mas pode surgir em jovens devido à obesidade ou a atividades profissionais. Sua principal característica é a degeneração das cartilagens, provocando dor e enrijecimento das articulações.

O reumatismo nas partes moles atinge músculos e tendões e é mais comum em pessoas adultas. Em geral, resulta de traumas provocados por esforços excessivos ou repetitivos.

As doenças reumáticas são um grande problema de saúde pública no Brasil. São a segunda maior causa de afastamento temporário do trabalho e a terceira causa de aposentadorias precoces por invalidez, perdendo apenas para as doenças cardíacas e mentais; isto, porque apenas um pequeno número de doenças reumáticas pode ser curado, como a tendo-sinovite, provocada por esforço repetitivo, a qual regride na medida em que a pessoa deixa de fazer a atividade que a provocou.

No entanto, em sua grande maioria, as doenças reumáticas podem ser controladas, permitindo uma vida normal, excetuando-se uma minoria que leva a deformidades, pois podem atingir a coluna, enrijecendo-a, provocando paralisias e redução da capacidade de trabalho.

As doenças reumáticas não apenas podem incapacitar para o trabalho, como podem piorar muito a qualidade de vida de seus portadores, provocando dores e dificuldades nas tarefas domésticas e nas práticas esportivas.

O QUE ESTÁ EM DISCUSSÃO

Evitar o surgimento de doenças reumáticas implica adquirir — e quanto mais cedo melhor — a consciência de que, por mais fantástico que seja o desempenho de nosso sistema músculo-esquelético, ele se desenvolveu dentro de condições ambientais diversas daquelas em que o homem urbano se encontra.

As cidades surgiram há não mais de cinco mil anos, e nossa formação corporal teve (pelo menos) um milhão de anos de desenvolvimento prévio. O homem primitivo caminhava e se exercitava naturalmente na sua busca de alimento e proteção contra os predadores, e toda nossa conformação corporal está adaptado a este exercitar constante da musculatura.

As condições vigentes nas cidades, atualmente, com seu sistema de transportes e formas de trabalho sedentárias, exigem pouco ou nenhum exercício corporal no dia-a-dia de seus habitantes. Isto implica a necessidade de exercícios corporais e atenção constante no processo de trabalho, evitando posturas inadequadas ou esforços excessivos ou repetitivos.

Algumas dicas simples: caminhar utilizando o calçado adequado é o melhor exercício para prevenir os diversos tipos de doenças reumáticas; para quem trabalha sentado: manter uma postura correta e, de tempos em tempos, fazer relaxamento muscular e exercícios de alongamento; nas atividades que implicam esforços repetitivos, relaxar e alongar os músculos a intervalos regulares; evitar esforços excessivos e, ao levantar pesos, manter a coluna ereta.

O descanso também é importante, pois ao dormir recuperamos a energia despendida e relaxamos o conjunto da musculatura. Por isso, é recomendável não usar colchões muito moles e travesseiros muito baixos ou altos demais, o que pode provocar vários problemas de coluna.

Nas doenças reumáticas, o diagnóstico precoce é de extrema importância. É necessário ficar atento e, ao notar qualquer inchaço e/ou dores em articulações ou coluna, procurar os serviços de saúde. Muitos casos, mesmo aqueles considerados dos mais graves, podem ser curados ou controlados se tratados desde o início.

Estes cuidados com o corpo (exercícios regulares, boa postura ao trabalhar, boas condições de descanso) são suficientes para prevenir a quase totalidade das doenças reumáticas, e não somente elas, pois são cuidados que, aliados a uma alimentação adequada, garantem boa saúde ao longo de toda a vida.

Fonte: www.fozdoiguacu.pr.gov.br

Existem centenas de doenças reumáticas que ocorrem mais freqüentemente em adultos, mas que podem também aparecer em crianças. A maioria das doenças reumáticas envolve principalmente as articulações, tendões, músculos ou ossos, e são acompanhadas de dores. Há doenças reumáticas que são provocadas por inflamação dos vasos (vasculites) e pode haver formas de reumatismo sem dor.

Um grande número de doentes reumáticos não tem doença grave (ex. a maioria dos doentes com osteoartrose) e podem ser seguidos apenas pelo seu médico de família.

Há doenças, (ex. fibromialgia) que embora não sejam graves exigem uma equipa multidisciplinar treinada (reumatologista, fisiatra, técnicos de medicina física e de reabilitação, nutricionista, psicólogos, etc.), para que o seu tratamento seja eficaz. O seu diagnóstico nem sempre é fácil, pois pode acompanhar outras doenças mais graves, ou mesmo porque o quadro clínico de outras doenças se pode assemelhar-se ao da fibromialgia.

As conectivites, cujos exemplos mais conhecidos são a artrite reumatóide e o lúpus eritematoso sistêmico, se não forem tratadas corretamente podem levar a complicações sistêmicas graves e grandes incapacidades. Se diagnosticadas e tratadas o mais cedo possível pelo reumatologista e com os medicamentos disponíveis hoje em dia é possível que os doentes exerçam as suas atividades da vida diária e uma vida perto do normal. Da mesma forma, qualquer artrite inicial deve ser enviada com a máxima rapidez ao reumatologista, para que o diagnóstico e o tratamento adequados sejam efetuados nos primeiros meses da doença. É importante que tenhamos sempre presente que o reumatologista serve mais para evitar a incapacidade dos doentes do que para efetuar os relatórios com que o doente se pode reformar.

Há doenças reumáticas extremamente graves (ex. vasculites) que exigem um tratamento urgente por vezes com internamento hospitalar, pois poderá estar em causa um envolvimento de órgão (ex. cérebro ou rim) ou mesmo a própria vida. Felizmente que são muito raras e se tratadas corretamente poderão ter um bom prognóstico.

É importante salientar que mesmo nos doentes reumáticos com grandes incapacidades e deficiências, resultado de um tratamento tardio ou não resposta à terapêutica, é sempre possível com uma equipa multidisciplinar e cuidados integrados de saúde melhorar significativamente a qualidade de vida destes doentes.

Doenças Reumáticas:

              

Quem deve tratá-las?

              

Osteoartrose

              

Médico de família, reumatologista, ortopedista (cirurgia)

              

Fibromialgia

              

Equipe multidisciplinar liderada pelo reumatologista

              

Lombalgia

              

Médico de família, reumatologista

              

Tendinites

              

Médico de família; às vezes reumatologista, fisiatra

              

Artrite reumatóide

              

Logo desde o início pelo reumatologista

              

Artrites iniciais

              

Logo desde o início pelo reumatologista

              

Lúpus Eritematoso Sistémico

              

Reumatologista, medicina interna

              

Sindroma de Sjögren

              

Reumatologista, oftalmologista

              

Vasculites (ex. D. de Behçet)

              

Reumatologista urgente, (outras especialidades às vezes)

              

Espondilite Anquilosante

              

Reumatologista, fisiatra

              

Artrite com infecção

              

Reumatologista, infectologista, ortopedia

              

Doenças reumáticas da criança

              

Reumatologista pediátrico, pediatra

              

Doenças ósseas (osteoporose)

              

Reumatologista, médico de família, ginecologista, endocrinologista

              

Doenças ósseas (D. de Paget)

              

Reumatologista

              

Gota úrica, condrocalcinose

              

Reumatologista

              

Fonte: www.ipr.pt

As doenças reumáticas são, nos países desenvolvidos, o grupo de enfermidades mais freqüente no ser humano. A incapacidade funcional e laboral que geram tem um forte impacto económico-social.

O que são doenças reumáticas?

São doenças e alterações funcionais do sistema musculoesquelético de causa não traumática.

Há mais de uma centena de doenças reumáticas, cada qual com vários subtipos, onde se incluem as doenças inflamatórias do sistema musculoesquelético, do tecido conjuntivo e dos vasos, as doenças degenerativas das articulações periféricas e da coluna vertebral, as doenças metabólicas ósseas e articulares, as alterações dos tecidos moles periarticulares e as doenças de outros órgãos e/ou sistemas relacionadas com as anteriores.

As doenças reumáticas podem ser agudas, recorrentes ou crônicas e atingem pessoas de todas as idades. As mulheres, sobretudo a partir dos 65 anos, são quem mais sofre com as doenças reumáticas.

Como se manifestam?

As formas mais comuns de manifestação das doenças reumáticas são a dor, a tumefação e a limitação da mobilidade.

Quais são as principais doenças reumáticas?

  • Osteoartrose
  • Raquialgias (dores na coluna vertebral)
  • Doenças reumáticas periarticulares, incluindo as lesões musculoesqueléticas ligadas ao trabalho
  • Osteoporose
  • Fibromialgia
  • Artropatias microcristalinas
  • Artrite reumatóide
  • Espondilartropatias
  • Doenças reumáticas sistêmicas
  • Artrites idiopáticas (com causa desconhecida) juvenis.
  • Todas estas doenças constam do Programa Nacional Contra as Doenças Reumáticas – Circular Normativa n.º 12/DGCG de 02.07.2004 – Adobe Acrobat – 649 Kb.

Quais são os fatores de risco das doenças reumáticas?

Cada doença tem fatores de risco específicos. Há algumas patologias relacionadas com a prática de atividade laboral, de desporto e mesmo de lazer.

Alguns fatores de risco são comuns:

  • Idade
  • Obesidade
  • Tabagismo
  • Ingestão de bebidas alcoólicas em excesso
  • Ingestão de fármacos.

Como se tratam as doenças reumáticas?

Os tratamentos apresentam terapêuticas diversificadas e, freqüentemente, visam reduzir a dor e a incapacidade e melhorar o bem-estar e a qualidade de vida do doente.

Fonte: www.min-saude.pt

Nenhum comentário:

Postar um comentário