quarta-feira, 22 de abril de 2009

11/Maio

11/maio – Dia da Integração do Telégrafo no Brasil

No Brasil, o telégrafo foi inaugurado em 11 de maio de 1852, visando, além da modernização do Brasil, à facilitação da comunicação entre o Palácio Imperial, e o Quartel do Campo, no Rio de Janeiro. Segundo o Alencar (2005) as primeiras linhas telegráficas instaladas no Brasil relacionaram-se com necessidades políticas. Alencar afirma que As primeiras linhas telegráficas do País datam de 1852, poucos anos após a introdução do telégrafo nos Estados Unidos por Samuel Morse. A instalação dessas linhas foi devida aos esforços do então Ministro da Justiça, Eusébio de Queiroz Coutinho Mattoso Câmara, com o auxílio de um proficiente e dedicado professor de física da Escola Central, Dr. Guilherme Schuch de Capanema (Alencar, 2001a). (ALENCAR, 2005, p.2)

No ano seguinte, fortalecida a necessidade de integração política, o sistema telegráfico foi ampliado, passando a constituir uma pequena rede, incluindo o quartel-general, o morro do Castelo, o quartel de permanentes e os arsenais de Guerra e da Marinha.

Assim, o Telégrafo, criado por Morse, adaptado e aprimorado por diferentes outros pesquisadores, chega ao Brasil na segunda metade do século XIX, alcançando uma maior difusão por volta de fins deste mesmo século, pela ação de Candido Mariano da Silva Rondon, considerado patrono das comunicações no Brasil. Ainda segundo a análise de Galdino e Alencar (2005), pode-se destacar como fase importante para a história do telégrafo no Brasil, bem como para a conjuntura política nacional, o uso deste meio de comunicação durante a Guerra entre Brasil e Paraguai que se desenrolou entre os anos de 1864-69.

11/maio – Dia das Comunicações Sociais

A Comunicação vem do latim communis, comum, dando idéia de comunidade. Comunicar significa participação, troca de informações, tornar comum aos outros idéias, volições e estados de espírito. O Conceito Biológico da comunicação é relacionado com a atividade sensorial e nervosa do ser humano. É através da linguagem que é exprimido o que se passa no seu sistema nervoso. A comunicação é uma atividade educativa que envolve troca de experiências entre pessoas de gerações diferentes, evitando-se assim que grupos sociais retornem ao primitivismo. Entre os que se comunicam, há uma transmissão de ensinamentos, onde se modifica a disposição mental das partes envolvidas. Pedagogicamente, é essencial que a educação faça parte de uma comunidade, para que os jovens se adaptem à vida social, sem que cometam erros do passado. Não fossem os meios de comunicação, ampliando as possibilidades de coexistência mais pacífica entre os homens, estes já estariam extintos devido às disputas pelo poder. E não menos importante que os conceitos anteriores, a comunicação atua na forma de sobrevivência social e no fundamento da existência humana

11/maio – Dia do Barbeiro e do Cabeleireiro


O barbeiro, um dos mais antigos profissionais do mundo, vem aos poucos perdendo seu espaço no mercado de trabalho para os grandes e modernos salões de beleza. Mesmo assim, ainda é possível encontrar-se, nas grandes e pequenas cidades, um bom número desses especialistas no corte e feitura de cabelos e barbas dos homens que resistem teimosamente aos novos costumes que os tempos modernos vêm implantando entre os apreciadores de novidades (na ilustração, reprodução da tela a óleo “Barbeiro da Roça”, de Paulo Ney Rego Damasceno).
Na verdade, desde a mais remota antiguidade que o uso de barbear e cortar o cabelo tornou-se habitual entre os homens. Segundo os pesquisadores, os gregos daquela época idealizavam suas divindades como figuras de rara beleza e perfeição corporal, o que eles expressavam através de alguns tipos de estátuas denominadas kouros, representando jovens do sexo masculino. Em algumas lojas de Atenas onde essas esculturas eram encontradas, foram sendo instalados espaços adequados ao tratamento de beleza, e foi assim que surgiu o salão e a profissão de barbeiro, exclusiva do sexo masculino. Os relatos a esse respeito dão conta de que os nobres e guerreiros de então usavam cabelos compridos, sustentados por faixas, correntes ou condecorações; os jovens, por sua vez, copiavam os penteados de Apolo e Arquimedes; os velhos e filósofos deixavam crescer a barba e os cabelos, como símbolo de sabedoria, enquanto os escravos apresentavam os seus cabelos curtos e lisos, não lhes sendo permitido o uso de barba nem bigodes.
Além dessa atividade que exerciam e que lhes dava o nome, os antigos barbeiros, também praticavam pequenas cirurgias, podendo sangrar e extrair dentes. Segundo as regras monacais (relativa aos monges), eles não só tonsuravam esses religiosos, mas também podiam sangrá-los. Ainda nos séculos 17 e 18, o barbeiro era considerado um verdadeiro prático no seu mister de cirurgião e sangrador, e somente mais adiante, já no século 19, é que tais práticas lhes foram proibidas, sob pena de incidirem em infrações legais no caso de continuaram o seu exercício. 
Mas o tempo foi passando, os costumes se adaptando aos modismos de cada época, e assim, aos poucos, surgiu no mercado de cuidados pessoais a figura do cabeleireiro, palavra que no vocabulário brasileiro também designava originalmente o cortador de cabelos masculinos, ou seja, o próprio barbeiro, mas que por razões ainda não explicadas satisfatoriamente passou a indicar os profissionais trabalhando em salões destinados ao público feminino. Alguns destes, por sua vez, certamente pretendendo valorizar ainda mais sua arte de arrumação capilar, adotaram a expressão francesa coiffeur para se auto-intitularem. E a moda pegou de tal forma, que é cada vez maior o número de cidadãos disputando vagas com as cidadãs, nos estabelecimentos dedicados a essa atividade reconhecidamente embelezadora.
Os antigos profissionais barbeiros têm sentido o declínio de sua clientela. Vez ou outra os órgãos de imprensa que se interessam pelo assunto publicam matérias abordando essa #morfose, revelando a opinião dos atingidos pela alteração de costumes cada vez mais perceptível. Em uma delas o entrevistado declara que os barbeiros estão com os dias contados, e justifica seu pensamento afirmando que “Essa profissão está em decadência porque antigamente existiam profissionais sérios e que aprendiam com seus pais, mas hoje em dia poucas pessoas fazem a barba no salão”. Para ele, que aprendeu o ofício com o pai, está faltando interesse da nova geração. “Hoje em dia, com quatro dias de curso, qualquer um já abre o seu salão e se torna barbeiro sem qualificação”, completa o profissional.

Cabeleireiro é aquele que corta, pinta ou faz alterações no cabelo das pessoas. Dentre as ferramentas que usa estão incluídas: tesouras, navalha, pentes, capas, máquinas de corte e acabamento.

O nome designa também o estabelecimento comercial onde trabalham as pessoas dedicadas a esta atividade

Nenhum comentário:

Postar um comentário