quarta-feira, 22 de abril de 2009

25/Maio

25/maio – Dia da Costureira

Olha, mas que bonito...

Inventaram um dia pra gente, as costureiras!

Todo mundo tem seu dia, mesmo que durante o ano todo "comeu" pó de malha, ou jeans, ou outro tecido.

Mesmo que cortou o dedo na hora em que ía cortar o fio.

Que deixou a peça trancada na máquina e com força e muita força mesmo, arrancou e rasgou.

Mesmo que trabalhou o dia todo e percebeu só no final do dia que estava tudo errado, ou havia tonalidades, ou misturou o tamanho, ou pregou algum detalhe no lugar incerto.

E aquele dia de estresse, que a máquina insiste em atazanar a vida da costureira?

Com o ponto aberto, ou o ponto arrebentando, ou quebrando a agulha direto, arrebentando a linha. Isso quando não acontece bem no dia em que tem hora marcada para entregar o serviço.

Aliás, quando tem hora marcada, quase sempre, mas sabe aquele dia que ficam "em cima" da costureira mesmo: "o serviço tem que sair tal hora",sabe o que acontece?

"ACABA A LUZ"!

É.

É assim que é. É um desafio a cada serviço.

A cada um é aprender algo mais. Como fazer melhor, com qualidade melhor e com produção rápida.

Ser costureira é ouvir aquele barulho infernal, que no decorrer da carreira já mais parece uma canção.

Uma costureira muitas vezes é mãe, esposa, irmã, com todos os problemas que qualquer um tem.

Uma costureira também pode ser uma estudante, assim como eu.

Uma costureira pode ser sonhadora, batalhadora, como minha mãe.

E eu me orgulho muito de toda a sua história, de toda a sua garra, de uma "mocinha da roça", passando por "diarista", tornar-se costureira de fábrica e depois de sua própria e pequenina facção, e com isso sustenta um sonho não só dela, mas os meus.

Hoje sou uma estudante universitária, e quantos além de mim têm uma mãe costureira.

Uma costureira que batalhou dia após dia dando o melhor de si para alimentar um presente cheio de expectativas de um futuro melhor, deixando no passado uma história de coragem, persistência, dedicação.

Obrigada a todas as costureiras e Parabéns pelo seu dia.

Já que também temos um dia.

Só precisamos de um salário digno!

 25/maio – Dia da Indústria

A indústria é um espaço de produção. Entre os setores da economia, representa o setor secundário - o primário corresponde à agricultura e o terciário, ao comércio e aos serviços.

É difícil definir um termo usado tão amplamente em nossa sociedade: fala-se da indústria agrícola, quando nos referimos ainda ao setor primário, e ainda outras acepções mais figuradas, que se referem a algo produzido em larga escala - afinal, esta é a contribuição da indústria na nossa história. Deste modo, fala-se da indústria do crime e da indústria da fome, quando o assunto são os produtos destas condições. E tem ainda a indústria cultural - já ouviu falar dela? Refere-se à reprodução em massa de produtos culturais, possibilitada pelos meios de comunicação. Mas isto é uma outra história, bem interessante por sinal. Vamos ficar, por enquanto, com as indústrias no sentido literal. São estas as comemoradas no Brasil hoje!

As indústrias podem ser de vários tipos. A denominação mais comum é a deindústria manufatora, que modifica os produtos naturais através de trabalho manufatureiro ou mecânico. As indústrias de base, por sua vez, são aquelas que servem de base a outras indústrias, fornecendo matéria-prima e máquinas. Já as indústrias de ponta são responsáveis pela montagem final de um conjunto de peças provenientes de outras indústrias. Alguns setores da produção industrialsão voltados para a extração de produtos da terra ou do mar: são as indústrias extrativas. Aqueles voltados para a exploração das jazidas, minas, pedreiras, afloramentos fazem parte da indústria mineral. Quando se explora o campo e outros produtos da terra, fala-se então da indústria vegetal.

INDÚSTRIA BRASILEIRA

história das indústrias brasileiras é bastante recente quando comparada à de outros países, principalmente os que viveram a Revolução Industrial no século XIX. Por isto, a maior parte das realizações industriais do nosso país se referem a instalação, manutenção, consolidação e integração do parque industrial.

Só recentemente, na década de 90, que o Brasil começou a adotar uma política de competitividade. A produção de petróleo, por exemplo, praticamente triplicou em 1994, impulsionada pela crise de petróleo da década de 70. Também na década de 90 a indústria automotiva foi modernizada e cresceu significativamente. Entre 1990 e 1997, o Brasil passou a ocupar oitavo lugar na classificação mundial de produção de automóveis - antes era o décimo colocado.

A indústria aeronáutica demorou a 'decolar' no Brasil. Somente há cerca de 20 anos é que a produção de aeronaves brasileira ganhou força, mas valeu a pena: hoje, a Embraer é a quarta maior empresa produtora de jatos regionais do mundo; a indústria aeronáutica brasileira é a sexta maior do mundo. O "Tucano", avião militar, é usado em mais de 14 Forças Aéreas no mundo, por exemplo.

Até mesmo no espaço há a marca da indústria brasileira. Em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e com o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE), foram desenvolvidos programas de construção de satélites, inclusive com a colaboração da Nasa. O CBERS, por exemplo, foi o primeiro satélite de sensoriamento remoto brasileiro, produzido junto com a China e lançado em outubro de 1999.

A indústria de informática, principalmente de hardware, não pára de crescer, gerando grandes receitas para o país e diminuindo a necessidade de importações. Os estados de São Paulo e do Amazonas são os principais representantes. O primeiro é responsável pela maior parte da tecnologia de informação de que dispomos no Brasil.

UM PROGRAMA LEGAL PARA O MEIO AMBIENTE

Que as indústrias são responsáveis por grande parte da poluição do planeta não há dúvidas. Porém, muitas já estão tomando providências para racionalizar o uso de matérias-primas, água e energia e também reduzir o impacto ambiental causado pela emissão de gases e resíduos.

Um exemplo é o programa do Núcleo de Produção Mais Limpa, uma parceria entre a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), a Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado do Rio de Janeiro, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o Sebrae/RJ e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável. O Núcleo promove informação (através de seminários, workshops, periódicos), treinamento e capacitação de profissionais e prestação de serviços para implementação de técnicas de produção mais limpa nos processos produtivos.

E não é só o meio ambiente que sai ganhando: a técnica de produção implementada pelo Núcleo reduz o consumo de energia em 25% e o de água em 30%, o que reduz também os custos.

Este é apenas um exemplo do que pode ser feito em uma indústria para colaborar com o meio ambiente. Você também pode tentar descobrir, nas indústrias perto de você, o que está sendo feito em outras cidades e estados.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

A antiga economia feudal, que durante séculos esteve nas mãos da nobreza, foi suplantada pela economia mercantilista - exercida pela burguesia -, baseada no comércio e na exploração de colônias.

Em meados do século XVII, a Inglaterra dominava o comércio mundial e o tráfego de mercadorias existente entre as colônias. Esse poderio econômico, aliado às grandes reservas de carvão encontradas em seu território, criou o ambiente favorável para a Revolução Industrial. Além disso, a burguesia iniciou um processo de ocupação das terras dos camponeses, que foi denominado "cercamento" fato que gerou êxodo rural e acúmulo de mão-de-obra nas cidades. As terras, por sua vez, foram ocupadas por rebanhos de ovelhas, que forneciam lã para a recente indústria têxtil. Assim, o cenário econômico, antes predominantemente agrário, passou a ser urbano e industrial.

Esse processo beneficiou sobremaneira a Inglaterra, que tinha à sua disposição um imenso mercado externo, principalmente nas colônias da África e da América, para as quais poderia escoar sua produção. Como moeda de troca, recebia o ouro e as riquezas obtidas de seus "clientes", entre eles Portugal, que explorava a colônia do Brasil.

O início dessas atividades industriais foi uma combinação de fatores econômicos, políticos e científicos. Assim, esse ambiente era complementado pelo desenvolvimento tecnológico que o mundo alcançava. Inventos e avanços - como a produção de ferro com carvão de coque, a máquina a vapor, a fiandeira mecânica e o tear mecânico - causaram uma revolução na produção de bens. O advento da indústria deu-se com a mecanização e automação dos antigos processos de manufatura.

No Brasil, a instalação das indústrias teve grande incentivo com a decadência da economia cafeeira. Com a queda do preço do café no mercado internacional, muitos cafeicultores faliram, e seus ex-empregados rumaram às cidades. Essa mão-de-obra excedente passou a ser utilizada nas indústrias que começavam a ser instaladas no Brasil, onde a antiga sociedade agrária começou também a ser substituída pela sociedade industrial.

Esse novo sistema econômico acabou por transformar as relações na sociedade, criando duas novas classes sociais: a dos empresários, ou capitalistas - proprietários do capital e dos meios de produção - e a dos operários, cujas posses eram apenas sua força de trabalho, fornecida vendi aos empresários em troca de remuneração. Esse sistema funciona praticamente do mesmo modo até hoje. Contudo, as relações trabalhistas têm mudados em função do bem-estar do proletariado. Jornada de trabalho de 8 horas, férias remuneradas, licença-maternidade, entre outras, foram conquistas dessa classe que é, verdadeiramente, a responsável pelo crescimento da economia.

Fonte: www.paulinas.org.br

Várias empresas comemoram o dia da indústria com eventos reunindo todos os seus funcionários. Aproveitam a oportunidade para homenagear e premiar profissionais!

As indústrias começaram a surgir com a revolução industrial. Mas é que é isto afinal? A revolução industrial se deu a partir do invento da máquina a vapor, que permitiu a mecanização dos meios de produção. Vamos dar um exemplo, as tecelãs que fabricavam de forma artesanal tecidos, começaram a fazer uso de máquinas para a produção do mesmo.

Com isto, a quantidade e velocidade de produção cresceram muito, e assim, a produção que antes era artesanal, personalizada e em baixa quantidade, passou a ser padronizada e produzida em grandes quantidades. Isto permitiu comercialização de produtos não só na cidade onde era produzido, mas para outras cidades, países e até para outros continentes!

Atualmente existe uma quantidade enorme de indústrias. Elas são divididas em categorias, as principais são:

Indústrias de bens de produção ou de base

São indústrias que transformam a matéria-prima bruta em matéria-prima para outras indústrias como, por exemplo, as indústrias siderúrgicas, que transformam o minério de ferro em aço, que por sua vez é utilizado em diversas indústrias.

Indústrias de bens de capital ou bens intermediários

São indústrias que produzem máquinas, ferramentas e instrumentos para outras indústrias.

Indústrias de bens de consumo

São aquelas que produzem produtos para o consumo final da população. Os bens de consumos são divididos em dois:

Bens de Consumo Duráveis

Indústrias de alimentos, vestuário, bebidas, impressos.

Bens de Consumo Não-duráveis

Indústrias de eletrodomésticos, móveis, automóveis, informática.

Fonte: bp2.blogger.com

25/maio – Dia do Massagista

O termo massagem vem do francês massage, palavra inspirada em massa - a massa do pão - e nos movimentos feitos com as mãos pelos padeiros na sua confecção. A massagem ficou famosa na Europa no século XIX, vinda da Suécia onde o esgrimista Per Henrik Ling criou o Real Instituto de Ginástica, para desenvolver técnicas de tratamento para problemas músculo-esquelético. Nesse instituto foi criada a massagem sueca, que depois se popularizou no resto do continente europeu.

Mas a massagem já era conhecida na Europa, desde a antiguidade, só que não contava com uma sistematização, um nome, e a organização de publicações, como no trabalho realizado Ling. Médicos da Roma e da Grécia antigas, como Hipócrates - o pai da medicina - e Galeno usavam a massagem como uma de suas armas terapêuticas. Há indicativos que a massagem é mais antiga ainda, tendo sido usada por médicos chineses e indianos desde tempos imemoriáveis. Hoje em dia escolas orientais, como o Shiatsu, a Tui-Na e a massagem ayurveda, são as correntes mais fortes de massagem que existem no mundo em termos de fama, aceitação e número de praticantes.

Na visão simplista, a massagem tem utilidade apenas para problemas musculares. Contudo, o que os estudos têm demonstrado é que ela tem um potencial muito mais amplo de benefícios à saúde. Ela reduz a ansiedade e pode minimizar o humor depressivo. Por isso surgiram trabalhos clínicos demonstrando benefícios da massagem em insônia, depressão e ansiedade. Até em enfermidades psiquiátricas mais complicadas, como anorexia nervosa e transtorno obsessivo-compulsivo, existem resultados sugerindo um efeito significativo.

A massagem também possui capacidade de reduzir a dor, e tem sido indicada na dor crônica da fibromialgia, lombalgia, cervicalgia e enfermidades reumáticas. Juntando todas as ações da massagem citadas aqui (reduzir a ansiedade, relaxar a musculatura e combater a dor) temos aí um excelente recurso para os casos de estresse.

A massagem ainda ajuda na circulação periférica, em especial para auxiliar a remoção de fluidos pelo *sistema linfático. Por isso tem sido indicada em casos de edema, em especial, causados pela remoção cirúrgica de **gânglios linfáticos. A massagem pode ser empregada ainda em constipação intestinal (intestino preso) para estimular os ***movimentos peristálticos e com isso ajudar a recuperar o ritmo intestinal.

Seus benefícios não se restringem aos adultos e alcançam os extremos da vida. Em crianças muito pequenas ela representa um estímulo que melhora a imunidade e o desenvolvimento do sistema nervoso. Por isso vários trabalhos com recém-nascidos, em especial em populações com baixo nível social, mostram que a massagem acalma, melhoram o sono, aumenta a velocidade de ****ganho ponderal e até reduz a mortalidade por doenças em geral. Crianças com autismo têm se mostrado sensíveis a massagem, que pode reduzir alguns de seus sintomas. Nos idosos ela ajuda a resolver problemas como dor, ansiedade, edemas nas pernas e depressão.

Pesquisadores investiram também em descobrir como a massagem funciona. Quando massageamos a pele produzimos estimulações nervosas que explicam a maior parte de suas ações. Parte desses estímulos, por uma ação reflexa direta na medula espinhal, causa redução do tônus muscular, o que gera um bem-estar com relaxamento. Esses mesmos estímulos vão causar um bloqueio na condução nervosa das fibras de dor, num mecanismo conhecido como "portão medular da dor" e com isso há um alívio de sensação dolorosa. Os estímulos que chegam ao cérebro causam uma redução da reação de estresse, que se traduz por uma redução do cortisol (hormônio da supra-renal) e uma elevação da serotonina no cérebro - o que dá sensação de calma e bem-estar. Com isso há redução da ansiedade e melhora da qualidade do sono. Foi detectada ainda uma melhora na imunidade de pacientes com câncer que receberam massagem, que pode ser explicada por uma redução do estresse causado por esse diagnóstico. Mas as indicações de massagem em câncer devem ser feitas por um especialista. Os estímulos da massagem, por fim, atuam diretamente sobre os tecidos e pode ser usado para impulsionar os fluidos nos vasos linfáticos, o que explica a sua ação no*****edema linfático.

Sistema linfático - Sistema de canais e de ductos (os vasos linfáticos), distribuídos em todo corpo, que conduzem a linfa, um líquido transparente e semelhante a água que se forma nos tecidos do organismo humano. Ele faz parte do sistema imunológico do corpo, por isso desempenha papel importante nas defesas contra infecções

Gânglios linfáticos - São estruturas de forma ovalada, em geral do tamanho de uma grão de arroz que se situam nas regiões de convergência de vasos linfáticos, onde funcionam como filtros, onde elementos estranhos ao organismo podem se identificados e destruídos. Por isso são órgãos que fazem parte do sistema imunológico do organismo humano, podem produzir produzem anticorpos ou englobar bactérias.

Movimentos peristálticos - É movimentos involuntários que empurram o alimento (também denominado bolo alimentar, quimo ou quilo, de acordo com a fase da digestão) ao longo do canal alimentar, para que a digestão se processe de forma fisiológica (normal) e os resíduos sejam eliminados na forma de fezes.

Ganho ponderal - ganho de peso

Edema linfático - É o edema (inchação) que se forma por acúmulo de linfa, em geral secundário a um mau funcionamento dos vasos linfáticos.

 25/maio – Dia do Trabalhador Rural

mão-de-obra no campo, atualmente, é um item muito complicado na atividade agropastoril. Embora não haja escassez de oferta, falta qualificação. Mas, o que realmente espanta são as relações de trabalho, amparadas por uma legislação anacrônica. É amplamente sabido que o êxodo rural é fruto dessa legislação. A partir da década de 60, houve um grande avanço na área dos direitos sociais.

Essas conquistas geraram um desequilíbrio nas relações de trabalho entre patrões e empregados, o que acabou prejudicando os trabalhadores e expulsando-os do campo. O resultado desse fenômeno foi o inchaço das grandes cidades, a ampliação das favelas e o aumento da violência urbana. Sem qualificação profissional para o trabalho urbano, grandes contingentes desses trabalhadores voltaram a prestar serviços eventuais e temporários no campo, como diaristas.

Nasceu aí a figura do bóia-fria. Sem contar com qualquer tipo de segurança, ele foi duplamente vitimado. Primeiro, pelas condições degradantes de trabalho. Segundo, pela exploração do proprietário que intermediava o seu trabalho. Para combater esse estado de coisas, em 1994 foi editada a Lei n º 8.949, que possibilitou a criação de cooperativas de trabalho dentro da legislação específica já existente.

Organizados em torno da cooperativa, os trabalhadores passavam a ter os seus direitos trabalhistas e previdenciários garantidos sem ter vínculo empregatício com ela e com os tomadores de seus serviços. Quando essa lei foi sancionada, seu objetivo era pôr fim aos conflitos trabalhistas no campo e resolver os problemas dos bóias-frias.

Fonte: Escola Virtual

As oportunidades de emprego no campo estão cada vez mais escassas, e a realidade nas cidades não é diferente: a construção civil e demais setores não dão conta de empregar a mão-de-obra ociosa no mercado. O desemprego, que facilita a exploração de mão-de-obra barata, tem sido o problema social de maior amplitude, não só no Brasil, mas também em países mais desenvolvidos.

Visto que o trabalhador rural não tinha seus direitos assegurados, foi criada a lei no 4.214, de 2/3/1963, chamada de Estatuto do Trabalhador Rural. O Estatuto foi revogado pela lei no 5.889, de 8/6/1973, que instituiu normas reguladoras para o trabalho rural e definiu empregado e empregador rural. No artigo 2o, lê-se: "Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário".

Há milhões de trabalhadores rurais que obtêm algum tipo de remuneração no campo, dos quais pouco mais da metade são assalariados temporários. Geralmente, moram na cidade e trabalham no campo; sua jornada é incerta e varia conforme o ciclo das safras e a necessidade de mão-de-obra. São os bóias-frias. Os outros são assalariados permanentes, trabalhadores rurais com local de trabalho fixo e, em geral, mais qualificados: tratoristas e capatazes, na agricultura, e vaqueiros e inseminadores, na pecuária. Existem, também, outros trabalhadores rurais classificados como parceiros, que recebem remuneração em espécie - um percentual sobre a produção obtida.

Nas regiões Sul, Sudeste e em parte da região Centro-Oeste do Brasil, o capitalismo no campo está avançado, a agricultura é moderna e a produção agropecuária é conduzida por verdadeiras empresas rurais, que incorporam índices elevados de mecanização e tecnologia.

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nasceu das lutas concretas que os trabalhadores rurais foram desenvolvendo, de forma isolada, pela conquista da terra, no final da década de 1970. As preocupações básicas desses trabalhadores eram as típicas do mercado de trabalho capitalista: melhores salários e condições de trabalho, aposentadoria digna, transporte, saúde, fiscalização do uso de agrotóxicos, reivindicações trabalhistas mais relevantes para a maioria deles.

Os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais brasileiros, todos ligados ao MST, entre as conquistas nestes anos de luta do setor, conseguiram a melhoria no transporte, que passou de caminhão para ônibus, aquisição de ferramentas, roupas mais adequadas para reduzir os riscos de acidente de trabalho e marmita térmica. Outra conquista foi o horário de transporte, que é o tempo que o trabalhador perde na viagem da cidade até a roça. Essa hora, assim como a hora extra, é acrescida de 50%. Na área da saúde, todo trabalhador tem acesso à saúde pública básica.

Fonte: www.paulinas.org.br

 25/maio – Dia Nacional da Adoção

Em 1996, representantes dos 14 Grupos de Apoio à Adoção existentes no Brasil se reuniram em Rio Claro, interior de São Paulo, no I Encontro Nacional de Associações e Grupos de Apoio à Adoção, nos dias 24 e 25 de maio. Na ocasião, os grupos elegeram o dia 25 de maio como o Dia Nacional da Adoção. Seis anos depois, o projeto de lei foi sancionado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso. Nasceu assim, oficialmente, o DIA NACIONAL DA ADOÇÃO.

adoção é uma experiência humana que demanda de todos os envolvidos, em suas múltiplas expressões, uma abertura permanente para o debate, para o estudo, para a troca de idéias e de experiências. Os mitos precisam ser enfrentados e as verdades melhor compreendidas pelo conjunto da sociedade. Entendida como um direito da criança que perdeu a proteção de seus pais biológicos de ter uma família, a adoção é um processo que necessita de aperfeiçoamento contínuo em todas as suas etapas. Necessita, também, de uma rede de apoio permanente, a fim de que pais e filhos adotivos não se sintam sozinhos na sua experiência particular de família constituída pelos laços do afeto e não pelos laços de sangue.

O principal entrave para solucionar o problema da adoção no Brasil não está exclusivamente na demora do poder Judiciário. A maioria das pessoas cadastradas deseja uma criança sem ter problemas de saúde, da cor branca, do sexo feminino e recém nascida. A Justiça encontra dificuldade para encaixar os casos com idades acima de oito anos, do sexo masculino, morenas, mulatas ou negras, pertencente a grupo de até quatro irmãos.

Sem dúvida, a adoção de uma criança maior reserva desafios ousados e um leque de possibilidades de satisfação, desde que a família possa ter a retaguarda pedagógica na troca de experiências dentro da participação em Grupos de Apoio à Adoção. É importante lembrar que "A adoção não é a última maneira de se ter um filho, mas sim, outra forma de ser pai, de ser mãe".

Fonte: GAATA ; Uol

Dia instituído pela lei no 10.447, de 9/5/2002.

Adotar uma criança é sempre um ato de coragem, sobretudo para as mulheres, pois é preciso enfrentar o desejo da família de ter um neto que carregue suas características genéticas, o preconceito da sociedade em relação às crianças abandonadas e, principalmente, o medo irracional de tratar como filho uma criança que não se sabe "de qual família veio".

O problema mais comum relacionado à adoção, no Brasil, é o fato de a criança adotada sempre ser vista como o último recurso para pessoas incapazes de ter filhos biológicos. Por isso, elas só desejam recém-nascidos, julgando que assim podem evitar contar-lhes a verdade.

Essa atitude talvez seja uma herança do antigo Código de Menores, que exigia dos candidatos à adoção um exame de comprovação de esterilidade. Atualmente, em decorrência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criado pela lei no 8.069, de 13/7/1990, o juiz que fizer essa exigência estará cometendo constrangimento ilegal e poderá ser processado por isso. Outro avanço importante diz respeito à herança. A antiga lei que estabelecia a legitimação adotiva excluía o filho adotivo do direito de sucessão hereditária. Hoje, tanto a Constituição Federal (art.227, §6o) quanto o novo Código Civil (lei no 10.406, de 10/1/2002, art.1626) asseguram aos filhos adotados os mesmos direitos e deveres dos filhos legítimos.

Muitas pessoas alegam que não revelam a verdade para proteger a criança contra o preconceito ou para evitar contato com sua família biológica. Nada disso justifica a mentira, que pode causar efeitos danosos, muitas vezes irreversíveis, para toda a família. A revelação para a criança sobre a sua condição de adotiva deve ser feita o quanto antes e sempre da maneira mais natural possível. Os pais que não tiverem condições emocionais para fazê-lo, precisam de ajuda psicológica.

Os pais adotivos devem encarar as suas dificuldades procriativas e não sublimá-las com a adoção de uma criança. Também não podem encarar a adoção como um ato de caridade e compaixão. É preciso que a adoção seja aceita como uma possibilidade de vinculação, legal e afetiva, que não depende da gestação, mas da convivência, como acontece com os filhos biológicos.

Tanto os homens como as mulheres maiores de 21 anos de idade podem ser pais adotivos, independentemente do sexo ou do estado civil. O pretendente à adoção deve oferecer um ambiente familiar adequado e ser 16 anos mais velho do que a criança a ser adotada.

Os estrangeiros que não moram no Brasil e que desejam adotar uma criança ou adolescente brasileiro precisam de um laudo de habilitação da Comissão Estadual Judiciária de Adoção do estado em que deseja ser inscrito. Em São Paulo, esse laudo é obtido por meio da Comissão Judiciária de Adoção Internacional.

A lei brasileira proíbe adoção por parte de parentes ascendentes - avós e bisavós - ou descendentes - filhos, netos e irmãos. No entanto, tios e primos podem adotar. Os adolescentes maiores de 12 anos devem, obrigatoriamente, dar seu consentimento para serem adotados. Pessoas acima de 18 anos podem ser adotadas, mas não com direitos tão amplos quanto os concedidos pelo ECA.

Fonte: www.paulinas.org.br

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